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CríticaFilmes

Crítica (2): No Intenso Agora

Avatar de Paulo Olivera
Paulo Olivera
6 de novembro de 2017 3 Mins Read
Cinema político de análise visual

No Intenso Agora Cartaz 01

Você pode negar o quanto quiser, mas fazer cinema é fazer política. É traçar uma ideologia social estabelecida dentro do contexto criado e executa-la. Quando se trata de documentários, essa presença da política social fica ainda mais em voga. Não precisa estudar cinema para ser consciente sobre isso. Não precisa de muito estudo para correlacionar, de clássicos a blockbusters atuais, a influência política impregnada nos discursos discorridos. Se tratando de “No Intenso Agora”, o novo documentário de João Moreira Salles, ele não foge dessa base. Ele não é uma exceção, o longa é exatamente a regra.

Escrito, dirigido e narrado pelo cineasta, o longa consiste em uma roteirização de voz over. De um lirismo particular, a narração agrega uma poética para linkar diversos acontecimentos que foram historicamente muito próximos. Toda sua base é construída no estudo da semiótica, que consiste em analisar signos, afim de estabelecer coerência às imagens que nos são expostas. Misturando o arquivo pessoal, imagens de arquivo de televisão e imagens feitas por desconhecidos de acervos históricos, ele constrói uma narrativa de palavras “lúdicas” sem perder na urgência naturalista do que aborda. Mas já podemos adiantar que há algumas controvérsias com relação isso.

Para se aproximar de seu público, ele abre o longa descrevendo imagens caseiras de uma família que ele nunca viu. A partir das imagens captadas ele discorre sobre quem são e o porquê de estarem se comportando daquela maneira. Tal atitude faz com que em seus primeiros minutos já compreendemos como será toda a produção. Contudo, após essa “apresentação” voltamos ao foco do documentário. João estabelece um diálogo paralelo da história de sua mãe em uma viagem à China, em 66, durante o governo Mao Tsé-Tung. Assim, ele liga esse acontecimento a realidade social de outros lugares, mas principalmente a França, durante revolta estudantil em Paris, em de março 68, a Primavera de Praga em meio a dominação da União Soviética, também em 68. E, por fim, brevíssimas passagens pelo Brasil e sua ditadura.

No Intenso Agora 06

No decorrer de sua primeira parte vemos uma fluência bem estabelecida. Unindo a narração aos fatos, em sua totalidade a produção acaba sendo sobrecarregada. Talvez pela influência presente da morte se sua mãe, responsável por alguns dos registros, Salles não soube desapegar. Essa falta de atitude transforma a metade para o final um marasmo sem fim e desnecessário. Até uma hora de exibição , mais o menos, o documentário empolga e entretém. Já sua segunda parte é cansativa, desgastante e, podemos dizer, desnecessária. Encurtando passagens e até mesmo pulando os excessos narrativos, a produção teria um excelente desempenho. Se tivesse cerca de uma hora e vinte, uma hora e meia, estaria com um tempo ideal.

Se por um lado ele mostra a importância de uma ideologia, embora que venha da burguesia estudantil para ajudar pessoas de classe inferior, por outro ele tem um discurso intensamente pessimista. A mensagem de que o estado sempre vai sobressair ao povo, faz com que a intensidade apresentada no início do longa perca totalmente a aclamação de posturas ideológicas. Isso sem contar a relevância política que a produção poderia e estaria agregando, uma vez que trabalha e expõe momentos históricos. Salles passa a descrença em sua própria obra. É como se depois de tudo que expôs dissesse ao público que foi muito importante por vários motivos, mas que não serviu de nada. Qualquer pessoa que estudar um pouquinho de sociologia e história vai saber a importância e a relevância das lutas e da postura social na rua.

Dentro disso ainda podemos dizer que se não fosse a excelente trilha original de Rodrigo Leão e as composições escolhidas para o filme, muito provavelmente, na segunda parte seria uma oportunidade para cair num intenso cochilo. Com um formato não habitual dentro do cinema atual, “No Intenso Agora” é um retrato vivo do passado. Ele se faz, por perspectiva, necessário em nossa contemporaneidade. Porém, com seu demaseio de informações e sua conclusão pessimista, torna-se uma produção relativamente desinteressante. Talvez, dado a seu formato, ele é apenas uma obra válida para apreciar o estudo semiótico do diretor.

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Tags:

DocumentárioFrançaPolítica

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Paulo Olivera

Paulo Olivera é mineiro, mas reside no Rio de Janeiro há mais de 10 anos. Produtor de Arte e Objetos para o audiovisual, gypsy lifestyle e nômade intelectual. Apaixonado pelas artes, workaholic e viciado em prazeres carnais e intelectuais inadequados para menores e/ou sem ensino médio completo.

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