Dia 30 de Setembro, na Fundição Progresso foi dia de lançamento do álbum “2 Arlindos” e estivemos lá para cobrir tudo para Woo Magazine.
A roda formada por Arlindo Cruz e seu filho Arlindo Neto, o Arlindinho, tocou canções do novo álbum e sucessos já conhecidos do gênero.
Apesar da grande experiência e estrada musical, a felicidade e o orgulho estavam estampados no rosto de Arlindo e Arlindo Neto. A emoção tomou conta da casa, uma das mais tradicionais da boemia carioca. A animação era contagiante e era raro ver alguém parado no show.
A ideia do projeto surgiu nas festas no quintal da família Cruz e o clima do show não podia ser diferente. Tudo é melhor quando feito com amor. Era como se estivessem ali se divertindo, tranquilos, tocando para milhares de amigos e com muito amor.
O clima, bastante intimista, era ajudado com a proximidade do público com o palco. O show não aconteceu no palco principal e sim, no palco menor em frente à escadaria de entrada da Fundição. Os fãs ficaram bem próximos dos seus ídolos.
O primeiro momento emocionante da noite foi durante as canções “Oyá”, “Yansã” e “É d’Oxum”, quando danças foram apresentadas em referência às entidades citadas nas canções.
Outro momento emocionante foi quando Arlindinho dedicou a canção “Meu Caminho” a seu pai e ainda chamou o público para cantar junto os versos “Pai, sou seu fã/Amo você”.
Em determinado momento, os cantores distribuíram CDs para o público. Incentivavam a galera dizendo que quem cantasse mais alto levaria o exemplar. E a platéia logo respondeu com um altíssimo coro.
Os dois ainda cantaram músicas famosas de outros estilos, de grandes nomes como Lulu Santos, Tim Maia e Los Hermanos. Todas com ritmo de samba é claro! E a animação foi tanta que rolou até trenzinho na platéia quando rolou “Não Quero Dinheiro”.
Encerraram o show cantando sambas enredos clássicos como “Explode Coração” do Salgueiro, “É Hoje” da União da Ilha e “Aquarela Brasileira” da Império Serrano.
Foi um show perfeito unindo duas gerações de sambistas cariocas. Nem o atraso de uma hora para subirem ao palco esfriou o público.
O que seria do Rio sem o Samba não é mesmo?!
Colaborador: Jonathan Benevides
Por Gustavo Sanna
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