Paramount Pictures e o cineasta britânico Edgar Wright atualizam o sucesso “O Concorrente”, trazendo junto a febre desenfreada e falta de limite dos reality shows
Ah, os anos 80… Celeiro dos filmes mais inventivos e divertidos em termos de cultura pop e período do reinado dos brucutus norte americanos nos filmes de pancadaria, trouxe pérolas que até hoje são cultuadas, referenciadas e revisitadas.
Filmes como ”O Predador” (com o próprio Schwarzenegger), “Duro de Matar” (com o hoje aposentado Bruce Willis), “Rambo”, “Robocop”, “Karate Kid”, “O Corvo”, “Highlander” (em breve com Henry Cavill), e outros mais ou menos cotados, vira e mexe trazem novas versões nos cinemas, buscando resgatar os fãs antigos e apresentar às novas gerações como a audiência de anos anteriores sem divertiam.
Porém, como estamos em uma nova era de avanços digitais, retrocessos emocionais e falta de criatividade, as adaptações têm ocorrido cada vez mais nos cinemas, séries de tv e outras mídias.
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Mas felizmente no caso de “O Concorrente” (que no Brasil em 1987 tinha o subtítulo “O Sobrevivente”), está sob a escrita e direção do inventivo Edgar Wright, pródigo diretor que envolve uma mistura de apuro e acerto visual com uma trilha sonora esperta e na medida (como em “Baby Driver- Em Ritmo de Fuga”), desta vez, e diferente do filme anterior, substituindo o cenário gigante e controlado ao estilo Big Brother e como na saga de filmes “Jogos Vorazes”, por uma caçada em nível nacional, movida por câmeras em todos os lugares.
Na trama inspirada no livro de, vejam só, do mestre do terror Stephen King de 1982, o protagonista Ben Richards, agora na pele do jovem astro do momento Glen Powell, precisa nesta atualização sobreviver a uma caçada humana de forma voluntária (diferente do filme de Arnold Schwarzenegger, em que o herói foi parar na arena mortal por uma armação), a fim de levantar dinheiro para o tratamento de sua filha e, desta vez, o conceito de reality show é levado ao limite como crítica direta os Estados Unidos, pois como diz o mestre de cerimônia interpretado por Colman Domingo: “sede de sangue é nosso direito de nascença” (deles, claro).
Cheio de ação, escapadas impossíveis, um grande elenco que ainda conta com Josh Brolin (o Thanos dos filmes da Marvel) e Michael Cera, usual colaborador do diretor como, claro, um nerd, O Concorrente tem previsão de chegar às telas em 6 de novembro.
“O Concorrente” (2025). Imagem Destacada: Divulgação/Paramount Pictures
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