A Netflix apresenta no próximo dia 3 de Julho, o quarto filme da cinesérie Um Tira da Pesada, agora trazendo como subtítulo o nome do personagem, Axel Foley, no lugar do nome da localidade do título original da franquia: Beverl Hills’s Cop ou na traduçao literal, Policial de Beverly Hills, o que ele definitivamente não é, pois no primeiro filme descobrimos que ele atua disfarçado na cidade de Detroit, um ponto industrial que no anos 80 era pródiga na manufatura de veículos.
Muito diferente de Beverly Hills, a cidade do condado de Los Angeles, no estado da Califórnia que é a capital do cinema e onde os maiores astros e estrelas de Hollywood tem suas mansões ou seja, a comédia já começa na ironia do título.
Egresso do famoso programa que é apresentado há décadas nos Estados Unidos, Saturday Night Live de onde vieram através dos anos, inúmeros comediantes de sucesso no cinema americano como Chevy Chase, Steve Martin, Dan Akroid, Bill Murray, Tina Fey, Will Ferrel entre muitos outros, Eddie Murphy se tornou instantaneamente um astro ao estrear o primeiro filme em 1984, com apenas 21 anos e muita energia caótica para queimar.
Nesse primeiro sucesso, um amigo de infância vai visita-lo com algo que não o pertence, eles são atacados e Foley vai dirigindo de Detroit até a Califórnia para descobrir o que aconteceu.
É a deixa para esse policial inteligente, competente, mas falastrão, embromador, boca suja e porque não escrever, malandro, passar a perna nos vilões e até nos dois policiais que são encarregados de vigiá-lo, o sargento veterano Taggart e o detetive novato Billy, que serão os companheiros de Axel nesse e nos próximos filmes.
Muita ação e diversão que se tornou um dos maiores sucessos de bilheteira no ano de lançamento e claro como bônus, o espetacular tema do policial: Axel F do maestro Harold Faltermeyer que ajudou nos anos 80 junto com as outras músicas deliciosamente pop que tocam no filme, a criar toda uma cultura de sucessos estrondosos de trilhas sonoras dos filmes na epóca gloriosa do cinema Pop oitentista.
Após alguns outros filmes de sucesso, 3 anos depois surge a primeira continuação.
Dessa vez, novamente disfarçado em Detroit, recebe a notícia de que o Tenente Bogomil, chefe dos seus amigos Taggart e Billy que o livrou de uma encrenca no filme anterior, sofreu um atentado e lá vai o “tira” rebelde, bagunçar a cidade alheia, para desvendar um mirabolante esquema do roubo de valores as altas apostas no hipódromo de Los Angeles.
Dos três, é considerado o menos divertido, é repetitivo e um pouco mais violento que o anterior, mas mesmo assim, um grande sucesso que ajudou a consolidar o status de Eddie Murphy como astro de Hollywood.
Somente em 1994, com Murphy já consolidado como astro internacional e sete anos depois da continuação, temos o terceiro filme, dirigido pelo prestigiado Jonh Landis de filmes como Trocando As Bolas e Um Príncipe em Nova York ambos o próprio Eddie Murphy e clássicos oitentistas como Clube dos Cafajestes e Um Lobisomem Americano em Londres.
Desta vez, Axel Foley uma operação policial em Detroit causa uma perda muito pessoal, perpetrada por um meliante que depois se descobre ter num cargo de liderança e prestígio num parque de diversões, que é claramente inspirado e uma paródia do Disney World.
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Chegando em Beverly Hills, Axel recruta novamente o pobre Billy, já que Taggart se aposentou, e juntos vão atrás do responsável por uma série de crimes que envolve falsificação de dinheiro.
Aqui temos a volta da diversão equivalente (mas não melhor) ao primeiro filme e como de costume na filmografia do diretor, participação especial de diversos dos seus pares entre os mais conhecidos: George Lucas, John Singleton, Arthur Hiller, Joe Dante e alguns outros.
Imagine um final como Duro de Matar (sem muita violência e com mais piadas) em um parque de diversões…
Infelizmente, foi o que menos rendeu na franquia o que causou um grande hiato, considerando que nos anos seguintes, Murphy fez escolhas duvidosas em termos cinematográficos que ajudaram a se tornar ao invés de chamariz, “veneno” nas bilheterias.
E eis que depois de trinta anos (como o tempo voa), surge a quarta parte da história do nosso policial bom de lábia, que nos anos 2000 passou pelas mãos de realizadores como Brett Ratner (antes dos escândalos de assédio sexual) e os diretores Adil El Arbi e Bilall Fallah dos dois últimos filmes da dupla policial de Bad Boys (e não é que eles conseguiram dirigir sua própria franquia de filmes policiais?).
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Segue a sinopse: “O detetive Axel Foley (Eddie Murphy) está de volta a Beverly Hills.
Depois que a vida de sua filha (Taylour Paige) é ameaçada, Foley e ela se unem a um novo parceiro (Joseph Gordon-Levitt) e aos antigos companheiros Billy Rosewood (Judge Reinhold) e John Taggart (John Ashton) para acabar com uma conspiração.”
Com o lendário (conforme o Senhor das Estrelas da Marvel) Kevin Bacon como um charmoso e perigoso vilão, é descobrir e embarcar em quais as loucuras que Axel e seus companheiros vão aprontar, para nos divertir mais uma vez num filme policial com toques de comédia que exceção aos Bad Boys, estão bem escassos.
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