Com temática de fim de relacionamento, a cantora conta como lida com essa situação na vida pessoal
Paula Fernandes está lançando single novo. “Promessinha” une o sertanejo romântico, sua marca registrada, ao ritmo animado da bachata para colocar um antigo amor em seu devido lugar. Composta pela cantora em parceria com Bruno Martini e Elias Inácio, a música está disponível nas plataformas digitais de música e ganhou videoclipe. Em coletiva de imprensa via Zoom organizada pela gravadora Universal, Paula falou à Woo! Magazine sobre a temática da canção e como lida com a situação abordada na letra.
Perguntada como foi que se deu a mistura de sertanejo com a bachata, Paula respondeu:
“Aconteceu de uma maneira muito natural, e eu por acaso estava no estúdio do Bruno Martini, e ele tem um parceiro que hoje já se tornou um amigo, um parceiro de música com quem o Elias já fez outras composições e toca muito bem violão e guitarra também, é um ótimo músico, e aí pintou a ideia que podia fazer alguma coisa junto, algo bem natural. E como as outras canções eu nunca escolho um ritmo, fazer uma bachata hoje, um samba amanhã, simplesmente pinta. E pintou uma bachata e ficou divertida, um tema atual, que ninguém quer viver de “promessinhas” mesmo, e as mulheres estão muito mais decididas e empoderadas. E veio essa mistura, e trouxe um ar mais jovem com o Gabriel Pascoal produzindo, que é um produtor novo que eu também tive o prazer de conhecer nesse percurso”.
A Woo! Magazine perguntou à cantora se a música, na qual ela coloca o sepultamento de uma relação abusiva, seria a antítese do sertanejo mais hedonista com letras voltadas para a solteirice regada a baladas e bebida.
“O que eu fiz nessa canção foi dizer para o próprio ex: ‘não vem com essa conversa! Não adianta que você não vai me enrolar de novo.’ Porque realmente já vinha prolongando ali, aí ficou de novo , com aquele papinho furado, não dá. Só que eu realmente não tenho esse perfil de correr pro boteco. Eu não sou assim. Eu, quando termino meus relacionamentos, mesmo que eu tiver terminado, mesmo se alguém tiver terminado comigo, eu tenho que estar comigo. Eu tenho que partir para mim, eu sou meu melhor porto. Eu não julgo quem vai beber ou quem vai encontrar com os amigos. Cada um curte a sua fossa do jeito que quiser. Então, a minha fossa eu sempre curti dessa forma, e isso me fortalece muito. É o momento em que você pensa, é o momento em que você vive o luto, é o momento em que você se encara, revê, desculpa a palavra, as suas cagadas também, porque todo mundo pisa na bola. Não quer dizer que eu tinha errado na relação dentro da música. Só que a minha maneira de curtir a fossa e dar a volta por cima é diferente, entendeu?”
Em meio à coletiva, a cantora tocou em outros assuntos pessoais, como sua relação com o sucesso, agenda cheia, rotina de shows e como isso afetava seu humor muitas vezes. Ela conta que a fama de “antipática” que lhe fora atribuída tinha cunho emocional. Paula garante que estava triste.
A cantora durante toda a coletiva estava com um violão ao seu lado. Perguntamos se ela é do tipo que tem o instrumento como parceiro inseparável, dedilhando, esboçando composições.
“Agora eu estou tocando um pouco mais, já que estou mais em casa, mas tudo é proporcional. Na época em que eu estava muito na estrada acabava que não tocava em casa, às vezes pegava para compôr naquele momento em que a inspiração pedia. Agora que eu estou mais em casa, aí ele está aqui do lado, eu pego sim, toco alguma coisa, mas eu não sou aquela fanática. Nunca fui, inclusive minha mãe até achava estranho, porque ela ouvia falar que os artistas, principalmente quando davam certo, eram aquelas pessoas que ficavam o dia inteiro com o violão na mão, vivendo aquele personagem. Com o tempo ela foi entendendo que no momento em que eu estou em casa eu sou a Paulinha. Sou a Paulinha descalça. Então eu deixo o personagem do lado de fora. Ele faz parte de mim mas ele não está o tempo inteiro na minha vida. Eu não sou aquela criatura insuportável que quer cantar para todo mundo o tempo inteiro, aí ‘ouve isso aqui’. Eu não sou assim. Quando pinta alguma coisa eu ligo para o Márcio, que é o meu produtor, ‘Márcio, escuta isso aqui’, é uma coisa mais moderada. Eu quero equilíbrio, e nisso eu sempre fui equilibrada. Eu não dessas insuportáveis não. Eu já convivi com gente que é artista o tempo inteiro (risos), cantando o tempo inteiro, no chuveiro está cantando, não dá, calma aí (risos).”
Perguntada por um jornalista se participaria de uma edição do Big Brother Brasil, Paula respondeu que não o faria. “Sou muito tímida”, justificou se divertindo.
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