Por mais variado que seja o tema abordado, dificilmente um dorama não terá pelo menos um dos clichês que vamos listar aqui. Será que algum é exceção à regra? A Woo! veio mostrar que não.
Você pode odiar alguns e amar outros. Mas, afinal de contas, com quantos clichês se faz um dorama?
Um clássico nos romances
É super normal esbarrar em uma pessoa, geralmente estranha, cair e acabar beijando sem querer, né? Só que não.
Mas nos doramas, sem importar a nacionalidade, vira e mexe vemos essa mesmíssima cena de várias formas diferentes.
Desse, nem Round 6 fugiu
Que coisa é essa que a Ásia tem com órfãos? Tirando nos doramas com foco na questão familiar, de resto 99,9% dos personagens foram abandonados ou perderam os pais tragicamente e, por isso, são traumatizados. Isso é em todos os estilos possíveis, até os de terror que estão em alta.
Lembra do motivo pelo qual Kang Sae-byeok, a amada jogadora norte-coreana 067 interpretada por HoYeon Jung, entrou no Squid Game? Basta puxar um pouco pela memória. Viu só?
Parece a ABNT dos personagens
Se tem algo repetido, é a configuração de mocinha desajeitada e mocinho perfeito. Tanto, que dá pra contar nos dedos os doramas em que esse não é o caso.
Por que a garota tem que estar sempre tropeçando por aí, quebrando e perdendo objetos, se metendo em enrascadas, ficando em dívida, caindo em armadilhas e levando altos foras, enquanto o cara é cheio das habilidades, inteligente, popular e rico?
Geralmente, ela é a “boba” e “comum” e ele é o galã “lindo” e “maravilhoso” que salva a vida dela. Nada justo.
Nada que um hospital não resolva
Dorameiros, já reparam que toda vez que há algum problema, ele é discutido na mesa, durante uma bela refeição?
Temos que saber a comida favorita dos personagens e vê-los preocupados com se fulano comeu, pensando no que vão comer mais tarde ou discutindo qual prato é mais delicioso e quem vai pagar.
E quando um personagem está doente ou sofre um acidente (o que sabemos que acontece com certa frequência)? Impressionante como num quarto de hospital tudo é perdoado. O conflito acaba ali, naquele instante.
Esse chega a ser engraçadinho, vai. E também vale tanto para a China, quanto para o Japão e a Coréia.
O mais irritante de todos
Amar uma pessoa e dizer pra ela que NÃO a ama, que quer distância dela e depois virar as costas e chorar, tudo isso para “proteger”.
Sério? Ridículo. Ainda mais por que nessas cenas, para completar, costumam pegar pesado e humilhar a/o amada(o). Pra quê essa besteira?
Na maioria das vezes, só é necessária uma conversa franca, o que o Oriente dá a impressão de ser inexistente por lá. Não é possível!
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