Como diria a música tema da série “As Visões da Raven”, se você quer ver o futuro, acho que assim vai ser melhor. Definitivamente, vendo por meio da nova série da Disney e não só imaginando como seria a vida adulta da vidente Raven, é a melhor solução para matar a saudade e, claro, garantir que a nossa personagem querida da infância continue com a mesma essência: atrapalhada e divertida.
Depois de 10 anos do encerramento da série que contava as histórias da família Baxter e todas as encrencas que a filha mais velha causava devido às suas visões, uma nova obra – criada pelos mesmos roteiristas da série pioneira – chamada “Raven’s Home” (tradução: A casa da Raven) veio ao ar no final de julho para a felicidade dos fãs americanos.
Agora, com dois filhos gêmeos para criar e divorciada de Devon (Jonathan McDaniel), Raven Baxter (Raven- Simoné) vai precisar acolher sua melhor amiga Chelsea Daniels (Anneliese Van Der Pol) e o filho Levi (Jason Maybaum) em sua casa, visto que Chelsea havia se divorciado do marido rico, que foi parar na cadeia, deixando os dois sem nada. Com essa grande mudança afetando a rotina de todos, uma grande e única família é formada na cidade de Chicago, em um apartamento de 3 quartos.
Além do quarteto já comentado, a outra personagem significante da série seria a melhor amiga de Nia Baxter (Navia Robinson) – filha de Raven –, chamada Tess (Sky Katz), sua vizinha de porta e que adora implicar com o tamanho de Levi. Como sendo aquele personagem clichê, no quesito de que todos a acham meio retardada e aleatória, Tess mora com a mãe e, constantemente, conta sobre as esquisitices que ocorrem dentro de seu apartamento.
Em relação a como as narrativas dos episódios são direcionadas, ainda temos as visões da personagem Raven, incluindo, nessa nova obra, o filho Booker (Isaac Ryan Brown) como vidente também. Até o episódio disponível para o público, a mãe ainda não havia descoberto que os seus poderes foram passados geneticamente. Sendo assim, até o terceiro episódio, as histórias contadas oscilam entre as visões da mãe e do filho, em conjunto com todas as consequências causadas pela tentativa de consertar o futuro.
Os atores mirins, principalmente Jason Maybaum, mesmo que com apenas 10 anos de idade, consegue conquistar qualquer um que assista. Na verdade, em boa parte dos episódios, consegue roubar a cena e fazer valer a pena. Qualquer defeito ou piada não tão bem colocada não chega a ser relevante para a crítica pessoal dos telespectadores.
Outra questão bem delimitada por Michael Poryes e Susan Sherman é a de não modificarem o perfil e caráter do personagem (como visto no revival de “Gilmore Girls”), além de deixar bem expostas as características marcantes de cada um deles. A fidelidade com o carisma de Raven e de Chelsea, além da sintonia entre as duas, é um dos casos felizes da série. Poder ver que Nia é a organizada, independente e, tecnicamente, responsável; enquanto, Booker é o filhinho da mamãe, extremamente mimado por Raven, deixa para quem assiste uma visão mais clara do que esperar da relação entre irmãos e com a mãe.
Com previsão de cerca de 10 episódios para a primeira temporada, “Raven’s Home” estreou na Disney (EUA) no dia 21 de julho de 2017, não tendo data de chegada para o canal brasileiro antes de 2018. Até a data de estreia, resta aos fãs já decorar a nova música de abertura que, como já era de se esperar, é contagiante e, possivelmente, não sairá nunca mais da sua cabeça.
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