Chamados de última hora, veteranos do Bad Religion entregaram um show de energia e memória do gênero
O dia do Punk no The Town 2025 foi anunciado com os maiores nomes do gênero, desde seu fundador Iggy pop até a banda que se tornou a maior marca relacionada, o Green Day. Passaria pelos responsáveis pela explosão do movimento, o Sex Pistols, que viriam mesmo sem o vocalista original John Lydon, substituído por Frank Carter, acabaram cancelando por conta de um rompimento do pulso do guitarrista Steve Jones (a organização do festival alega motivo de saúde de Carter). Em seu lugar, na última hora (literalmente) o Bad Religion, banda de punk rock californiana, nascida um pouco depois dos ingleses.
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Os hoje senhores punks entraram no palco e o vocalista Greg Graffin saudou o público com um “tudo bem?”. Afinal, o português não é estranho a ele, uma vez que já vieram diversas vezes. Só no Autódromo de Interlagos, o BR já havia tocado outras duas vezes. Em 2023, foi atração do Primavera Sound e em 2016 daquela edição do Lollapalooza. E no domingo à noite, assim como nas ocasiões anteriores, mostrou que é uma das maiores bandas de punk em atividade promovendo mais um baile punk, de novo bem recebido pelos fãs.
O setlist foi uma verdadeira pândega punk em celebração aos mais de 40 anos de trajetória da banda, que já lançou 17 álbuns de estúdio e influenciou diversas outras, incluindo o Green Day que subiria ao palco Skyline a seguir e o Offspring.
O setlist, que abriu com “Recipe of Hate”, não deixou clássicos de fora: “You”, “21st Century”, “Infected”, “Sorrow”, “I Want to Conquer The World” e “Generator”, estavam todas lá. A escolhida para encerrar a performance foi o hino “American Jesus”. Apenas “A Walk” foi uma ausência não explicada.
Greg brincou com o chamado repentino, lembrando que estava de férias e foi chamado para o festival que seria dali a uma semana. O curioso é que o Bad Religion e o Sex Pistols já fizeram parte de um mesmo line-up, no Close-Up Planet 1996, quando os Pistols faziam sua turnê de reunião e o Religion deitava sobre os louros da popularidade recém-adquiria no mainstream com o álbum “The Gray Race”, lançado naquele mesmo ano. Uma verdadeira aula de entendimento do punk, que se mostrou a escolha acertada por parte da organização.
Imagem Destacada: Divulgação/The Town 2025 (Moriva/Fotografia: Lalimoss)
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