Adaptação em anime está chegando ao fim. Você conhece bem a saga?
Sucesso no Japão e por fora, “Demon Slayer” é um sucesso incontestável por sua qualidade técnica que entrega com excelência a fórmula do shounen clássico. Separamos cinco curiosidades bombásticas que revelam degraus mais profundos sobre o sucesso que é “Kimetsu no Yaiba”!
O maior sucesso de bilheterias
Superando o recorde de ninguém menos que “A Viagem de Chihiro” (2001), o filme “Kimetsu no Yaiba: Mugen Train” (2020) superou em 9 milhões de ienes o clássico do Estúdio Ghibli e se consagrou na liderança das maiores bilheterias no Japão. Para comparação “Titanic” (1997) vem em terceiro, seguido de “Frozen” (2014).
No total, a arrecadação fica em cerca de 264,5 milhões quando convertida a dólar, um feito impressionante e que demonstra a força que a franquia tem no Japão, o que é completamente compreensível quando lembrado que a sequência adapta um dos arcos mais antecipados pelos fãs e que as leis antipirataria são bem rigorosas por lá.
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A máscara Tengu
Urokodaki é um dos personagens mais misteriosos da franquia. Se o criador já admitiu inspiração em “Naruto“, não é para menos que fãs estabeleçam um paralelo com Kakashi Hatake, que também utiliza uma máscara. Fãs especularam qual era o grande simbolismo por trás do uso do artefato, mas a razão é um pouco mais simples do que se espera.
Utilizadas popularmente como símbolo de boa fortuna, mas máscaras tengu simbolizam um yokai de diferentes representações, mas que se acredita ser capaz de espantar maus espíritos. Trazendo a associação com Kimetsu, não é para menos que o mestre de Tanjiro a utilize. Há, porém, um fator mais importante: é confirmado que o Urokodaki, após ser ridicularizado por demônios devido a sua face nada amedrontadora, passou a utilizá-las constantemente.
Do mundo antigo
Sem conhecer muito da história do Japão já é possível pescar que “Demon Slayer” abraça um mundo que não existe mais para construir uma ambientação distante mas ainda com um quê de familiar. Em outras palavras, Kimetsu escolheu o início do período moderno do Japão para causar essa sensação, especificamente o período Taisho, que vai de 1912 a 1926.
Por causa disso é possível reconhecer algumas referências históricas, como os “distritos de divertimento” — no original ‘yuukaku’ (遊廓) — um eufemismo para os distritos de prostituição que eram comuns até seu banimento décadas mais tarde. Em Kimetsu elas assumem papel importante na segunda temporada, antagonizada por Daki e Gyutaro, sendo fonte de dinheiro para Muzan.
Outros apontamentos históricos, além das ambientações, incluem a presença ameaçadora da tuberculose, que é mencionada como um mal afligindo um dos figurantes do trem infinito, bem como os brincos de hanafuda de Tanjiro, especialmente populares à época. Após o timeskip do final do mangá já é possível visualizar um Japão bem diferente e semelhante ao contemporâneo.
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Poder dos deuses
Continuando do último tópico, a presença de elementos da mitologia japonesa contribuem para o clima de “Demon Slayer” de maneira fundamental. Há um paralelo direto entre a deusa Amaterasu e o deus Tsukuyomi, respectivamente divindade do Sol e da Lua, e que são ao mesmo tempo irmãos e um casal, com o mais poderoso Hashira e o mais poderoso demônio abaixo de Muzan.
Na trama, os irmãos Tsugikuni representam essa dualidade. O hashira do Sol original Yoriichi é morto pelo demônio “lua superior número um”, que passa a ser conhecido como Kokushibou, e desse fraticídio fica a rivalidade milenar entre Sol — símbolo protetor dos caçadores — e da Lua — símbolo dos demônios.
A Lua pode ter saído vitoriosa nesse primeiro decisivo confronto, mas a família Kamado possui alguma relação não clara, ainda que não por sangue, com o hashira do Sol, razão pela qual Tanjiro herdou as habilidades do guerreiro lendário, enquanto Nezuko é capaz de resistir mentalmente aos efeitos mentais da transformação em demônio.
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Inosuke é… difícil de lidar
Ok, isso não é uma curiosidade, ou é? Viver com Inosuke parece ser difícil, o que soa até óbvio de se constatar, afinal, ele não obedece a ordem e o bom senso, confunde o nome de seus companheiros das maneiras mais ridículas, come como um javali e tem um temperamento terrível. Qual a novidade?
Essa é uma trivia pouco conhecida, mas o gênio de Inosuke é complicado ao ponto de seu corvo mensageiro se esconder dele após o caçador tentar por 18 vezes comê-lo, conforme confirmado nas páginas extras do volume cinco. Meio que agrega mais loucura a sua personalidade!
Imagem Destacada: Divulgação/Crunchyroll
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