Doença de Jessie J foi descoberta no primeiro estágio
A cantora britânica Jessie J veio a público trazer uma notícia triste sobre sua saúde: ela acaba de ser diagnosticada com câncer de mama e está sob tratamento. A doença é uma variante menos agressiva e foi diagnosticada ainda cedo, pelo menos antes de 25 abril, o que significa que são altas as chances de recuperação, no entanto, este é mais um capítulo de luta para a artista que possui um histórico de saúde frágil.
Ainda durante a infância, Jessie foi diagnosticada com a síndrome de Wolff-Parkinson-White, uma condição genética rara que causa o aceleramento dos batimentos cardíacos (taquicardia) e seu descompasso (arritmia). Por causa do tratamento, ela recorda que sofria bullying durante a adolescência devido aos medicamentos, que deixavas sua pele com um aspecto verde.
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Também por causa da síndrome, ela começou a sentir dores no peito, formigamento, e perda de sensibilidade no lado esquerdo do corpo; o prelúdio de seu ataque vascular cerebral (AVC) aos 18 anos. Para alguém no auge da sua juventude, foi um grande baque ver-se por quase três semanas no hospital, prestes a se formar na prestigiosa BRIT School enquanto os médicos contavam que ela poderia não voltar a andar e cantar.
A artista passou a ficar mais alerta aos sinais do próprio corpo e persistia o medo de que sua debilitação a incapacitasse, chegando a pensar em desistir de tudo e sendo diagnosticada com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Foi nesse ponto mais mais difícil que surgiram sucessos sobre persistência e autoaceitação que marcaram a música pop ainda no seu álbum de estreia: “Price Tag”, “Who’s Laughing Now”, “Domino”, e “Who You Are” — “está tudo ok não se sentir ok”.
Em 2015, ela divulgou uma foto acamada, mas não revelou o motivo — apenas que sentia fortes dores — e disse que precisaria passar por uma cirurgia. Em 2020 ela foi diagnosticada com uma outra síndrome rara, a de Ménière, causando forte tontura, zumbidos, e até surdez — geralmente temporária — como era seu caso. Jessie não conseguia ouvir sons pelo ouvido direito ou andar em linha reta. Já no ano seguinte, anunciou nas redes sociais sua gravidez, mas sofreu um aborto espontâneo tempos depois, também compartilhando, em outra oportunidade, problemas com refluxo gástrico e nódulos — que prejudicam a sua técnica vocal.
A perseverança sempre marcou a sua carreira: em 2018 ela participou de um programa musical chinês, Singer, e teve que se afastar por problemas de saúde. Mas ela retornou, controlando-se para não desmaiar, e fez uma performance memorável de “My Heart Will Go On”, de Céline Dion, o que a ajudou a garantir o primeiro lugar na competição.
Seu último álbum de estúdio foi em 2018, um disco natalino, “This Christmas Day” tendo feito outro lançamento convencional meses antes, “R.O.S.E.”. Recentemente ela lançou o single “Living My Best Life”, e ironizou, nas redes sociais, que talvez não esteja assim na sua melhor fase — devido ao novo diagnóstico — escrevendo “Living My Breast Life” (um trocadilho de breast, mama, com best, melhor).
Por causa disso, é improvável que sua agenda continue a mesma, incluindo sua vinda ao Brasil para o The Town 2025, já que ela precisará se afastar para cuidar da própria saúde, contudo ainda não há um comunicado oficial especificamente dizendo respeito ao evento. Ela enfatizou que continuará trabalhando, mas que dará uma pausa após o festival Summertime Ball (15 de junho) para ser operada.
Imagem Destacada: Divulgação/Jessie J (via YouTube)
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