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CríticaFilmes

Crítica (2): Dolores

Convidado Especial
21 de março de 2017 3 Mins Read
Uma obra de possibilidades mal aproveitadas

DoloresNuma época poluída com tantas informações por segundo, devemos nos perguntar quais histórias são realmente relevantes para serem contadas, que ângulos devem ser ressaltados e porque precisamos ouvi-las. Essas foram algumas das perguntas que circulavam na minha cabeça ao sair da sala de cinema, após assistir “Dolores”.

Ambientado durante a Segunda Guerra Mundial, “Dolores”, do diretor Juan Dickingson, narra a história de uma mulher (Emilia Attias), que visita seu cunhado e seu sobrinho de oito anos pela primeira vez após a morte de sua irmã. Seu cunhado (Guillermo Pfening), deprimido pela morte de sua esposa, luta contra o álcool e suas dívidas. Em meio as tensões crescentes entre britânicos e alemães, Dolores conhece Octavio Brand (Roberto Birindelli), descendente de alemães. E assim, inicia-se um triângulo amoroso.

Podemos enumerar diversos focos interessantes na história da personagem. Ela é uma mulher solteira, financeiramente independente, estudada e à frente de seu tempo que vive num mundo em guerra. Filha de escoceses, ela se apaixona pelo cunhado numa época onde um escândalo como esse poderia ser muito mais condenável do que hoje. Ela mantém relação com dois homens diferentes, um deles filho de alemães. Engravida e, de alguma maneira, consegue gerenciar todos esses conflitos de sua vida. Porém, com tantas possibilidades interessantes, a produção dirigida pelo argentino Juan Dickingson opta por uma narrativa prolixa e óbvia. O filme falha em diversos aspectos.

Dickinson aposta em um filme de estética clássica, mas não consegue trazer à tela pessoas de verdade vivendo emoções e conflitos que nos façam entrar na trama. Apesar da incrível fotografia de Miguel Abal, da minuciosa direção de arte de Sebastián Roses e da bela trilha sonora de Leo Gandelman, o filme nos distancia da história e seus personagens têm pouca empatia. É difícil se comprometer no jogo emocional dos personagens, não porque a história seja impossível de se engajar, pelo contrário: Dolores e todas as pessoas em sua vida vivem uma realidade que poderia facilmente tocar o espectador. São pessoas torturadas por dívidas, amores, mortes e por uma época cheia de regras e preconceitos. Tudo isso é um prato cheio para fazer o público querer se envolver. E essa vontade permanece até o fim: queremos nos envolver com a história de Dolores. Simplesmente, não conseguimos. E isso acontece, possivelmente por falhas do roteiro, da direção e do elenco.

Dolores

“Dolores”, não consegue atingir a fluidez necessária para que o espectador viaje na história. Dificilmente embarcamos nos conflitos dos personagens e suas emoções, pois os atores parecem estar desconfortáveis em cena. Não conseguem atingir a naturalidade necessária que um drama de época precisa para nos seduzir. A maior parte de seus diálogos é demasiadamente impostada, recitada, e as interpretações soam distantes não obtendo sucesso em criar compaixão pelas pessoas retratadas.

O elenco entrega uma interpretação forçada e sem naturalidade. A exuberante Emilia Attias não tem o carisma necessário para nos guiar nas desventuras de sua protagonista. Parece estar o tempo todo preocupada com algo. A câmera dificilmente consegue captar as emoções de Dolores. Só vemos a atriz tentando, sem sucesso, guiar sua personagem. Guillermo Pfening, apesar estar mais relaxado na tela, também não consegue a nossa empatia e não tem muito êxito em nos fazer viver a angústia de seu personagem. Nesse quesito, somente Mara Bestelli consegue o êxito necessário. Desde o início ela consegue entregar a complexidade de sua personagem amargurada, ciumenta, solitária, preocupada, mas, acima de tudo, com um amor profundo por sua família. O ponto alto de sua interpretação é a cena onde ela lê histórias infantis para o seu sobrinho e não consegue articular as palavras por estar bêbada, arrancando assim gargalhadas de todos.

“Dolores” tenta atingir seu objetivo mas, sem nenhuma dúvida, trata-se de uma obra de possibilidades mal aproveitadas. Vale a pena conferir e tirar suas próprias conclusões. O filme estreia dia 06 de abril nos cinemas brasileiros.


Por Thiago Pach

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