Arcade Fire cativa multidão no Lollapalooza 2024 com performance mágica
É sabido que o Arcade Fire foi a banda indie mais querida dos anos 2000. Em estúdio uma mistura de sonoridade retrô (remetendo aos anos 80) com elementos experimentais. Ao vivo apresentações arrebatadoras, com os integrantes sempre buscando interação direta com os fãs na plateia, os músicos trocando de função e executando instrumentos pouco usuais no pop rock como violino e acordeom arregimentaram uma legião de fãs descolados, ávidos por algo realmente novo.
20 anos se passaram do estouro do (excelente) álbum “Funeral” e agora o AF goza de um status de veteranos e muita história para contar, como se viu no show da primeira noite de Lollapalooza.
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A banda chega da divulgação do álbum “We”, lançado em 2022, desfalcada de um dos fundadores, o guitarrista Will Butler, irmão de Win, frontman da banda, que por sua vez recebeu acusações de assédio sexual. Mas nada disso comprometeu a recepção dos fãs ou a performance da banda. Há exatos dez anos, a banda formada no Canadá era headliner do Lollapalooza 2014. Hoje ficando como atração principal do segundo palco do evento, apresentando-se logo antes do Blink 182.
A banda entrou no palco ao som do remix de “Rabbit Hole”, com Win trazendo uma bandeira brasileira e Règine Chassagne, sua esposa, com quem divide a liderança do conjunto, trazendo outra bandeira como manto. Logo na sequência o setlist foi retrocedendo no tempo apresentando “Creature Comfort”, do álbum “Everything Now”, de 2017 e “Neighborhood #3 (Power Out)”, de “Funeral”.
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Como banda veterana, o Arcade Fire já prefere não encher o repertório de canções novas (entraram apenas quatro) e já é possível observar um padrão obedecido no setlist. “Neighborhood 3” sempre vem seguida de “Rebellions (Lies)”, assim como “Sprawl II”, com Règine nos vocais, aparece no pouco antes do final do show, tradicionalmente encerrado com “Wake Up”.
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O trunfo do Arcade ao vivo continua sendo a conexão com os fãs. Em diversos momentos Win desceu para um corpo a corpo com a plateia. Règine abraçou e beijou uma fã, e como um presente para o público brasileiro, a banda executou um cover de “Águas de Março”, que Win considera sua música favorita. A maior parte foi cantada na versão em inglês mas alguns trechos foram interpretados em português por Règine. O público pode ter sido menor do que o do Lolla de 2014, mas sem dúvida não menos apaixonado.
Imagem: Divulgação/Lollapalooza (Crédito: Flashbang/Camila Cara)
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