Vitória cantou uma canção. O amor cantado em versos nas cordas de um violão. Logo você veio se juntar a mim como sempre faz. Há tempos que a tua presença é um tanto fantasmagórica. Amo um ser que parece não existir, inatingível, intocável, invisível. Não posso nem mesmo pronunciar seu nome.
Ainda que me agrade pensar em você, não quero mais te amar assim, não quero mais estar diante dos teus olhos; sem te ver, não quero passar pela mudez da emoção; se caso te encontrar. Talvez eu continue te amando até o mundo acabar. Nenhum amor pode ser verdadeiro se não for livre.
O amor cantado por Vitória era tangível, e sua voz macia desenhava a beleza do amor, enquanto ela cordilhava as notas da canção. A letra suave contava uma história de amor eterno “até o mundo acabar, até o mundo acabar…”.
Porém eu vivo todos os dias e sofro por não poder te amar, sem ter você ao meu lado. Você não tem culpa se, por distração ou por outro motivo, eu não percebi a nossa história mudar de rumo e nossos caminhos tornarem-se veredas opostas. Não se sinta culpada, muito menos, rejeitada. Pois, te amar para sempre foi uma escolha minha, unilateral.
No entanto, eis-me aqui, de novo, reiterando o meu amor por você. Não posso deixar de fazer coro com Vitória: “te amarei de Janeiro a Janeiro”, mesmo sabendo que nossos caminhos seguem rumos diferentes. Por veredas opostas. Até o mundo acabar.
De Janeiro a Janeiro
Nando Reis
Compositor: Roberta Campos
Não consigo olhar no fundo dos seus olhos
E enxergar as coisas que me deixam no ar, deixam no ar
As várias fases, estações que me levam com o vento
E o pensamento bem devagar
Outra vez, eu tive que fugir
Eu tive que correr, pra não me entregar
As loucuras que me levam até você
Me fazem esquecer que eu não posso chorar
Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor
A consequência do destino é o amor
Pra sempre vou te amar
Mas talvez você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar
Até o mundo acabar
Até o mundo acabar
Até o mundo acabar
Mas talvez você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar
Até o mundo acabar
Até o mundo acabar
Até o mundo acabar
De janeiro a janeiro
Por Ivo Crifar
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