A comédia, que foi lançada no último feriado, é protagonizada por Monique Alfradique
No último dia 15, às 23h15, o canal Multishow exibiu o primeiro episódio da série A Secretária do Presidente. A sequência, que começou suas gravações em março deste ano, tem como foco principal o cenário de Brasília.
A trama conta a história de Ilde, uma garota que sai do interior de Minas Gerais e vai para Brasília em busca do sonho de ser secretária do Presidente da República. A personagem, que inicialmente carrega um arquétipo um pouco mais ingênuo, logo vai adquirindo malícia e faz de tudo para alcançar o tão desejado objetivo.
Escrita por Emílio Boechat (Os Dez Mandamentos) e dirigida por Júlia Jordão (O Negócio), a série mostra os bastidores de tudo o que rola na política em Brasília, no baixo escalão do poder, e satiriza os maiores escândalos políticos que o país já presenciou. Um exemplo é o episódio do parlamentar pego com dólares na cueca no aeroporto de Congonhas em 2005.
Outro ponto interessante é que, apesar de não se inspirar em políticos reais, a produção retrata personagens que muito se assemelham a figuras do Congresso conhecidos nacionalmente. O que é o caso do Deputado Percival Peçanha, interpretado por Fábio Herford: o parlamentar é líder de uma igreja Protestante, que muito se assemelha a Católica e que, de acordo com o autor da série, “não tem fé nenhuma”.
O elenco conta, ainda, com os atores Bento Ribeiro, Cris Nicolotti, Gabriel Louchard, Giulia Nadruz, Leona Cavalli, Marcelo Laham e Patricya Travassos.
O próximo episódio de A Secretária do Presidente irá ao ar nesta segunda, às 23h15 e é uma ótima opção para quem quer garantir boas risadas.
Polêmica
Antes mesmo da estreia, A Secretária do Presidente se envolveu em uma polêmica na internet. A série foi acusada de reforçar antigos esteriótipos que denigrem a imagem das secretárias no país. Em uma postagem nas redes sociais, uma internauta acusou a série de “vincular a personagem ao ambiente da Presidência da República, aludindo ao envolvimento extra-profissional entre secretária e chefe, que certamente será o ápice”.
Por meio da assessoria, a emissora respondeu as acusações dizendo que a figura do presidente aparece somente no título e que ele não existe de verdade na trama.
Além disso, em entrevista, a diretora Júlia Jordão comentou que a série se preocupou em preservar a imagem das secretárias não reforçando o esteriótipo erroneamente dirigido a quem é da categoria: “Ela é uma mulher que gosta de sexo, mas não quer subir na carreira por isso”.
Por Michele Matos
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