A importância da música como aliada de todos
A música – essa onda física e invisível – pode ser considerada como um meio de transporte.
Só ela tem o poder de nos transcender da realidade caótica e ordinária que vivemos, e nos transportar para lugares distantes, felizes; viajamos no espaço tempo que somente esse compilado de sons nos proporciona.
Desde que o mundo é mundo, os seres humanos têm a música como uma grande parceira da vida. Antes de toda a ideia de tons, notas, acordes e etc ser criada, os homens mais primórdios usavam dos sons para se conectar à natureza e perceber o que estava para acontecer.
Os diferentes sons emitidos pelos pássaros ou pelas ondas que se quebravam na praia, eram anúncio de tempestade e a necessidade de procurar um abrigo. Os ritmos e sons que chegavam aos ouvidos dos primórdios eram um dado da natureza e, consequentemente, sempre esteve muito presente no dia a dia das pessoas.
Mas foi só no começo da Grécia antiga que esse conceito de música passou a ser estudado com maior seriedade: foi Pitágoras (aquele da matemática) que passou a se dedicar em entender os diferentes sons que saíam de uma única corda ao estar esticada ou quando dividida em doze partes, que foi o que ele fez.
E, de lá para cá, os estudos da Música só aumentaram e se tornaram inseparáveis do cotidiano humano. Não há quem não fique feliz ao escutar sua música favorita no rádio, ou tem aquela música perfeita para relaxar.
Escutar música é uma terapia.
E digo isso porque, segundo estudos na área, a música tem o poder de auxiliar no tratamento de diversas doenças. De acordo com uma pesquisa realizada pela American Music Therapy Association, nos Estados Unidos, mostrou que o poder da música nos seres humanos é, sim, algo de muita importância.
O corpo mesmo responde aos estímulos enviados pelas músicas e que chegam aos nossos ouvidos, dependendo do ritmo, a respiração pode se tornar ofegante ou calma, a pressão sanguínea aumenta ou diminui e os batimentos cardíacos se tornam mais fortes ou mais leves.
Outro fator importante a se considerar é que a música se conecta diretamente ao sistema límbico do cérebro – região que é responsável pelas emoções, motivação e afetividade. Logo, não é estranho e nem surpresa imaginar o tanto de benefício que esse hobby pode nos trazer.
Pensando nisso, existe uma linha de estudos chamada Musicoterapia que tem como objetivo utilizar os benefícios das músicas para tratamentos de diversas necessidades.
Depressão, estresse, ansiedade, alívio de sintomas como hipertensão e câncer, pacientes com dores crônicas e entre outros são exemplos de como a música pode auxiliar e aliviar quem sofre de alguns desses males.
Na Musicoterapia não há uma receita pré-definida do que devemos escutar. Afinal, o que pode ser relaxante para uns pode não ser para outros, e vice-versa. Então, em clínicas que utilizam a Musicoterapia para o tratamento aos clientes estabelecem de que forma o tratamento acontecerá, de acordo com cada indivíduo. O que gosta, quais estilos, quais necessidades e objetivos, entre outros.
E varia de pessoa para pessoa. O que realmente importa é o benefício que a música traz. Basta parar tudo o que está fazendo e se deixar levar.
Mesmo sem efeitos terapêuticos, ouvir música apenas por lazer ou relaxamento também tem efeitos benéficos. Como cada pessoa tem seu próprio repertório musical (aquelas músicas que de alguma forma marcaram nossa vida) é possível fazer uma coletânea com as que lembram momentos especiais e prazerosos (como o primeiro beijo, aquela viagem inesquecível, o nascimento de um filho) e ouvir em casa, no trânsito, ou mesmo durante uma pausa no escritório.
O que não pode fazer é deixar de ouvir uma musiquinha.
E você, qual sua música favorita?
Por Michele Matos
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