10 novelas de época que você vai amar

Histórias de outras épocas sempre ocuparam filmes, séries e as novelas, no caso do Brasil. Algumas dessas produções de época marcaram a televisão brasileira pelo sucesso de público, de crítica e até mesmo pelo reconhecimento internacional. Listamos 10 novelas de época que conquistaram um lugar no coração do público:

Leia também: 10 Séries de Época Que Você Precisa Assistir

A Escrava Isaura (Rede Globo,1976)

Impossível falar em novelas de época sem citar “A Escrava Isaura”. Baseada no romance homônimo de Bernardo Guimarães, conta a história de Isaura (Lucélia Santos), uma escrava de pele clara que passa a ser maltratada por Leôncio (Rubens de Falco) após o falecimento de sua protetora, que era mãe de Leôncio. A novela é extremamente importante por retratar a luta abolicionista nos últimos momentos da escravidão no Brasil. Foi sucesso nacional e internacional, sendo exibida em 104 países. Ganhou um remake em 2004, na TV Record.

Lado a Lado (Rede Globo, 2012)

Novela da Rede Globo vencedora do Emmy Internacional, conta a história de amizade de Laura (Marjorie Estiano) e Isabel (Camila Pitanga), que se conhecem no dia dos seus casamentos no início do século XX. A partir dessa amizade, a novela joga luz na vida dos ex-escravizados e na luta para sobreviver numa sociedade que buscava apagá-los. Além disso, trata com bastante delicadeza o feminismo e como ele atendia as mulheres pretas e brancas de maneira diferente.

Xica da Silva (Rede Manchete, 1996)

“Xica da Silva” talvez seja a última produção de qualidade a ir ao ar na extinta TV Manchete. A novela lançou Taís Araújo ao estrelato como a personagem-título. A trama se baseia numa mulher real, a escravizada Francisca da Silva de Oliveira, que no século XVIII conquista o coração do contratador João Fernandes de Oliveira, que lhe dá também a liberdade. O criador Walcyr Carrasco contou a história com uma boa dose de erotismo, conquistando o público e também polêmicas, do mesmo modo que a relação de Xica e João na época.

O Cravo e a Rosa (Rede Globo, 2000)

“O Cravo e a Rosa” parecia ser apenas mais uma adaptação do clássico shakespeariano “A Megera Domada”. Mas a riqueza da reconstituição dos costumes dos anos 1920 aliada ao carisma da dupla de personagens principais foi sucesso de público. Na trama, a feminista e geniosa Catarina (Adriana Esteves) aceita se casar com o caipirão Julião Petrucchio (Eduardo Moscovis), para que sua romântica e sonhadora irmã Bianca (Leandra Leal) também pudesse casar. As brigas homéricas de Catarina e Petrucchio garantem muitas risadas.

Força de Um Desejo (Rede Globo, 1999)

Pouca gente deve se lembrar dessa novela, porém, ela apresenta uma clássica história de amor impossível com um grande elenco e uma bela direção de arte. Na trama, o estudante Inácio (Fábio Assunção) se apaixona por Ester (Malu Mader), dona do bordel mais famoso da corte. Antes de voltar a fazenda da família no interior, Inácio promete se casar com ela. Mas após uma série de mentiras e desencontros, Ester acaba se casando com o pai de Inácio, Henrique (Reginaldo Faria). A novela vale muito também pelas ótimas histórias secundárias dos criadores Gilberto Braga e Alcides Nogueira.

Éramos Seis (SBT, 1994)

Foram muitas as refilmagens dessa clássica novela de 1958 criada por Ciro Bassini. Mas é difícil esquecer a versão de 1994 do SBT. A trama acompanha o cotidiano e as aventuras da família Lemos entre 1920 e 1940, partindo do ponto de vista de Dona Lola (Irene Ravache), uma mulher trabalhadora e dedicada ao lar, que luta para manter a família unida para superar as dificuldades. Vale destaque também para a versão de 2019 da Rede Globo.

Cordel Encantado (Rede Globo, 2011)

Essa é uma das histórias mais criativas da televisão brasileira. O roteiro traz um reino europeu para uma história de fantasia no cangaço brasileiro no século XIX. E a narrativa se desenvolve como uma história de cordel, tendo como ponto central o romance de Jesuíno (Cauã Raymond) e a princesa Aurora (Bianca Bin) que se chama Açucena em boa parte da trama, por não conhecer sua origem. Essas inovações da novela da Rede Globo agradaram bastante a crítica especializada.

Alma Gêmea (Rede Globo, 2005)

Se você acredita em amor eterno, essa novela é para você. O amor do botânico Rafael (Eduardo Moscovis) pela bailarina Luna (Liliana Castro) transcende as barreiras da vida após a morte trágica da amada. A alma de Luna reencarna em Serena (Priscila Fantin), uma indígena que nascia no mesmo momento da partida de Luna. Vinte anos depois, os dois se encontram após Serena deixar a aldeia para ir em busca dos sonhos e visões que tem.

Sinhá Moça (Rede Globo, 2006)

“Sinhá Moça” é mais uma novela que parte de uma história de amor para falar sobre o final do Império brasileiro. A história parte de Sinhá Moça (Débora Falabella) que defende ideais abolicionistas assim como seu amado Rodolfo (Danton Mello). Mas Sinhá Moça é filha do poderoso coronel Ferreira (Osmar Prado). A novela fala das relações políticas, escravidão, liberdade e demais problemas do Brasil de 1886. Além disso, as histórias secundárias são bem divertidas, como a paixão platônica de Ricardo (Bruno Gagliasso) pela Baronesa Cândida (Patrícia Pilar). A primeira versão da novela foi ao ar em 1986, protagonizada por Lucélia Santos, também foi um sucesso.

Êta Mundo Bom! (Rede Globo, 2016)

“Tudo o que acontece de ruim na vida da gente é pra meiorá!” é o lema que move Candinho (Sérgio Guizé), personagem principal de “Êta Mundo Bom!”. Separado da mãe no nascimento, Candinho supera diversas adversidades em sua vida sem perder o otimismo e a fé nas pessoas. Mais uma vez Walcyr Carrasco mostra seu talento como criador de séries de época, dessa vez com uma trama leve que se passa em 1940. Destaque também para o núcleo secundário do folhetim, que traz um divertido triângulo amoroso entre Mafalda (Camila Queiroz) Romeu (Kleber Toleddo) e Zé dos Porcos (Anderson Di Rizzi).

E então, você acha que faltam algumas novelas de época na nossa lista? Deixe um comentário!