Recentemente saiu uma matéria bem legal na M.E. sobre manias curiosas de escritores famosos, incluindo Paulo Coelho e Alexandre Dumas. Mas você pensa que só os famosos possuem suas excentricidades?
O Bookland de hoje foi atrás de autores não tão conhecidos, alguns até iniciantes, que revelaram suas manias na hora de escrever. Mesmo que ninguém escreva em uma banheira ou deixe de terminar um poema por falta de tinta verde, descobrimos alguns costumes bem interessantes desses autores e, por mais peculiar que possa parecer, de repente você pode até se identificar com alguns deles.
Gosta de silêncio ao escrever, ou prefere escutar alguma música? Clássica ou instrumental? Tomar café ou chá pode parecer comum, no entanto, deixa de ser se sua xícara só pode ficar de um lado específico da mesa. Outros escritores gostam de assistir televisão enquanto escrevem, o que poderia desconcentrar a maioria. Estranho ou nem tanto, é bom saber que não estamos sozinhos.
Com a palavra, autores do Wattpad:
Rog Strickler – Café, cigarros e o melhor amigo de 4 patas
“Quando estou procrastinando em uma história, eu costumo ler/assistir sobre o tema, nas pausas de um capítulo para outro fumo cigarro e não posso esquecer da xícara de café. Tenho mania enquanto escrevo de ficar enrolando meus fios de cabelo entre os dedos. E o Toby, fica me olhando como se tivesse pedindo atenção, mas na verdade ele está dizendo que tudo vai ficar bem!”
O’Range G’Rim – Música clássica, som ambiente e cada coisa em seu lugar
“Só consigo escrever ouvindo música clássica, com uma xícara de chá do meu lado esquerdo e com a janela aberta… Embora vozes em músicas me roubem a atenção, gosto de ouvir o som vindo das ruas… Tenho esses TOCs malucos, mas já se tornaram hábitos de anos e anos.”
Matheus Márcio – Entre o tradicional e o moderno
“Escrevo quase sempre à mão e depois passo para o computador, acho que comigo flui melhor dessa maneira, apesar de ser menos prático, e gosto de deixar instrumentais suaves tocando ao fundo.”
Fabrício Fonseca – Pensamento à frente com a psicologia das cores
“Eu sempre (SEMPRE) relaciono meus livros com alguma cor (não sei bem o porquê, é quase como se eu já imaginasse uma fotografia para o filme do livro caso aconteça de ter), se eu imaginar uma história e não tiver uma cor em mente que se relacione com ela, eu sei que não vou conseguir seguir escrevendo a história.”
Victoria Gomes – Distração para alguns, solução para outros
“Eu só consigo escrever assistindo alguma coisa. Normalmente é algum programa de culinária porque eu sou bem A Louca do FoodNetwork mesmo, mas pode ser um vídeo de qualquer coisa tocando no fundo. Mas precisa ser necessariamente alguma coisa que não seja relacionado com o tema que eu estou escrevendo. É como se eu precisasse parar de tentar escrever para conseguir escrever. Isso para escrever sobre uma ideia que eu já tenho e falta só colocar no papel. Quando eu preciso desenvolver um tema, aí eu deito na cama ou sento em algum lugar silencioso e escrevo num caderninho palavras-chave para minha história, uma para cada cena que eu acho fundamental para a história.”
Lucas Lima Santos
“Acho que na maioria das vezes em que eu estou escrevendo, fico tão preocupado com a ortografia, que reviso uma frase umas 20 vezes, antes de passar ela para o word.
(Eu escrevo no caderno, depois que eu passo para o word, pois se eu for para o word, ele fica mostrando as palavras que estão erradas… Eu quase surto.”
Agora que você já sabe que talvez não seja tão estranho assim, ou pelo menos não é estranho sozinho, abrace sua mania e continue a escrever.
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Olhá só, fico extremamente lisonjeado em encontrar-me entre tantos escritores maravilhosos da excelentíssima plataforma de produção de livros em massa que é o Wattpad: uma grande solução para os escritores independentes como eu. E é sempre bom poder descobrir um pouco mais sobre os misteriosos hábitos de todos nós que escrevemos, para preencher as lacunas deste mundo tão incompleto onde vivemos.
Fico muito feliz que tenha gostado, precisamos valorizar a literatura nacional, a começar pelos escritores independentes que enfrentam o desafio de escrever com garra e amor, sabendo como sãao árduos os desafios dessa carreira.