Muito se sabe que filmes de ação não são exatamente com coisas que fariam sentido ou realmente aconteceriam na vida real. A gravidade, provavelmente, não deixaria muitas circunstâncias acontecerem, mas filmes assim não teriam graça se ligassem pras leis da física.
Só que alguns exageram de maneira bruta quando vão contar suas histórias. São cenas que de tão sem pé nem cabeça, constrangem até mesmo o maior fã do gênero.
Triplo XXX
Era possível fazer uma lista apenas com longas do Vin Diesel, porque há centenas de cenas que são muito absurdas, mas vamos limitar a apenas dois filmes dele, e o primeiro é “Triplo X”, qualquer um do selo. Com excesso de cenas com explosões que atiram o ator principal para vários os lados e inúmeras vezes, nós o vemos fazer coisas que ninguém faria em nenhuma situação, muito menos ele. Diesel precisa, para grande parte dos takes, de um dublê, então em muitos momentos seu rosto apenas está colado ali. Ele nem sequer é bom em fazer sequências com coreografias de lutas, o que obriga o pessoal técnico a mexer em vários ângulos para acertar o produto final.
Velozes e Furiosos
O outro produto “falho” de Vin Diesel é o único que tem mantido o ator com o nome em evidência: “Velozes e Furiosos”, principalmente depois do quinto filme. A franquia, que teve filmes sem a presença dele, não é exatamente concreta, muitas vezes trabalhando com um lado completamente absurdo – que eles assumem com gosto. Mas, pode-se dizer que o filme perdeu a mão nessa aventura utópica. Nem só pelas cenas de explosões (já que não há muito mais de corridas de carros, como era a proposta inicial deles), mas sim pelas cenas embaraçosas que se seguem: carros voando de um prédio para outro, veículos capotando e o motorista ficando intacto, gente sendo salva no ar e indo parar no capô de outro automóvel. São tantos os exemplos, que não caberiam todos na lista, mas a verdade é que já faz algum tempo que Fast & Furious não vem apresentando um produto final decente, ficando datado e limitado, subjugado a outros longas que continuam evoluindo, apesar de ainda ter bilheterias astronômicas (mas, exige cada ver mais: para cada mais de 1 bilhão de dólares faturados, eles gastam números exorbitantes para se fazer o filme. Muito caro para um longa que era sobre corridas de carros e gangues rivais).
As Panteras – Detonando
O primeiro filme com Lucy Liu, Drew Barrymore e Cameron Diaz foi inexplicavelmente bom. Não teve uma história maravilhosa, mas era divertido, com as estrelas dando conta de fazer coisas interessantes. Um filme animado e carismático, que foi até mesmo copiado e zoado em “Todo Mundo Em Pânico 2”. Mas, a sequência, apesar de continuar com a pegada engraçada, não funcionou. Demi Moore não estava crível como a vilã, Cameron Diaz ganhou uma liderança que não era muito natural, as cenas foram bem ruins e mal montadas. Rodrigo Santoro em sua estreia no cinema americano, deixando de lado um papel de protagonista em uma novela das 21 horas, entrou mudo e morreu calado. Sem falar da clara substituição das atrizes por dublês gigantes nas cenas de corridas de motos, os malabarismos ridículos, enfim, foi uma catástrofe que realmente não deu muito certo e acabou jogando cimento em uma possível trilogia das Charlie’s Angels.
Adrenalina
Outro ator que poderia ter uma lista de filmes absurdos só pra ele é Jason Statham, que é careca, tem a mesma pegada e um limitado número de expressões faciais, seguindo a mesma linha do Vin Diesel. “Adrenalina” até tem uma história promissora, mas antes teria que estar em melhores mãos. O herói durão tem que manter seu nível de adrenalina alto no sangue por um motivo importante, portanto toda hora ele tem que pular de um carro, correr de uma explosão, fugir dos bandidos que o perseguem e até mesmo ser operado com o coração pra fora enquanto está lúcido e com os olhos bem abertos, observando tudo. Já não fosse suficiente as cenas serem bem malfeitas, em um dado momento, o personagem encontra a namorada em um local cheio de gente ao redor e eles transam, em uma das cenas de sexo mais constrangedoras da sétima arte. Tanto o primeiro filme quanto a sequência tem uma sucessão de acontecimentos esdrúxulos que deixam qualquer expectador arrependido do tempo gasto assistindo essa monstruosidade.
Mulher-Gato
Esse filme inteiro é uma negação. Não apenas a parte do roteiro, como a atuação de Halle Berry sendo a personagem título, a direção, todo o produto final. Nada é memorável. As cenas são de uma vergonha alheia tão grande que chega a ser engraçado. As sequências de luta são risíveis, com dublês ficando claros aqui também, as tomadas com Sharon Stone ficaram “over” e esse é o tipo de produto final que nunca deveria ter ganhado a permissão para estrear. A cena mais perturbada do filme é uma sequencia entre Halle e Benjamin Bratt, que interpreta o interesse amoroso da Mulher Gato, quando decidem jogar basquete sendo observados por uma dúzia de crianças e o diretor Pitof decidiu que esse seria um bom momento para demonstrar como a química sexual entre eles era forte. Totalmente desnecessário.
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