Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Mãe!

Avatar de Rodrigo Chinchio
Rodrigo Chinchio
19 de setembro de 2017 3 Mins Read

Se Alfred Hitchcock estivesse vivo e assistisse “Mãe!”, ele com certeza aplaudiria de pé. Darren Aronofsky conseguiu captar toda a aura do mestre do suspense em um filme tenso, assustador, que carrega linhas de interpretação e temas diversos. Muitos irão odiar, outros irão amar, mas o papel da obra de arte estará completo no debate que se torna primordial ao final da projeção. Com certeza não é um filme de fácil assimilação e não é indicado para todos (na cabine de imprensa houve críticos deixando a sala de exibição), mas quem quiser algo diferente e que dispersa emoção, não se arrependerá de assistir.

Mãe!
Imagem: Divulgação/Paramount Pictures

Na trama, a mãe do titulo (Jennifer Lawrence) e um poeta famoso (Javier Bardem) tem o relacionamento testado quando um homem (Ed Harris) e em seguida uma mulher (Michelle Pfeiffer) surgem em sua residência acabando com a tranquilidade. Inicialmente não sabemos muito sobre essas pessoas, apenas que são um casal passando por dificuldades. Após a visita, a casa praticamente receberá uma invasão de pessoas de todas as partes, mesmo estando isolada no meio do campo.

Logo de início, o roteiro de Aronofsky entrega que a casa pertence ao poeta, que se muda com a esposa para que ela o ajude a reformá-la, enquanto ele tenta sair de um bloqueio criativo. A reconstrução da casa, junto com a da carreira do poeta (que não publica nada há muito tempo) seguem em paralelo, com a mãe no centro da duas. Ela é a responsável por todas as obras da reforma e ainda tenta inspirar o marido. Lawrence se entrega à narrativa, e Aronofsky persegue sua musa incessantemente. Nós seguimos seu ponto de vista durante toda a projeção. A câmera gira em torno dela, como se estive em sua órbita. Os planos a sufocam; ela aparece presa no quadro. Presa em uma situação agonizante. A fotografia de Matthew Libatique é sombria. A penumbra é importante para expor o interior sentimental do casal, e os planos sequência com o barulho dos passos no piso de madeira dão quase vida àquela velha casa, fazendo-a gemer. Tudo se torna orgânico.

z5q5X3QUBW4W2SaprgPsWCnI6GJ
Imagem: Divulgação/Paramount Pictures

Como se trata de um filme de câmara, os espaços são reduzidos. Há frequentes closes nos rostos dos personagens, servindo para reforçar as expressões dos atores e tornar ainda mais evidente a extrema categoria de Jennifer Lawrence como atriz. A sua voz quase não pode ser ouvida em alguns momentos, devido a sua calma e serenidade. Mas, com a tensão crescente por causa das visitas inesperadas e por acontecimentos estranhos que passam a acontecer na casa, o seu tom muda gradualmente, indo da confusão à extrema histeria. Lawrence consegue dosar tudo com maestria e com uma hipnotizante presença de cena. Javier Bardem não é menos que genial em sua construção. O poeta é assustador com seus ataques de fúria (um desses com um grito quase demoníaco) e encantador quando declara seu amor à esposa. Os dois se completam em cena, trazendo substância para a história.

Os ícones de adoração são temas chave em “Mãe!”. Toda a narrativa começa e se encerra neles. O menino jesus sendo carregado pela multidão é encenado de forma brutal, o culto às celebridades, à fama, à riqueza, ou mesmo a um simples objeto são materiais de estudo. A casa vira um microcosmo que representa toda a nossa história de guerras e mortes em torno de algo que, em algum momento, alguém achou que tivesse algum significado. Cultos e bizarrices tomam conta de cada cômodo e a mãe se desespera por não conseguir expulsar todos aqueles seres de dentro da casa, de dentro dela. A casa é saqueada, praticamente destruída e leva junto a sanidade de sua moradora. O poeta, não se importa com a invasão, já que há ali vários de seus fãs. Ele se alimenta da devoção deles. Aronofsky conduz a trama destrutivamente até o final que impacta pela violência e por uma grande revelação. Como dito, não é um filme fácil, mas quem entrar na atmosfera criada pelo diretor, sairá baqueado com o resultado.

Vídeo: Divulgação/Paramount Pictures
Sinopse
Uma mulher pensa que terá um final de semana tranquilo com o marido em casa. Porém, começam a chegar diversos convidados na residência dos dois. Isso faz com que o casamento deles seja testado das mais variadas maneiras.
Prós
Contras
4
Nota

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

DramaJennifer LawrenceParamount PicturesTerror

Compartilhar artigo

Avatar de Rodrigo Chinchio
Me siga Escrito por

Rodrigo Chinchio

Formou-se como cinéfilo garimpando pérolas nas saudosas videolocadoras. Atualmente, a videolocadora faz parte de seu quarto abarrotado de Blu-rays e Dvds. Talvez, um dia ele consiga ver sua própria cama.

Outros Artigos

Hollywood
Anterior

Em Hollywood é assim: faça o que eu digo, não faça o que eu faço

dia 17 alicia keys eduardo hollanda estacio 0014
Próximo

3º dia de Rock in Rio com as melhores vibrações!

Próximo
dia 17 alicia keys eduardo hollanda estacio 0014
19 de setembro de 2017

3º dia de Rock in Rio com as melhores vibrações!

Anterior
19 de setembro de 2017

Em Hollywood é assim: faça o que eu digo, não faça o que eu faço

Hollywood

One Comment

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Membros do The Who em apresentação no Rock in Rio 2017.
    The Who e a Inusitada origem do Nome de Uma das Maiores Bandas do Rock da História
    Cesar Monteiro
    Adam Driver como Ben Solo em Star Wars
    Star Wars | Adam Driver Revela Que Spinoff de Ben Solo Quase Aconteceu
    Amanda Moura
    Cena da morte de Odete Roitman no remake de 2025 de "Vale Tudo", com Débora Bloch com o icônico vestido do original e deslizando na parede com a barriga ensanguentada.
    Vale Tudo 2025 | Fracasso ou Sucesso? Entenda
    Cesar Monteiro
    Sam Rivers em show com o Limp Bizkit
    Sam Rivers, baixista do Limp Bizkit, Morre aos 48 anos
    Amanda Moura
    Pôster horizontal de "Jujutsu Kaisen: Execução", filme de recapitulação do arco do Incidente de Shibuya de segunda temporada.
    Jujutsu Kaisen: Execução | Filme Ganha Trailer Exclusivo
    Nick de Angelo

    Posts Relacionados

    Adam Driver como Ben Solo em Star Wars

    Star Wars | Adam Driver Revela Que Spinoff de Ben Solo Quase Aconteceu

    Amanda Moura
    20 de outubro de 2025
    Angela Sarafyan, protagonista de "Quase Deserto", de rosto virado, headphones, cabelos ao vento, em cartaz do filme na horizontal.

    “Quase Deserto” | Filme De José Eduardo Belmonte Estreou No Festival Do Rio

    Joanna Colaço
    16 de outubro de 2025
    Protagonista de "Ruídos" (2025), segurando preocupada a cabeça de alguém, de costas para nós. O ambiente está todo escuro.

    Ruídos | A Criatividade Praticamente Sem Limites do Cinema de Terror Asiático

    Roberto Rezende
    12 de outubro de 2025
    Imagem Filme Bugonia

    Bugonia | A América de Alienígenas, Conspiracionistas e CEOs Impiedosos

    Rodrigo Chinchio
    12 de outubro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon