Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Minha Lua de Mel Polonesa

Avatar de Rodrigo Chinchio
Rodrigo Chinchio
28 de agosto de 2019 3 Mins Read

Minha Lua de Mel PolonesaA criação artística pode ter início quando o artista externaliza uma memória sentimental que o marcou. No cinema, mesmo quando um diretor ou roteirista trabalham com materiais encomendado por terceiros, tentam colocar uma pitada dessas memórias em algum personagem ou cena. Porém, para que roteiros desse tipo deem certo, precisam possuir um elo com o espectador, que é o que se propõe em ficar quase duas horas em uma sala escura vendo algo que se passou na vida de outra pessoa.

É esse elo que falta em “Minha Lua de Mel polonesa”, de Elise Otzenberger. Para Otzenberger, a trama que segue o casal francês Anna (Judith Chemla) e Adam (Arthur Igual) em uma viagem para a Polônia – que serve como lua de mel e também para a descoberta de suas origens – tem um valor extremamente sentimental, já que é uma homenagem a sua avó judia polonesa que emigrou para a França depois da Segunda Guerra Mundial. O problema é que a diretora não compartilha a figura de sua avó com o espectador.

Em nenhum momento é mostrada uma representação dessa avó tão amada, por isso é preciso se contentar com apenas um punhado de fotos antigas que passam pela tela ainda no início do filme. Sem uma referência de carne e osso não há uma ligação afetiva com o sofrimento de uma judia que viveu em um dos piores lugares da Europa durante a guerra. Um flashback resolveria esse problema, no entanto, por ser um filme independente, provavelmente não possuía os recursos para filmar em sets de época.

Anna se desespera quando percebe que as memórias de sua avó estão desaparecendo, entretanto, seu desespero é confundido com a neurose cômica presentes na construção da personagem. Ela passa de encantadora a irritante no intervalo de alguns cortes, com a ajuda dos olhos azuis sempre atentos em de um rosto de beleza exótica da intérprete.  Chorando e gritando, Anna parece sofrer, mas sem comover quem assiste, afinal, quais sentimentos ela tenta guardar para não esquecer? Eles não foram apresentados.  Minha Lua de Mel Polonesa 7Em síntese, em “Minha Lua de Mel polonesa” pretende falar sobre memórias perdidas e sobre um passado soterrado por uma modernidade destrutiva. Isso fica evidente nas andanças do casal em lua de mel em uma Polônia contemporânea que ignora os judeus mortos e os que ainda sobrevivem no presente. Um cemitério judaico às ruínas é a comprovação material do descaso. Ninguém mais se importa com os massacres acontecidos naquelas terras e os locais de barbáries, atualmente são pontos turísticos.

Se esse esquecimento tivesse sido mais bem trabalhado pelo roteiro, talvez causassem um interesse maior, já que tocariam em questões políticas de uma Polônia que, no século 21, parece querer emular o que foi feito pela Alemanha no século 20. O movimento de um governo extremista xenófobo tomou conta de um país que pretende fazer sofrer tanto quanto sofreu nas mãos dos nazistas. Mas todas essas questões ficam na superfície, enquanto fantasmas são perseguidos em um road movie que serviria mais como aqueles típicos filmes de família feitos em Super 8.

Vídeo: Divulgação/Pandora Filmes

Reader Rating0 Votes
0
5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

CinemaCinema FrancêsEstreia

Compartilhar artigo

Avatar de Rodrigo Chinchio
Me siga Escrito por

Rodrigo Chinchio

Formou-se como cinéfilo garimpando pérolas nas saudosas videolocadoras. Atualmente, a videolocadora faz parte de seu quarto abarrotado de Blu-rays e Dvds. Talvez, um dia ele consiga ver sua própria cama.

Outros Artigos

imagem: Divulgação/Warner Bros. Pictures
Anterior

Saiu o trailer final de “Coringa”

backstreet boys
Próximo

Backstreet Boys anunciam turnê no Brasil em 2020

Próximo
backstreet boys
28 de agosto de 2019

Backstreet Boys anunciam turnê no Brasil em 2020

Anterior
28 de agosto de 2019

Saiu o trailer final de “Coringa”

imagem: Divulgação/Warner Bros. Pictures

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Cena da morte de Odete Roitman no remake de 2025 de "Vale Tudo", com Débora Bloch com o icônico vestido do original e deslizando na parede com a barriga ensanguentada.
    Vale Tudo 2025 | Fracasso ou Sucesso? Entenda
    Cesar Monteiro
    Sam Rivers em show com o Limp Bizkit
    Sam Rivers, baixista do Limp Bizkit, Morre aos 48 anos
    Amanda Moura
    Pôster horizontal de "Jujutsu Kaisen: Execução", filme de recapitulação do arco do Incidente de Shibuya de segunda temporada.
    Jujutsu Kaisen: Execução | Filme Ganha Trailer Exclusivo
    Nick de Angelo
    Ac Frehley tocando guitarra em show em 2025. Fumaça de glicerina pode ser vista no palco, ele com um semblante concentrado.
    Ace Frehley: o Homem Que Fez o Rock Soar Como Ficção Científica
    Cesar Monteiro
    Angela Sarafyan, protagonista de "Quase Deserto", de rosto virado, headphones, cabelos ao vento, em cartaz do filme na horizontal.
    “Quase Deserto” | Filme De José Eduardo Belmonte Estreou No Festival Do Rio
    Joanna Colaço

    Posts Relacionados

    Angela Sarafyan, protagonista de "Quase Deserto", de rosto virado, headphones, cabelos ao vento, em cartaz do filme na horizontal.

    “Quase Deserto” | Filme De José Eduardo Belmonte Estreou No Festival Do Rio

    Joanna Colaço
    16 de outubro de 2025
    Protagonista de "Ruídos" (2025), segurando preocupada a cabeça de alguém, de costas para nós. O ambiente está todo escuro.

    Ruídos | A Criatividade Praticamente Sem Limites do Cinema de Terror Asiático

    Roberto Rezende
    12 de outubro de 2025
    Imagem Filme Bugonia

    Bugonia | A América de Alienígenas, Conspiracionistas e CEOs Impiedosos

    Rodrigo Chinchio
    12 de outubro de 2025
    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | O Baiano Tem o Molho!

    Pedro Mesquita
    12 de outubro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon