Garfield: Quadrinhos, TV e Cinema

13 de janeiro de 2017
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Aí vem o Garfield

19 de junho de 1978. Nessa data, foi criado o personagem cômico que representa todas as pessoas que odeiam segunda-feira e amam comida e muitas horas de sono. O gato Garfield foi criado por Jim Davis, inspirado em vários dos gatos com os quais convivia na fazenda em que cresceu e em seu avô, de quem o gato herdou o nome (James A. Garfield Davis) e a personalidade, segundo seu criador. Antes de sua maior criação, Jim Davis havia criado uma tirinha chamada Gnorm Gnat, que apresentava um inseto como personagem principal, porém, essa teve pouquíssimo sucesso. Vendo que na época haviam cachorros indo muito bem nas tirinhas, mas nenhum gato, ele criou um gato enorme, gordo e folgado, que se sentia mais o dono da casa que Jon Arbuckle, o humano.

Dando um trato no visual

Mesmo tendo feito sucesso com o público, Garfield precisava de algo mais. Uma aparência mais simpática, que despertasse nas pessoas o desejo de comprar um boneco de pelúcia, canecas, relógios e tantas outras coisas. Assim, Jim Davis decidiu dar um visual diferente para a sua criação, principalmente diminuindo o seu corpo e aumentando seus olhos. Assim, o Garfield começou a ter a forma que hoje os seus fãs conhecem e amam. Atitude diferente da que teria o cartunista Bill Watterson, que ao contrário de Davis, nunca permitiu que seus personagens virassem objetos de consumo. Mas, ainda sobre Garfield, o bacana é que, mesmo pensando nos produtos licenciados e no dinheiro que isso envolvia, na essência, ele permaneceu o mesmo.

Nas Telinhas e Nas Telonas

Garfield ganhou sua série animada na TV em 1988 (especiais de meia hora foram lançados antes disso, desde 1982, mas a série apenas estreou em 1988). Garfield e Seus Amigos contava com dois episódios de “Garfield” e um episódio de A Fazenda do Orson, outra criação de Davis, e teve 7 temporadas, chegando ao seu fim em 1994. Em 2008, estreia a nova série de TV, O Show de Garfield, mas em CG substituindo a animação 2D e definitivamente sem o brilho e a personalidade de sua antecessora.
Nos cinemas o gato estreou em 2004: Garfield: O Filme misturava live-action com o gato produzindo em CG (apenas ele, os outros animais infelizmente não tiveram a mesma atenção). O longa teve uma sequência em 2006 (Garfield: A Tail of Two Kitties – Garfield 2 aqui no Brasil) e além desses dois filmes live-action, três longas animados foram para as telonas também (Garfield Cai na Real, A Festa de Garfield e Garfield – Um Super Herói Animal).

O que mudou?

Talvez a mudança mais radical seja a de Jon que, na época do primeiro filme, conseguiu conquistar Liz, a veterinária (isso aconteceu no filme e nos quadrinhos). Do ponto de vista cinematográfico pode funcionar, mas, no caso dos quadrinhos, se perderam situações que eram hilárias, como o gato zombando de seu dono por sua falta de jeito ou as tentativas desastrosas de paqueras do Jon. Além desse fato, nas tirinhas nada mudou muito, Garfield continua o mesmo, assim como Jim Davis, que continua trazendo em suas tirinhas esse humor despretensioso que é uma delícia de ler.

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