O cinema do maior estilista americano chega para “estupefar” nossos olhos. Animais Noturnos é baseado no livro “Tony and Susan”, de Austin Wright e fala sobre uma galerista de arte que é assombrada pelo manuscrito do romance do seu ex-marido.
Filmado com uma impiedosa intensidade e um visual incrível, a produção veio para chocar e, de fato, só deixar na sala de cinema quem realmente quer assisti-lo. Com diversos momentos de pregar peças ao espectador, ele faz você ter que raciocinar para realmente entender a história por trás da história.
Animais Noturnos teve sua estreia no Festival de Veneza, onde foi aclamado pela crítica e ganhou o Leão de Prata. Sendo assim, conquistou seu lugar nos favoritos a temporada de prêmios. A possibilidade dele entrar para uma competição “Oscariana” é grande, principalmente por Amy Adams estar carregando um papel mais sentimental e profundo que o filme A Chegada, de Dennis Villeneuve (Que por sinal é um dos meus favoritos ao Óscar!).
Ford veio para incomodar, cutucar o leão com uma vara curta, eu diria! Talvez pelo preconceito de um fashionista virar cineasta e, não apenas um cineasta, e sim, o cara da moda que trouxe um cinema estético de qualidade. Com toques nada sutis e muita beleza, Animais Noturnos atrairá alguns muitos pré-conceitos.
É inegável que a adaptação literária veio para mudar a visão do cinema. A Universal arriscou apostar em um filme que dá um tapa na cara da sociedade e aparente, como a estreia nos EUA foi semana passada em circuito fechado, está dando certo. A resposta da bilheteria no primeiro final de semana foi promissora e isso é só uma carta branca para que Tom Ford continue seus trabalhos por Hollywood.
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