A Woo! trouxe uma seleção de pessoas que se destacaram em suas diferentes manifestações artísticas não por serem deficientes, mas sim pela alma, o brilho interior que se reflete em seus trabalhos.
Confira:
Eric Graise (Estados Unidos)
A frase “Ninguém é uma colchinha de retalhos” se aplica perfeitamente ao multitalentoso Eric, que é um artista completo.
Ator, cantor e dançarino, integrou o elenco da famosa série The Walking Dead e deu um show como Logan Calloway em Locke & Key. Um personagem exibindo as próteses tão livremente em uma grande produção da Netflix ajuda a naturalizar e é bem representativo.
Abaixo, um vídeo no qual ele fala um pouco da experiência dele com a dança:
João Maia (Brasil)
Ficar cego aos 29 anos não fez João, natural do Piauí, parar de fotografar. Ele só passou a utilizar outros sentidos para auxiliá-lo.
Começou como carteiro, já foi atleta paralímpico, mas foi em 2016 que chamou atenção como fotojornalista credenciado na Paralimpíada do Rio.
O idealizador do projeto Fotografia Cega e conselheiro da Fundação Dorina Nowill para Cegos foi novamente responsável por registrar a Paralimpíada. Dessa vez a de Tóquio, que aconteceu recentemente.
Mandy Harvey (Estados Unidos)
Dona de uma voz angelical e composições cheias de sensibilidade, Mandy possui hoje cinco álbuns de estúdio que misturam os gêneros Pop e Jazz (tendo o último deles, Paper Cuts, sido lançado no começo desse ano).
Em 2007, Mandy estava cursando Ensino de Música Vocal na Colorado State University quando, aos 18 anos, perdeu totalmente a audição por conta de uma doença genética.
Ela entra em depressão, sai da faculdade e deixa a música de lado (até reaprender a encontrar os tons corretos ao cantar, com a ajuda de afinadores visuais e sentindo a vibração da música com os pés). Por ser oralizada, sofreu ameaças de morte pela comunidade surda.
Dez anos depois, participa da temporada 12 do reality America’s Got Talent, onde apresentou canções originais e se destacou.
Também é fundadora de uma organização sem fins lucrativos chamada No Barriers, que tem como objetivo ajudar pessoas com deficiência a superarem obstáculos.
Maria Goret Chagas (Brasil)
Maria Goret pinta com os pés e a boca. Foi a única do Brasil selecionada para a 16° Bienal Internacional de Artistas Com Deficiência, na Polônia, e já teve obras expostas no Museu do Louvre, na França, onde mora atualmente.
Uma artista plástica mineira que nasceu tetraplégica e começou a andar aos cinco anos, numa procissão do Divino Espírito Santo.
Kenta Kambara (Japão)
Tendo a parte inferior do corpo paralisada, Kenta é dançarino de cadeira de rodas e artista de circo especializado em apresentações aéreas.
Ele se apresentou na cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, atuou como solista no Festival Internacional de Dança Acessível na Coréia em 2019 e ganhou o Prêmio Espers no OnlineCircus Japan Festival 2021.
Faz aparição, junto com Mandy Harvey e vários outros artistas PcDs, no clipe dessa versão emocionante de uma música dos anos 90:
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