11 momentos de puro rock em que o Rock In Rio fez jus ao nome
2025 marca os 40 anos da primeira edição do Rock In Rio. Entre os dias 11 e 20 de janeiro de 1985 aconteceu em um terreno pantanoso na zona oeste do Rio de Janeiro o que parecia impossível: juntar grandes nomes da música em um festival no país que não recebia shows internacionais com frequência. A partir dali o Brasil entrou no mapa das turnês internacionais e o festival se tornou uma instituição, que hoje realiza edições bienais (como fora planejado a princípio), sem contar com a versão portuguesa em Lisboa e o irmão mais novo, The Town, que acontece em São Paulo desde 2023.
Porém, muita gente reclama do fato que o evento abre mais espaço do que devia para outros gêneros além do Rock que o batiza. Daí, elencamos abaixo 11 apresentações mais marcantes do Rock In Rio nessas quatro décadas.
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Slipknot (2011)
A abertura do show do Metallica na noite do metal da edição 2011 (a que inaugurou a atual configuração, bienal e com diversas atrações além da música) acabou roubando a cena e fez um show incendiário que ficou na memória dos fãs de rock. Em 2015 retornaram ao festival como headliners.
Sepultura (1991)
A banda de Thrash Metal mineira já tinha um respeito e reconhecimento nos EUA e na Europa, mas ainda era um tanto desconhecida por aqui. Abriram os trabalhos da noite de metal da segunda edição do evento com um show eletrizante e o resto é história.
Barão Vermelho (1985)
Na primeira edição os artistas brasileiros foram hostilizados. Erasmo Carlos foi vaiado, Kid Abelha recebeu garrafas e barro no palco. Porém, o Barão, ainda com Cazuza à frente, provavelmente pela sonoridade essencialmente roqueira, não teve grandes problemas. Fez um show que celebrava o Brasil redemocratizado que nascia naquele janeiro de 1985 e mostrava a maturidade que a banda já havia alcançado.
Guns N’ Roses (1991)
Era a banda mais aguardada daquela edição e fez jus ao posto. O GNR em sua primeira passagem pelo Brasil, exclusivamente para o festival, fez dois shows dignos de uma banda no auge, ainda que estivesse com um baterista recém-substituído — Steven Adler havia saído e Matt Sorum assumiu o posto — e um repertório de inéditas ainda sendo concluído para o que serim os álbuns Use Your Illusion I e II, que seriam lançados em setembro daquele ano. A performance do Rock in Rio consolidou a popularidade no Brasil da banda de Axl Rose, Slash, Duff McKagan e Izzy Stradlin.
Faith No More (1991)
A banda simplesmente roubou a cena abrindo para o Guns N’ Roses, que era a atração mais esperada da noite, e arregimentou uma legião de fãs no Brasil, onde eles conquistaram uma popularidade ainda maior do que na terra natal.
AC/DC (1985)
O show era tudo o que os fãs do rock pesado esperavam, com a banda no auge e o lendário sino de gesso, já que o original não seria suportado pela estrutura do palco. Detalhe: a produção da banda não ficou sabendo da substituição, já que o item era requisito para que a apresentação acontecesse. Tudo correu bem e parece que até hoje Brian Johnson e Angus Young não sabem que seu show recebeu um toque do “jeitinho brasileiro”
Neil Young (2001)
O canadense literalmente deu o sangue na apresentação memorável para o público mais vazio daquela edição do festival (70 mil pessoas em um espeço que abrigou entre 150 e 200 mil nas outras datas). Um show energético, trazendo clássicos, e no momento em que a corda da guitarra arrebentou fazendo um corte no antebraço, Young prosseguiu presenteando a plateia com o melhor do folk rock.
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Iron Maiden (1985)
A bordo da turnê que divulgava o álbum Powerslave, o Iron Maiden fez a alegria dos fãs de metal que naquele 1985 não tinham muitas esperanças de ver sua banda ao vivo. Abrindo para o Queen, fizeram uma apresentação energético com muita entrega no sentido literal (Bruce Dickinson bateu com o cabo da guitarra no supercílio, fazendo o show com o rosto sagrando). Nascia ali um duradouro caso de amor entre a banda inglesa e o Brasil.
Bruce Springsteen (2013)
O Boss entrou fazendo cover de Sociedade Alternativa de Raul Seixas, tocou Born in the USA na íntegra e fez um show de 3 horas, ignorando até a queima de fogos que anuncia o fim dos shows no Palco Mundo. Precisa dizer mais alguma coisa?
The Who (2017)
Dos três pilares da British Invasion, o The Who foi o que levou mais tempo para visitar o Brasil, já que Rolling Stones e Beatles (representados por Paul McCartney e Ringo Starr) tinham se apresentado no país. Mas a espera compensou. Apesar de já septuagenários, fizeram um show incendiário, como de costume desde os anos 1960, e confirmaram o aviso de Mick Jagger após a gravação do Rock and Roll Circus de que é um erro se apresentar logo após a banda de Roger Daltrey e Pete Tonwshend. O Guns N’ Roses deve ter aprendido a lição.
Queen (1985)
200 mil pessoas cantando em uníssono a canção Love of My Life. Esse é um momento sempre lembrado quando se fala em Rock In Rio. O Queen fez duas apresentações no festival, nos dias 11 e 18 de janeiro de 1985.
A imagem de Freddie Mercury regendo um coral gigante de centenas de milhares de vozes na balada do álbum A Night at the Opera (1975) pode ter sido o ponto alto, mas os dois shows, que seguiam o roteiro e cenário da turnê do álbum The Works, renderam outros momentos memoráveis como Em Radio Gaga, em que as palmas da multidão, sob a regência do maestro Mercury, acompanharam a canção com sintonia. A chuva e a lama que poderiam atrapalhar, apenas deram contornos mais míticos.
“The Who, Rock in Rio 2017”. Imagem Destacada: Divulgação/Fabio Tito (G1)
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