No terceiro dia do 1º Festival de Cinema Internacional de Paraty, foi da exibição do último filme da Mostra José Wilker com O Homem da Capa Preta, de 1986, dirigido por Sérgio Rezende, sobre a história do político alagoano Tenório Cavalcanti, mas eleito pelo Rio de Janeiro, um político folclórico mas violento, que por conta de sua agressividade e ameaças, andava sempre com Lurdinha, uma submetralhadora.
Contando sempre com a presença luminosa de Mariana Vielmond, filha do ator.
Também foi apresentado o Painel Das Locadoras para os Streamings, os Impactos Dessa Evolução para o Cinema e o Movimento de Cinefilia, apresentado por um dos jurados do Festival, Francisco Carbone, Cavi Borges e Francisco Camacho, onde foi abordado o movimento saudoso das locadoras de filmes e a facilidade de se tornar um colecionador por mídia física e os tempos atuais do streaming em que tudo é na nuvem.
Como a mídia física está cada vez mais longe do alcance dos cinéfilos, visto nem sempre seu filme preferido estará à disposição para assistir em nenhum streaming, é necessário se criar caminhos para que a pirataria não se torne a única possibilidade, além de relembrarem momentos fantásticos dos lançamentos de mídia física.
Houve a exibição do curta de horror, O Aniversário do Seu Lair, de Dácio Pinheiro, em que Tonico Pereira interpreta o personagem título, um homem da terceira idade que rechaça sua filha e outros parentes, quando recebe a visita de um amigo que já passou para o “outro lado” e o convida a aproveitar seu estado da forma que ele julga merecer.
Tem a grande Tânia Alves como a anfitriã do local onde o Sr. Jair vai com seu amigo, num curta divertido, adaptado do conto de horror, Aniversário de Marco de Castro, presente na antologia “Morto Não Fala E Outros Segredos de Necrotério“.
Bem humorado e divertido, foi um ótimo aperitivo para a estreia do longa seguinte, que tem um tema parecido…
À noite tivemos a pré estreia do emocionante De Pai Para Filho, dirigido por Paulo Helm, contando a história de um filho abandonado ainda criança, pelo pai, um roqueiro semi famoso, que morreu e agora esse herdeiro precisa ir ao Rio de Janeiro para enfrentar seus traumas e talvez ser ajudado por uma menina muito esperta e sua mãe, que também tem questões emocionais sérias para resolver.
Um registro diferente e divertidíssimo de Marco Ricca na comédia como um “Vadinho (de Dona Flor e Seus Dois Maridos) Roqueiro”, não é spoiler por que está no trailer e na entrevista que fizemos, o diretor e elenco riram, gostaram da nossa comparação e Miá Melo com um registro muito sensível no drama.
O diretor nos disse que adora histórias de fantasma e que à princípio, o personagem do pai seria um escritor, mas quando decidiram sobre o roqueiro compuseram as músicas do filme que são bem legais e continuam na cabeça quando o filma acaba.
Miá Melo, nos disse que também é mãe de uma adolescente e adorou a oportunidade de fazer algo diferente, no que fez coro com Marco Ricca, ator de personagens geralmente sérios e intensos em novelas, séries e filmes .
Todos eles junto à produtora do longa, esposa do diretor, elogiaram a interpretação da atriz Valentina Vieira, que interpreta a filha de Miá Melo e do jovem ator Juan Paiva, filho do roqueiro de Marco Ricca.
Recomendadíssimo, estreia em 07 de agosto e em breve, crítica no site.
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