Crítica: D. P. A. 3 – Uma Aventura no Fim do Mundo

11 de abril de 2022
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D. P. A. 3 – Uma Aventura no Fim do Mundo é diversão para toda a família

O cinema nacional vem colhendo bons frutos nos últimos anos quanto filmes dedicados ao público infantil, vide o sucesso da “Turma da Mônica”. Com os “Detetives do Prédio Azul” não foi diferente. Dessa forma, os dois filmes que chegaram aos cinemas foram um sucessos tão quanto é a série de tv. Agora, com um pouco mais de ousadia, uma história mais complexa e efeitos agradáveis, o terceiro filme “D. P. A. 3 – Uma Aventura no Fim do Mundo” entrega diversão para toda a família.

D. P. A. 3 - Uma Aventura no Fim do Mundo

Na nova história, Severino encontrar a metade de um lendário colar bruxo. Mas, ao colocar esse colar ele é dominado pela metade maligna da força que o mesmo possui. Assim, cabe a Pipo, Sol, Bento e Berenice a missão de salvar seu amigo e juntar as duas metades do colar para restaurar o equilíbrio. Nessa aventura, os Detetives do Prédio Azul ainda precisam lidar com novos vilões, contudo também receberão a ajuda de novos amigos.

É interessante perceber como o cinema pode conversar com os diversos públicos, mas sem perder a qualidade. E, neste caso, mesmo sendo dedicado ao público infantil, o filme não apela para a bobagem – diferente do que estamos conferindo em algumas produções saturadas nos streamings. Dessa forma, compreende que crianças não são tolas e podem acompanhar uma estória melhor trabalhada.

A jornada traça um rumo que recorda filmes de aventura oitentistas. E, enquanto o percurso dos heróis se desenvolvem, um passo após o outro, o público se diverte ao acompanhar as situações, mesmo as situações mais caricatas.

Assim, o roteiro de “D.P.A. 3” consegue dar camadas de acontecimentos a uma histórias simples. No entanto, ainda que não prejudiciais, a montagem e a direção cometem deslizes em algumas cenas.

Imagem: Divulgação/Downtown Filmes/Globo Filmes

Nesse contexto, temos que destacar as atuações dos jovens atores. Letícia Braga, Nicole Orsini, Pedro Henrique Motta e Anderson Lima transbordam sintonia, muito por já estarem acostumados a atuar juntos na TV. O que segura o nível da trama em todos os momentos.

Destaca-se também a direção de arte e figurino que soube trazer cenários muito interessantes e utiliza-los bem cena. Além de elementos exagerados mais que compunham bem os personagens.

Ao mesmo tempo, a produção soube trabalhar na dosagem certa os efeitos especiais disponíveis e o filme não perde para qualquer produção infantil hollywoodiana.

Por fim, “D.P.A. 3” é um longa que pode ser assistido por toda a família, agradará as crianças e será passa tempo para os adultos.

Vídeo: Divulgação/Downtown Filmes/Globo Filmes/Paris Filmes

Crítica: D. P. A. 3 – Uma Aventura no Fim do Mundo
Sinopse
Severino encontra um objeto em meio aos escombros de um avião, sem saber que se trata de uma das faces do Medalhão de Uzur. Ao colocá-lo no pescoço, o porteiro do Prédio Azul passa a se tornar cada vez mais malvado. Com a bruxa Duvíbora e sua filha Dunhoca dispostas a roubá-lo, Pippo, Sol e Bento não têm outra saída a não ser encontrar a metade do bem do medalhão. Para tanto, eles contam com a ajuda da feiticeira Berenice, dos Inspetores de la Casa Naranja e ainda do mago Elergun
Prós
História divertida e despretensiosa;
Sabe utilizar os recursos disponíveis na produção;
As crianças entregam atuações muito consistentes;
Contras
A direção escorrega em alguns pontos, mas nada que atrapalhe a trama.
3.8
Nota

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