Show dá sinais que Ludmilla trará nova fase com R&B
Ludmilla voltou ao The Town em grande estilo. Depois de ter marcado presença já na primeira edição do festival, a cantora assumiu neste ano a missão de fechar o último show do palco The One, coroando os cinco dias de evento com uma performance que sintetiza seu merecido lugar de destaque no cenário musical brasileiro.
A trajetória de Ludmilla é marcada por constantes reinvenções. De funkeira que despontou com “Hoje” à artista que transita entre pop, pagode e, claro, funk com igual desenvoltura, ela conquistou não apenas os charts em todos os momentos de carreira, mas também respeito como performer completa. Esse histórico fez com que a expectativa para sua apresentação no The Town 2025 fosse altíssima — e ela não apenas correspondeu, como entregou o show que não pôde entregar no Rock in Rio 2024 (quem lembra as alfinetadas para a produção?).
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Um dos pontos que mais chama atenção no festival é a diferença entre os artistas internacionais escalados como “cabeça de chave” e os nomes brasileiros. Enquanto muitos shows estrangeiros pecaram por fórmulas repetidas ou falta de conexão, os brasileiros têm se esforçado para entregar performances muito mais coerentes, enérgicas e pensadas para o público; a construção de uma narrativa.
A apresentação funcionou também como um spoiler da nova era de Ludmilla, marcada por um refinamento estético e sonoro. Sem abandonar a força do funk que a consagrou, a cantora apontou caminhos para uma sonoridade mais madura, com elementos de R&B e pop contemporâneo, abriu com “Sou Má”, parceria com Tasha & Tracie em que se aventura no trap, e concluiu, assim como já era esperado para uma canção cartão de visitas, com “Favela Chegou”.
Visualmente, o espetáculo reforçou esse novo momento: figurinos elaborados, dança bem ensaiada e cenografia que realçava a força de cada música. O público respondeu à altura, cantando refrões em coro e transformando a performance em um ritual coletivo de celebração.
Para quem não fisgou a novidade, Ludmilla trouxe dois inserts especiais para a ocasião, “Você Não Sabe o Que é Amor”, já presente no “Numanice #3”, porém em versão R&B, além de sua recente collab com Victoria Monét, com a norte-americana fazendo uma rápida aparição para um feat em “CAM GIRL” e “On My Mama”, um tanto menos celebrada que seus smash hits, incluindo “Fala Mal de Mim” para não deixar saudades da “old Lud”.
Confira setlist completa
- Sou Má
- Senta e Levanta
- Brigas Demais
- Não Quero Mais
- 5 Contra 1
- Sintomas de Prazer
- Morrer de Viver
- Sua Preferida
- Verdinha (Remix)
- Socadona
- Te Ensinei Certin / Hoje
- Zuri (video interlude)
- Paraíso
- Saudade da Gente
- Você Não Sabe o Que É Amor
- Maliciosa / Maldivas
- CAM GIRL (with Victoria Monét)
- On My Mama (Victoria Monét cover) (with Victoria Monét) (Victoria Monét only)
- Fala Mal de Mim
- Favela Chegou
Imagem Destacada: Divulgação/The Town 2025 (Moriva/Alex Woloch)
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