Confira os vencedores do maiores prêmios de teatro de 2018

É chegada a época das premiações! Os espetáculos que se destacaram recebem finalmente o reconhecimento que merecem – além das plateias lotadas durante as temporadas. Como todos sabem, os prêmios são dados para os destaques do ano anterior – logo, os grandes vencedores estrearam na primeira ou segunda metade de 2017 – alguns continuam em cartaz e outros não.

As edições procuram reconhecer a qualidade e alguns aparecem nas listas com recorrência como “Suassuna – O Auto do Reino do Sol” e “Tom na Fazenda”. O primeiro venceu três categorias no Shell – autor, figurino e música – e o segundo ganhou dois troféus, direção e ator na mesma premiação. Os discursos dos vencedores foram longos e memoráveis, considerando a época de protesto e de valorização das minorias que vivemos – Todos tem a necessidade de levantar a sua bandeira de alguma forma.

Alguns prêmios são mais conhecidos e tradicionais como o “Prêmio Shell” já na sua 30º edição e outros são mais novos como o “Prêmio do Humor” em sua 2ª edição. A lista de vencedores aqui se refere apenas as peças premiadas do Rio de Janeiro. Fique ligado para riscar ou adicionar da sua lista o que não pode perder!

Prêmio Cesgranrio de Teatro

 5ª  Prêmio Cesgranrio de Teatro

Melhor Figurino

Kika Lopes e Heloisa Stockler por “Suassuna – O Auto do Reino do Sol”

Melhor Cenografia

Aurora dos Campos por “Tom na Fazenda”

Melhor Iluminação

Maneco Quinderé por “Hamlet – Som e Fúria”

Melhor Ator

Armando Babaioff e Gustavo Vaz por “Tom na Fazenda”

Melhor Ator em Teatro Musical

Adrén Alves por “Suassuna – O Auto do Reino do Sol”

Categoria Especial

Roberto Guimarães pela sua atuação como programador do Teatro Oi Futuro

Melhor Atriz

Guida Vianna por “Agosto”

Melhor Atriz em Musical

Carol Fazu por “Janis”

Melhor Direção

Rodrigo Portella por “Tom na Fazenda”

Melhor Direção Musical

Chico César, Beto Lemos e Alfredo Del Penho por “Suassuna – O Auto do Reino do Sol”

Melhor Texto Nacional Inédito

Grace Passô por “Mata Teu Pai”

Melhor Espetáculo

“Suassuna – O Auto do Reino do Sol”

Prêmio Questão de Crítica

 7º Prêmio Questão de Crítica

• Balé Ralé, do Teatro de Extremos
• Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro pela produção-manifesto Carmina Burana
• Contos negreiros do Brasil
• Cristina Becker e Felipe Ribeiro pelo festival Atos de fala
• Grupo Emú pela mostra Ultrajado – uma ocupação negra
• Hamilton Vaz Pereira pela série Asdrúbal Trouxe o Trombone
• José Roberto Jardim, Tiago de Mello e BijaRi por Adeus, palhaços mortos
• Lídia Kosovski, Ricardo Kosovski e Pedro Kosovski por Tripas
• Protocolo Elefante, do Grupo Cena 11
• Tom na fazenda
• Yara de Novaes por suas atuações em Love, love, love, Justa e Uma espécie de Alasca
• Comissão julgadora: Daniel Schenker, Daniele Avila Small, Mariana Barcelos, Patrick Pessoa, Paulo Mattos, Renan Ji e Viviane da Soledade.

Prêmio do Humor

 2º Prêmio de Humor:

Texto

Jefferson Schroeder, por A Produtora e a Gaivota

Direção

Chico Pelúcio, por Pagliacci

Peça

[nome do espetáculo]

Perfomance

Jefferson Schroeder, por A Produtora e a Gaivota

Categoria Especial

Caio Scot, Junio Duarte, Carol Berres, Luísa Vianna e Tauã Delmiro, pela versão brasileira do texto e das canções de [nome do espetáculo]

Prêmio Shell de Teatro

30º Prêmio Shell de Teatro:

Autor

Braulio Tavares por “Suassuna – O auto reino do sol”

Direção

Rodrigo Portella por “Tom na Fazenda”

Ator

Gustavo Vaz por “Tom na Fazenda”

Atriz

Yara de Novaes por “Love Love Love”

Cenário

Carla Berri e Paulo de Moraes por “Hamlet”

Figurino

Kika Lopes e Heloisa Stockler por “Suassuna – O auto do reino do sol”

Iluminação

Paulo Cesar Medeiros por “O Jornal”

Música

Chico César, Beto Lemos e Alfredo Del Penho por “Suassuna – O auto do reino do sol”

Inovação

Espetáculo “Tripas” pela forma de realização entre a universidade, através dos programas de pós-graduação, e a produção teatral.

Homenagem

Hélio Eichbauer por seu trabalho ao longo de mais de 50 anos de renovação da cenografia brasileira.

Por Rayza Noiá