Como eles estão tomando o mercado
Eu nunca gostei muito de Gif….
Graphics Interchange Format, ou simplesmente GIF, é um formato que viveu por muitos anos a sombra do famoso JPEG. Incapaz de lidar muito bem com as cores, mesmo suportando animação, acabou passando décadas sendo esquecido pela maior parte das pessoas. Somente depois do boom das redes sociais que voltou a ser mais considerado, tornando-se um dos grandes responsáveis por milhares de compartilhamento e/ou discussões na internet. Entretanto, uma pequeno problema ainda tira o sono de algumas pessoas. Afinal, a pronúncia é “Guif” ou “Jiff”?!
Embora aqui no Brasil estamos acostumados a dizer “Guif”, o correto (como uma boa linguagem falada do nosso português) o certo é “JIFF”, levando a pronunciaríamos algo como “DJIFF”.
O formato é utilizado para imagens fixas e/ou animações, nesse último caso compacta várias imagens em uma só formando uma espécie de foto em movimento que dura alguns poucos segundos, e possui um tamanho consideravelmente baixo, facilitando o seu uso em diversas plataformas. Eis aí um dos grandes motivos de ser muito utilizado nas mais famosas redes sociais. A fama (ou má fama, depende da sua visão e ideologia) vem sendo tão grande que diferentes empresas de tecnologia estão investindo pesado em seu futuro. Na Apple eles já são chamados de “Live Photos”, enquanto o Instagram nomeia-os como “Boomerang”.
Empresas como o próprio Instagram e a Phhhoto vem tentando facilitar a vida dos usuários não profissionais no quesito, criando possibilidades e/ou aplicativos para a produção desses “mini-curtas” animados (O que vai ser das timelines?!).
Para muitos empreendedores, como Alex Chung, o co-fundador da Giphy, e John Barnett, gerente de produto da Instagram, o Gif é o futuro e precisa ser apreciado com outros olhos pelas pessoas que ainda não o aceitam. Chung afirma que o formato fornece revelações muito mais profundas do que uma foto e ainda brinca que se uma imagem vale mais que mil palavras, e um GIF é composto em média de sessenta quadros, esse valeria em torno de sessenta milhares palavras.
Russell Armand, o co-fundador de animação da Phhhoto plataforma de imagem, vê uma próxima revolução na forma como as imagens serão utilizadas em um futuro próximo.
“A definição de uma imagem e a definição de fotografia estão evoluindo neste espaço verdadeiramente digital. As imagens podem fazer coisas que fotos nunca conseguirão fazer e, em algum momento, algumas mensagens passarão a existir dentro desses quadros.”
Embora possa estar perto de acontecer (vide o Facebook e a onda de novas postagens animadas) esse futuro ainda não chegou. Acho que as fotos são essenciais e não perderão seu espaço, como também tenho certeza que algumas pessoas que detestam os “Gifs” precisarão desse em algum momento… Essa pessoa que vos fala, é um bom exemplo. =)
Daniel Gravelli é um brazuca que parle français e roda uns filmes por aí. Apaixonado pelo universo da escrita, tem um caso com o teatro e morre de amores pelo cinema. Fotógrafo e crítico nas horas vagas, gosta de cozinhar, apreciar um bom vinho e trocar ideias interessantes.
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