Nessa semana, a Woo Magazine foi convidada para um bate-papo com o time responsável por cuidar os apps de leitura “Livroh“, “Aya Books” e “Bancah” e conhecer um pouco mais sobre o que são esses projetos. Spoiler: você sabia que um terço dos brasileiros já tem gratuitamente direito a esses aplicativos e não sabe?
Essa matéria, que não é um publipost, é um misto de transcrição sobre a conversa, quanto também uma breve reflexão sobre alguns desafios para a leitura no país.
Desafios para um público novo
Ao passo que se escutam alguns números desanimadores sobre a indústria de livros no país, esses dados às vezes parecem ir na contramão da popularidade de sites como o Wattpad, que tem ajudado no processo de democratização de escrita, leitura e divulgação de material próprio — lançando vários autores mundo afora.
Como então lidar com esse mercado cheio de contradições? O consumo de livros físicos pode apresentar suas flutuações, mas a leitura digital não para de crescer ; que pode nos contar um pouco sobre o perfil de um novo leitor no Brasil.
Em conversa com o time que faz parte da Verisoft, a Woo! perguntou quais seriam os principais desafios enfrentados por uma empresa que tenta se alocar nesse mercado, do qual transcrevemos parte da entrevista em paráfrase.
Acho que o principal desafio pra gente é contar que existimos; contar que as pessoas já tem direito, como no caso [dos clientes] da Tim. É mostrar um pouco do para que nós viemos. Nossa missão é ter o melhor aplicativo de leitura do Brasil, com os melhores títulos.
Nosso aplicativo se propõe a ter um recurso diferenciado para melhorar a experiência de leitura, então, primeiro, acho que temos que divulgar tudo isso, a experiência, a qualidade.
A referência da vez é que, como parte de uma parceria com a Tim, os clientes da operadora possuem acesso gratuito a alguns dos aplicativos — o proprio Livroh e o Bancah — o que, pela própria distribuição das principais operadoras implica um terço de brasileiros tendo essa oportunidade de fácil (e gratuito) acesso, muitos dos quais nem sabem disso.
Embora mencionada como elemento menor, o já conhecido maior pesadelo dos professores de literatura também passou pelo bate-papo: o tal “fantasma do hábito“. Já temos matéria no site sobre isso, e 2023 pode ser o ano de desenvolver um novo costume que só traz benefícios.
Livros (e outros) para cada momento da vida
Talvez o x da questão que falte para virar a chave para alguns é perceber que nem todos os livros nascem iguais. Há suspense, mistério, romance, poesia, autoajuda, biografia, guias de idioma, etc. Não há também porque se prender apenas aos clássicos, principalmente se isso não te agrada.
Enquanto parte do esforço dessas iniciativas é a autopromoção, para poder alcançar mais pessoas, outra está na expansão do catálogo, diversificando aquilo que deveria ser entendido como plural; a leitura. Não por acaso, os três apps mencionados possuem diferentes frentes de atuação.
O Livroh é a plataforma de streaming do grupo: assinando-o (ou tendo a isenção), o usuário pode ler quantos e quais livros quiser que estejam à disposição; como a Netflix, mas com livros. Já o Aya Books funciona licenciando livros e os entregando, digitalmente, para quem os comprar; ele ficará na sua “estante” virtual para quando quiser ler.
Por fim, o Bancah, como sugere o nome, é uma banca de jornais online, com acesso irrestrito para uma série de revistas e jornais, já contando com os principais veículos de comunicação do país — como Folha de São Paulo, Estadão, Estado de Minas. Correio Brasiliense, O Dia, etc. — acabando em uma tacada só com o problema de ter que lidar com Paywall de múltiplos sites.
Pensando no futuro
Perguntando sobre o futuro, sem deixar de olhar para o passado, chegamos novamente à biblioteca de títulos. Enquanto a estratégia é a de trazer títulos relevantes, incluindo os que figuram como bestsellers da Amazon, a preocupação de trazer não apenas o pop está também visível na lista de mais consumidos do mês, figurando clássicos da literatura, como Raul Pompeia, mas também um título em espanhol, a tradução de Gato Preto de Edgar Allan Poe.
1º – Nação Dopamina;
2º – México 70;
3º – Tudo sobre o amor;
4º – Oito assassinatos perfeitos;
5º – 14 de Julho na Roça;
6º – A raiva não educa. A calma educa;
7º – Gato Negro – Espanhol;
8º – 7 canções;
9º – O milagre da gratidão: desafio 90 dias;
10º – A Ela.
Livros mais consumidos do último mês no Livroh
Então por que não falar de sugestões para os novos usuários? Nos bastidores, o primeiro nome a decolar foi o imperdível “Dom Casmurro“, leitura obrigatória para todos os brasileiros, mas também os últimos dois livros escolhidos do mês, escolhidos pela plataforma Livroh, “O papai é pop“, de Marcos Piangers, e “O poder do tempo livre“. de Luciano Braga.
“Livroh“, “Aya Books“, e “Bancah“, estão disponíveis nas Appstores de Android e iOS.
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