Em “Híbridos”, Cappra instiga o pensamento entre inteligência artificial, redefinição do trabalho os seres humanos
Escritor de uma obra anterior já voltada para tecnologia em “Rastreável: Redes, Vírus, Dados e Tecnologias Para Proteger e Vigiar a Sociedade”, Ricardo Cappra está atento sobre as vertentes modernas de comunicação em uma sociedade que de hora em hora está cada vez mais conectada e dependente da tecnologia.
Porém no lançamento recente de seu novo livro “Híbridos: o Futuro do Trabalho Entre Humanos e Máquinas Definindo a Sociedade”, o que Cappra propõe não é uma ruptura ou qualquer preocupação emergencial e sim, adaptação e integração entre seres humanos e ferramentas de inteligência artificial de modo que o futuro do trabalho seja híbrido entre as possibilidades quase infinitas do mundo on line com a capacidade crítica das pessoas que a utilizam, compartilhando passo a passo decisões, processos criativos, tarefas e o que mais couber nesse mundo conectado.
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No lançamento do livro e em conversa com o autor à @Woo Magazine, ele relaciona o aumento de produtividade das máquinas que não descansam, não precisam ir ao banheiro, nem se importa com pausas restaurativas, mas por outro lado só repetem comandos e atividades.
E prossegue professando que o precisamos buscar é uma relação de equilíbrio entre a disponibilidade dos nossos dados, o quanto deixamos a máquina agir por nós e quanto estamos conscientes sobre os processos que estão ocorrendo nessas trocas.
O autor finaliza sobre o que já ocorre no trabalho, (pois tenha a certeza de que funções que as máquinas substituem no lugar de humanos não voltarão a gerar emprego como por exemplo: caixas de banco e várias agências físicas fechando num movimento cada vez mais virtual), mas é esperançoso em afirmar que esse movimento nos inspire a descobrir uma nova forma de trabalhar, uma transição e reafirmação do que é esse trabalho nessa mutação, a interação entre a sociedade e as novas gerações terão que se adaptar trabalhando e conjunto.
Ou seja, há por aí uma nova forma de profissionalismo e para passar por mais essa etapa de evolução e cujo termo Síndrome de Frankestein explica e determina esse conflito entre evoluções tecnológicas e seres humanos, Ricardo Cappra propõe o modelo que leva o nome do livro que se propõe a ajudar: sermos híbridos ou seja, termos a consciência de que estamos interagindo com uma máquina, pois essa ciência irá distinguir quem não conhece esse processo, para despertar a consciência sobre todo esse momento que estamos passando e o que fazemos com os dados que utilizamos, manipulamos e disponibilizamos.
Pois é, o futuro não espera e precisamos dentro dos nossos limites e das nossas aspirações, nos adaptarmos cada vez mais rápido para não ficarmos refém das mudanças que nos cercam.
Imagem Destacada: Fotografia/Roberto Rezende (Woo! Magazine)
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