Subway – um Filme Passado no Metrô de Paris

Sabe aquele clima francês elegante sem precisar fazer força, despretensioso e ao mesmo tempo refinado? É assim “Subway”, um filme cult de 1985.

Dirigido por Luc Besson, o mesmo que fez o lindíssimo “Imensidão Azul”, o filme é estrelado por Christopher Lambert – que foi um fenômeno nos anos 80 quando apareceu no filme Tarzan e se consagrou em “Highlander” – e pela belíssima Isabelle Adjani. O enredo conta a história de Fred, Christopher Lambert, um ladrão estiloso, que rouba os documentos da milionária vivida por Isabelle Adjani, e, quando começa a chantageá-la, apaixona-se por ela. Apesar da história clichê, o filme virou cult pelo seu clima literalmente underground (o personagem de Christopher Lambert se esconde no sistema de metrô de Paris e é lá que o filme é passado) e pelos atores franceses que estavam no seu auge na década de 80.

Luc Besson cria uma atmosfera noir, que faz um contraste total com o seu próximo sucesso, o já citado aqui “Imensidão Azul”, um filme solar, alegre e cheio de cores. E o metrô de Paris, com sua imensa malha subterrânea, é uma atração à parte e daí o título do filme.

Os Protagonistas

Christopher Lambert – Famoso pelo seu olhar intenso (a razão não é nada charmosa: uma forte miopia e uma pitada de estrabismo), ficou famoso ao estrelar “Greystoke – A Lenda de Tarzan” e depois por imortalizar a saga “Highlander”. Sua atuação foi mais forte nos anos 80 e 90 e, por Subway, ganhou o César – o Oscar Francês – de melhor ator.

Isabelle Adjani – É um fenômeno do cinema francês e ganhadora de cinco Césars, um Urso de Prata no festival de Berlim, um prêmio de melhor atriz no festival de Cannes e concorreu ao Oscar de melhor atriz por Camille Claudel, filme que produziu e estrelou.

Metrô de Paris – inaugurado em 1900 para as Olímpiadas, o sistema metroviário de Paris é o quarto maior da Europa, ficando atrás do metrô de Londres, Moscou e o da cidade de Madrid. O metrô de Paris tem mais de 300 estações, com uma distância média de 300 metros entre elas. Mesmo com tantas estações, o sistema já foi maior tendo sido bastante reduzido com início da Segunda Guerra Mundial. Várias estações foram fechadas e algumas nunca reabertas, dando origem a estações-fantasma.

Por Silvia Ferrari