Mais do que uma simples atriz
Muitos a conhece pelo romântico e bonitinho “Doce Novembro”, no qual vive um profundo relacionamento com Keanu Reeves. Outros nunca esqueceram o fato dela ter apagado a insossa Branca de Neve de Kristen Stewart, fazendo-a se tornar uma espécie de coadjuvante em seu próprio filme. Entretanto a maioria ovaciona Charlize Theron pela entrega e belíssimo trabalho feito em “Monster – Desejo Assassino”, na pele da serial Killer Aileen Wuornos, qual lhe rendeu o Oscar de melhor atriz de 2003.
Mesmo injustiçada pela academia na última premiação, na visão de diferentes críticos espalhados pelo mundo, devido ao seu inesquecível trabalho em Mad Max, a atriz não perde o foco e continua se envolvendo em grandes produções. Além de ter sido cotada para ser a grande vilã de “Velozes e Furiosos 8”, depois das varias investidas feitas pelos produtores do filme, ela também está envolvida no projeto “American Express” de Nash Edgerton, e quatro outros trabalhos que já estão em fase de finalização e/ou lançamento: “O caçador e a guerra do gelo” de Cedric Nicolas-Troyan; o aguardado “The last Face” dirigido por Sean Penn; a animação “Kubo and the two strings” de Travis Knight; e o drama “The Coldest City” de David Leitch, no qual divide cena com James McAvoy e John Goodman.
Quem vê, pensa que atriz, produtora e ex-modelo sul-africana não tem tempo para mais nada, mas erra completamente. Charlize divide sua vida de artista com varias outras tarefas como, por exemplo, seu envolvimento em organizações que lutam pelos direitos da mulher, tendo inclusive feito parte da marcha pelo direito ao aborto. Outra batalha que ela compra briga com toda força é pelos é direitos dos animais, sendo uma membro ativa do PETA, participando com atitude de anúncios de campanhas antipeles.
Mas nem só de trabalhos bons e amores vive a vida de Theron. Em 2005 ela acumulou dois trabalhos super criticados, o ruim Aeon Flux e o duvidoso “Vale das sombras”. Já em 2006, foi processada por quebra de contrato com a empresa Raymond Weil, depois de ter ganho mais de 3 milhões de dólares para ser a estrela da campanha da marca de relógios. E, recentemente, na produção Mad Max, discutiu feio com Tom Hardy, alegando que o ator não a respeitava, e questionou o trabalho de George Miller, que a fazia ir para o set sem ter o roteiro completo com as falas de sua personagem. Mesmo com o sucesso do filme, a atriz nega fazer parte da continuação.
Independente de qualquer coisa, o carisma e talento de Charlize Theron é inquestionável, sem contar sua respeitável vontade de ajudar outras pessoas. E outra coisa, vamos falar a verdade, que seria maravilhoso ver a “Furiosa” de Mad Max, encarando os gigantes Vin Diesel e Dwayne Johnson no próximo “Velozes e Furiosos” seria, não é mesmo?! Sem contar o fôlego que sua presença abriria para nova fase da franquia, depois que essa perdeu o astro Paul Walker, falecido em 2013.
Abaixo, outra prova da irreverência da atriz. Um trecho da entrevista que ela concedeu ao apresentador Jimmy Kimmel, em 2015, na qual ela tenta explicar o que aconteceu numa situação em que “convidou” o presidente americano Barack Obama para ir em um clube de Striptease.
Daniel Gravelli é um brazuca que parle français e roda uns filmes por aí. Apaixonado pelo universo da escrita, tem um caso com o teatro e morre de amores pelo cinema. Fotógrafo e crítico nas horas vagas, gosta de cozinhar, apreciar um bom vinho e trocar ideias interessantes.
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