veja bem
de pequenos e notáveis não transbordam muitos pois
um amor tão pequeno e diminuto
que poderia ser pisado
engolido com a poeira na garfada
insignificante
mato
que você pisa como uma barata saindo do bueiro tarde
não se preocupe
nem doe seu tempo a precariedades
não note nem olhe
não se absorva
vá passar um café
ou prefira um chá
qualquer coisa é melhor que se dar
ao que nada te atrai
é
ainda
um pouco
mas em outra dimensão matemática se pode dizer
que entre apostas e louros
eu tive você
na sujeirinha debaixo da unha
que pode carregar ou não um DNA só uma fração
um tropo
ou um relâmpago
tanto faz
esmagado também tem sangue ainda que ensosso
e grudado na sola do sapato
é difícil admitir
que o que me destrói meu bem
não é para o Municipal
um bacilo invisível também sabe matar.
Por Érika Nunes
Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.
muito bom o seu artigo
Obrigada, Janete! 🙂 Aqui na Woo! temos vários colunistas interessantes, siga as páginas da revista nas redes sociais para não perder nenhum post! Abraços!