Em comemoração aos Dia das Mães, vamos recordar de mãezonas como a gente e até as nada convencionais
Entre risadas, lágrimas e multiversos, as mães na ficção deixaram de ser coadjuvantes para se tornarem protagonistas complexas — cheias de falhas, força e camadas, cada vez mais parecidas com as mulheres reais que nos criaram.
Neste Dia das Mães, celebramos a pluralidade dessas personagens maternas que não só movem as histórias na tela, como também nos ajudam a enxergar, com mais carinho e empatia, as mães que temos (ou tivemos) na vida real. De superprotetoras a heroínas improváveis, de figuras cômicas a mulheres em conflito, essas personagens mostram que a maternidade é tudo — menos simples.
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Confira algumas das mães mais marcantes da ficção
Lorelai Gilmore (Gilmore Girls)

Poucas mães são tão queridas pela cultura pop quanto Lorelai. Vale também destacar Emily Gilmore, sua mãe: uma figura inicialmente rígida, que ao longo dos episódios se revela vulnerável, contraditória e, acima de tudo, profundamente afetiva à sua maneira.
Donna Sheridan (Mamma Mia!)

Em meio a paisagens paradisíacas da Grécia e canções do ABBA, o coração de “Mamma Mia!” é a relação entre Donna e Sophie. Mãe solteira, trabalhadora e espontânea, Donna criou a filha com liberdade, amor e verdade. O filme celebra não só a maternidade em sua forma mais leve, mas também a coragem de ser mulher além do papel de mãe.
Evelyn Wang (Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo)

No caos absoluto de multiversos e realidades alternativas, Evelyn é uma mãe que carrega o peso de uma vida difícil — mas também o desejo desesperado de reconectar-se com a filha. Entre lutas interdimensionais e dilemas existenciais, o que move a história é, no fim das contas, a tentativa de compreender e amar. Uma das representações mais intensas e emocionantes da maternidade nos últimos anos.
Cersei Lannister (Game of Thrones)

Polêmica, poderosa e profundamente contraditória, Cersei é uma das personagens mais complexas da TV. Fria e manipuladora em muitos momentos, ela também é uma mãe disposta a tudo — absolutamente tudo — pelos filhos. O amor materno aqui aparece em sua versão mais sombria, mas também mais visceral.
No fim das contas, o que todas essas mães — reais ou fictícias — nos ensinam é que não existe uma forma única de amar. Algumas são intensas, outras silenciosas. Umas enfrentam monstros, outras enfrentam o próprio medo de falhar. Mas todas, à sua maneira, tentam. E talvez seja justamente nisso que mora a beleza da maternidade: no esforço constante de estar presente, mesmo sem saber exatamente como.
Na ficção, essas personagens se tornam espelhos e abraços. Na vida real, elas são raízes — e, muitas vezes, o primeiro lugar onde a gente aprendeu o que é amor.
Imagem Destacada: Divulgação/Netflix (via TMDB)
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