Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Ana, meu amor

Avatar de Rodrigo Chinchio
Rodrigo Chinchio
28 de outubro de 2017 3 Mins Read

456632.jpg r 1920 1080 f jpg q x

O cineasta romeno Calin Peter Netzer, ganhou em 2013 o Urso de Ouro no Festival de Berlim com o pesado “Instinto Materno” e, consequentemente, arrebatou o público da 37ª Mostra de Cinema de São Paulo. Agora ele apresenta com altas expectativas “Ana, Meu amor”, seu mais recente trabalho. O cinema cru e realista vindo da Romênia já é conhecido e apreciado por cinéfilos do mundo todo, principalmente em festivais especializados, o que faz com que sempre esperemos mais uma obra prima vinda do país.

Infelizmente “Ana, Meu amor” não é uma obra prima e nem possui o poder do filme anterior do cineasta. Netzer filma o relacionamento de Toma e Ana desde o momento em que eles se conhecem na faculdade, mostrando as dificuldades do casal por causa dos problemas psicológicos dela. O recorte de vida que tem por objetivo o estudo de personagens é até competente em sua forma narrativa, pois mostra a vida como ela é: cheia de tempos mortos e situações longas e entediantes. Mas tudo isso na tela, em mais de duas horas, requer um excesso de paciência por parte do espectador.

O problema do longa não é sua lentidão, que é justificável pelo tipo de história que se quer contar, mas sim a repetição de situações e a falta de interesse que a trama causa. O filme, em seu primeiro ato, se resume às cenas de sexo entre o casal (muito bem filmadas e corajosamente explicitas) e nos surtos de pânico de Ana. A partir do segundo ato, o diretor passa a fragmentar o filme em uma montagem que mostra passado, presente e futuro entrelaçados, dando uma sensação de desesperança, já que há o amor sincero do início do namoro e o desgaste entre marido e mulher no futuro.

494481.jpg r 1920 1080 f jpg q x

Talvez a falta de interesse (gerada em mim pelo menos) seja em parte pela forma de atuação destoante dos atores, que mesmo competentes em suas performances, não possuem química como um casal. Não é possível acreditar no amor entre os dois em nenhum momento. Diana Cavallioti é a mais carismática, suas crises de pânico são convincentes, mas suas interações com Mircea Postelnicu não possuem peso. Mas pode ser pela qualidade superior de sua atuação em comparação com seu colega de cena. Algo a se destacar é a primorosa direção de câmera. Os planos sempre fechados em uma fotografia fria de inverno, aliados com câmeras tremulas dão forma de desespero e isolamento ao filme. O isolamento dela, que mesmo estando sempre junto a ele, se vê em um turbilhão de emoções que não podem ser descritas em palavras. O relacionamento se torna quase como a de um pai com uma filha. O sentimento de que ela nunca conseguirá viver normalmente sem ele é sempre presente, o que gera os conflitos que fazem a história avançar.

Nem de longe “Ana, Meu Amor” é um filme ruim, só é sabotado pela sua própria forma. Tende a agradar aos novos fãs do cinema romeno e ao público da Mostra – contudo, pode também causar certa indiferença, infelizmente.

* Filme assistido na 41ª Mostra de Cinema de São Paulo. Ainda sem data de estreia oficial no Brasil, a produção não possui trailer e cartaz em português.

Reader Rating2 Votes
6.8
6

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Mostra SP

Compartilhar artigo

Avatar de Rodrigo Chinchio
Me siga Escrito por

Rodrigo Chinchio

Formou-se como cinéfilo garimpando pérolas nas saudosas videolocadoras. Atualmente, a videolocadora faz parte de seu quarto abarrotado de Blu-rays e Dvds. Talvez, um dia ele consiga ver sua própria cama.

Outros Artigos

532305.jpg r 1920 1080 f jpg q x xxyxx
Anterior

Crítica: Human Flow – Não existe lar se não há para onde ir

Documentário Happy
Próximo

5 documentários que vão mudar a sua vida

Próximo
Documentário Happy
29 de outubro de 2017

5 documentários que vão mudar a sua vida

Anterior
28 de outubro de 2017

Crítica: Human Flow – Não existe lar se não há para onde ir

532305.jpg r 1920 1080 f jpg q x xxyxx

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    O Agente Secreto
    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar
    Roberto Rezende
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.
    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro
    Nick de Angelo
    The Town 2025 está chegando!
    The Town 2025 | As Ativações Mais Criativas e a Presença das Marcas no Festival
    Nick de Angelo
    Ludmilla de olhos fechados, microfone na mão esquerda, e braços estendidos ao alto semidobrados, em show no The Town 2025.
    The Town 2025 | Ludmilla Encerra o The Town 2025 no The One Com Energia e Coesão
    Nick de Angelo
    J Balvin, camiseta e calça azul, luva preta na mão estendida, óculos escuros, em apresentação no The Town 2025.
    The Town 2025 | J Balvin Faz Baile Latino E Mostra Que Não É One Hit Wonder
    Nick de Angelo

    Posts Relacionados

    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | Rumo ao Bi Campeonato No Oscar

    Roberto Rezende
    16 de setembro de 2025
    Desenho no estilo mural com tons de aquarela azul e amarelo e músicos de uma orquestra em traços de storyboard tocando.

    XI Festival Musimagem Celebra Trilhas Sonoras e Chega em SP em Setembro

    Nick de Angelo
    15 de setembro de 2025
    Atores de "Deuses da Peça" caracterizados em uma das imagens promocionais, com destaque a seus bustos, com várias roupas estereotipicamente teatrais.

    Deuses da Peste | Quando a Ignorância é a Pior das Pragas

    Roberto Rezende
    10 de setembro de 2025
    Mauro Sousa, filho de Maurício de Sousa, interpretando o pai mais jovem, sentado em um banco de madeira pintado em verde, ao lado de um garoto lendo um gibi do Bidu.

    Mauricio de Sousa Celebrado na 49ª Mostra de Cinema em São Paulo

    Rodrigo Chinchio
    8 de setembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon