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Crítica de TeatroEspetáculos

Crítica (2): Ocupação Rio Diversidade

Adriana Dehoul
8 de agosto de 2017 3 Mins Read

Ao adentrar o foyer do Teatro Ipanema os espectadores já são envolvidos em uma atmosfera que remete ao ébrio e ao clima dos cabarés antigos. Um trio de “anjos” fazem a recepção do público com um brinde a Dionísio regado a vinho, que pode ser apreciado também pelos ali presentes.

Dentro do teatro, o público é acolhido com uma bela performance da drag queen Magenta Dawning que incita, provoca e abre os trabalhos da noite com maestria. Ao longo das apresentações ela reaparece com uma nova cena/performance na qual o público, já cativado desde o início, se diverte e apreende com atenção cada gesto, cada palavra e cada música que ela oferece. Para além de uma apresentadora, ela compõe o espetáculo apresentado.

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Imagem: Divulgação

Quatro dramaturgias, quatro atores, quatro diretores, quatro solos potentes que transbordam questionamentos, crítica e pensamentos político-sócio-culturais que suscitam a quebra de paradigmas. Propõe enxergar, através da reflexão e exposição das questões de gênero e sexualidade, outros lados da moeda. Lados que ainda são negligenciados, oprimidos, exterminados e/ou enxotados para baixo do tapete ou para dentro dos armários.

A ocupação idealizada por Marcia Zanelatto já teve indicações ao Premio Shell e ao Prêmio APTR em 2016, fez circulação dentro e fora do país com excelente repercussão e agora retorna aos palcos cariocas para uma curtíssima temporada no Teatro Ipanema. Histórias e situações potentes, por vezes limítrofes, são colocadas ao espectador que assiste a tudo com atenção em cada detalhe, pois que a encenação e atuação dos atores prende a atenção, nos fazendo não querer perder nem um respiro sequer.

Destacamos a cenografia elaborada por Daniel de Jesus, por vezes minimalistas, outras mais trabalhadas – além do uso de tecnologias como um tablet e um celular em favor da cena – potencializando movimentos, formas e sombras do intérprete. É possível ressaltar também a agilidade e a qualidade com que a contra-regragem manipula os cenários atrás das cortinas durante as trocas entre uma cena e outra. Somos surpreendidos a cada abertura de cortina.

Trabalhando a favor das atmosferas de cada cena, temos ainda a iluminação assinada por Daniela Sanchez que integra e incrementa cada detalhe exposto pelos atores.

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Foto: Elisa Mendes

Quanto à atuação, é notório o trabalho de corpo executado por todos. Mas, em especial, o desempenho de Larissa Bracher e do ator Thadeu Matos que mostram um trabalho de muita precisão e intensidade, onde a cena é potencializada pelos corpos em constante tensão. Em contraponto, temos a visceralidade da atriz Kelzy Ecard que nos apresenta um drama com explosões e contenção de sentimentos a todo instante. Sua pele transborda as problemáticas da personagem. E finalizando a noite, temos a atuação de Gabriela Carneiro da Cunha que de uma forma leve e divertida nos coloca dentro de uma assembleia de plantas com associações às temáticas da ocupação.

É pulsante, é urgente, é necessário! Um espetáculo que fala sobre situações reais que assolam diariamente centenas de pessoas no mundo todo. Mas para além do universo LGBTQS, os monólogos falam sobre você e sobre eu também. Discorre sobre o humano e suas lutas diárias para existir, resistir e se encontrar em meio à brutalidade que insiste em se manter viva e atuante contra a vida. Trata sobre o enquadramento a que somos expostos antes mesmo de ser gerados e que aceitamos como verdade absoluta até que nos mostrem ou tenhamos outras necessidades. São recortes, por vezes dolorosos de serem enxergados apesar de necessários, diante da infinidade de problemáticas que as pessoas são submetidas todos os dias. Somos arrebatados a cada palavra, nos identificamos em várias delas, questionamos outras, entendemos um pouco do que talvez não seja a minha situação, mas pode ser a do seu familiar, amigo, conhecido enfim de algum ser humano que sofre por não poder ser quem de fato é.

O espetáculo fica em cartaz somente até dia 14 de Agosto e vale muito a pena dar uma conferida. Para maiores detalhes confira a nossa agenda.

COMO DEIXAR DE SER FOTO ELISA MENDES 4
Crítica (2): Ocupação Rio Diversidade
Sinopse
Prós
Contras
4.7
Nota

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Tags:

lgbtqsMonólogorepresentatividadeTeatro

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Me siga Escrito por

Adriana Dehoul

Adriana Dehoul é maquiadora, atriz e produtora desde que resolveu seguir seus sonhos na carreira artística. Sem perder a meninisse para as durezas da vida, ela gosta de subir em arvores e viajar ouvindo o canto dos pássaros e as ondas do mar. Deseja compartilhar poesias nesse mundo de inquietações que transborda amor apesar de tudo.

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