Provando que é muito mais que “Mi Gente”, J Balvin trouxe repertório de hits e colaborações com brasileiros
O colombiano J Balvin é um dos maiores nomes do reggaeton no mundo, responsável por transformar o gênero em fenômeno global. Ainda assim, no Brasil, o estilo não tem a mesma penetração que em outros países da América Latina. Isso, porém, não significa ausência de impacto: sucessos como “Mi Gente” e “Ginza” conquistaram espaço no país, e parcerias estratégicas — como a feita com Anitta em “Downtown” — ajudaram a ampliar seu alcance.
Agora em 2025, Balvin se apresentou pela primeira vez em um dos principais festivais brasileiros, o The Town, depois de passagens anteriores pelo VillaMix Festival em 2017 e por um show solo em São Paulo em 2022. Não dá para falar que seu som é desconhecido, e nichado, por aqui.
LEIA MAIS
The Town 2025 | Camila Cabello Mostra Que Fez o Duolingo e Se Esforça Para Agradar
The Town 2025 | Iza Mostra Que Quando Quer Entrega Tudo e Mais Um Pouco
A trajetória de J Balvin é marcada por reinvenções. Apesar de ter se consolidado no reggaeton, o artista já declarou que suas primeiras inspirações estavam no rock e no grunge, sonoridades que moldaram sua juventude. Ao longo dos anos, ele expandiu ainda mais seu repertório, incorporando elementos de diferentes ritmos latinos e até mesmo do funk brasileiro, em um diálogo direto com a música urbana contemporânea. Essa abertura criativa faz de Balvin uma figura central na globalização do pop latino, transitando com naturalidade entre fronteiras culturais e musicais.
Entre os destaques da apresentaçãofoi inevitável lembrar sua parceria com Rosalía em “Con Altura”, um dos momentos que ajudaram a consolidar o reggaeton em escala global e que, claro, incendiou a plateia brasileira. O ponto alto, porém, não poderia ser outro: a entrada de MC Fioti no palco para puxar “Bum Bum Tam Tam”. O momento virou um verdadeiro interlúdio brasileiro, emendando ainda “Bola Rebola” e “Downtown”, sucessos que reforçam a ponte entre Balvin e a música nacional. Pouco depois, a energia seguiu com Pedro Sampaio, parceiro em “PERVERSA”, que aproveitou para engatar também o hit “Noventa”, elevando ainda mais a vibração do público.
Ainda assim, ficou a sensação de ausência: o público esperava a participação de Anitta, figura com quem Balvin já subiu aos palcos inúmeras vezes, sempre chamando de irmã e reconhecendo como alguém que o ensinou sobre a música e a cultura brasileiras. A falta da carioca foi sentida, justamente por ser ela um elo histórico dessa relação entre o colombiano e o Brasil.
O encerramento ficou por conta de “In da Getto”, colaboração com Skrillex que não chegou a repercutir tanto no Brasil quanto em outros mercados, mas que funcionou como um clímax perfeito: um convite direto para que quem ainda não conhecia a fundo o trabalho de Balvin ficasse com um gostinho de querer mais.
Confira setlist completa
- Swat (Intro)
- Mi Gente
- Reggaeton
- Amarillo
- Morado
- Azul
- Loco Contigo
- Con Altura
- Blanco
- Bum Bum Tam Tam (com MC Fioti)
- Luz do Luar [MC Fioti, gravação reproduzida]
- Vai Toma [MC Fioti, gravação reproduzida]
- Bola Rebola
- Downtown
- Ginza
- Say My Name
- PERVERSA
- CAVALINHO [Pedro Sampaio, gravação reproduzida]
- Noventa (com Pedro Sampaio)
- X
- I Like It
- La Canción
- RITMO (Bad Boys for Life))
- Qué Calor
- In da Getto
Imagem Destacada: Divulgação/The Town 2025 (Moriva/Diego Padilha)
Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.
Sem comentários! Seja o primeiro.