“O maior amor do mundo”, “a primeira pessoa que você vai amar na sua vida”, “o alguém com quem tudo começa…” Esses são alguns dos sinônimos que podem ser usados para descrever ELA, sua mãe, a qual ninguém teria nascido sem uma (exceto se for um clone).
No Cinema não é diferente, lar de incansáveis mães: destemidas, sonhadoras, ausentes, pérfidas, super protetoras, abnegadas e um vasto etc, elas nos mostram todos os universos que cabem em uma só mulher, com o qual os filhos e filhas nem podem imaginar.
Segue nossa lista com 5 Filmes Emocionantes Para Assistir com a Sua Mãe, nesse dia especial que se aproxima.
Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento – 2000 – A estrela Julia Roberts ganhou seu único Oscar ao interpretar uma mulher que realmente existe, solteira e com três filhos, assistente de um pequeno escritório de advocacia, que processa uma grande Cia, pelo envenenamento da água por produtos químicos em uma região no deserto dos Estados Unidos.
Em um processo multimilionário com mais de U$ 300 milhões de dólares em jogo, que também se converte em um grande de filme de grandes corporações versus pessoas comuns, Julia mostra o quão difícil é ser mãe em meio a um trabalho hercúleo, o quanto e o que tem que sacrificar para criar os filhos, manter um relacionamento e sua dignidade.
Um filme recompensador, sobre uma mãe obstinada em ser o melhor que pode no seu emprego, para sua família e na comunidade que a cerca.
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Sexta Feira Muito Louca – 2003 – Qual cinéfilo(a) não gosta de um “e se”? E se essa possibilidade envolver uma troca de corpos com a sua mãe?
É o que apresenta esse clássico atemporal da Sessão da Tarde, protagonizada por uma então jovem atriz Lindsay Lohan e uma esfuziante e com carismática, Jamie Lee Curtis.
Em constante pé de guerra e naquela fase rebelde da adolescência, a filha Anna de 15 anos e sua mãe Tess, não se entendem mais.
Em um restaurante chinês, comem um biscoito da sorte e a magia acontece!
Agora Tess com o casamento marcado e Anna com um evento importante na escola tem, que se adaptar e passam a aprender uma com a outra, num exercício de empatia cômico e muito bem executado pelas atrizes.
E a sequência vem aí, com as mesmas protagonistas e a premissa que transformou esse filme em um grande sucesso.
Minha Mãe é Uma Peça – 2013 – O saudoso e campeão nacional de bilheteria, Paulo Gustavo, adaptou de sua própria peça, esse filme que junto com as duas continuações, conquistou os corações dos brasileiros e os maiores sucessos de público no país, consolidando seu enorme talento, tino e sensibilidade para representar um esboço da maioria das mães brasileiras.
Divorciada, com dois filhos e sentindo se desvalorizada, Dona Hermínia decide um dia, sair de casa sem avisar ninguém e visitar sua tia, para rememorar os bons tempos.
Adaptando trejeitos de sua própria mãe ainda entre nós, Paulo criou uma personagem única, adorável, rabugenta, tragicômica, mas de grande coração.
E pensando bem, não é esse o conjunto de que é feita a maioria das mães?
Que falta ao Cinema Nacional e que legado esse artista deixou.
Mamma Mia! – 2008 – E chega um musical nessa lista pois aliás, poucas são as mães que não gostam de um bom som, ainda mais quando todas as músicas cantadas são do mega grupo ABBA, tem um elenco espetacular formado por Meryl Streep, Amanda Seyfried, Christine Baranski, Julie Walters e um elenco de galãs composto por Pierce Brosnan, Colin Firth e Stellan Skargard.
Uma epifania em forma de filme, alegre e energizante, conta a história de Donna, proprietária de uma pousada na Grécia, interpretada pela gigante Meryl, que se vê ocupada entre as suas duas melhores amigas em meio aos preparativos do eminente casamento de sua única filha, Sophie, que na surdina, convida os três ex-namorados da mãe, sendo que um deles pode ser o pai que sempre sonhou em conhecer.
Sororidade, confusões cômicas, amorosas e um elenco que não se acanha em se divertir, ao som dos sucessos mundiais e inesquecíveis do grupo ABBA, sendo cantados a plenos pulmões e relembrando as pessoas que o tempo pode passar, mas os sentimentos verdadeiros permanecem.
Imperdível, teve uma continuação em 2018, contando a juventude de Donna e como conheceu os três galãs.
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Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo – 2022 – Quem diria que um filme de multiverso, longe da temática dos super heróis, produzido por um estúdio independente e protagonizado por uma mãe e esposa ranzinza, despreocupada com o rumo da sua vida, pudesse se tornar o filme mais premiado do ano que se seguiu, ganhando 7 Oscars, inclusive de Melhor Filmeem2023?
Pois é o encantamento que essa pérola do Cinema nos traz, contando a história de Evelyn, a espetacular e vencedora do Oscar de Melhor Atriz por esse filme, Michelle Yeoh, dona de uma lavanderia junto com o seu esposo, Waymond (no retorno triunfal do também vencedor do Oscar, Ke Huy Quan), às turras com sua filha adolescente e rebelde, protagonizada pela jovem e excelente atriz Stephanie Hsu, e uma implacável fiscal do imposto de renda vivida pela icônica e eterna scream cream /final girl, Jamie Lee Curtis, também agraciada pelo Oscar nesse filme, que de repente se vê envolvida em uma trama que a leva a diversas versões, realidades e vidas que ela poderia ter vivido, caso não tivesse desistido.
Um triunfo inesperado e emocionante, que faz brincadeiras metalinguísticas com alguns filmes famosos e momentos inimagináveis e espetacularmente criativos, onde em todos esses universos há o embate entre mãe e filha pelo destino do multiverso.
Cinema emocional e provocador da melhor qualidade, em um espetacular encontro de talentos, desde a direção dos amigos Daniel Scheinert e Daniel Kwan até o elenco diverso e premiado.
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