Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica (2): Pequena Grande Vida

Avatar de Rodrigo Chinchio
Rodrigo Chinchio
21 de fevereiro de 2018 3 Mins Read

23916629 1770041173290289 1221681388026596777 oAlexander Payne já mostrou que não é um cineasta com propostas narrativas habituais e, gostando ou não de seus filmes, é preciso reconhecer que ele possui uma marca própria, distanciando-o do filão hollywoodiano que enchem as salas de cinema. Payne desenvolve histórias que se encaixam perfeitamente no cenário independente e que geralmente caem nas graças das principais premiações, como o Oscar. Foi assim com “Sideways”, “Os Descendentes” e “Nebraska”. Diálogos bem construídos para personagens desajustados e em situações desconfortáveis dão o tom de suas obras. Todas essas características estão de volta em “Pequena Grande Vida”, mas, agora com maiores ambições e um orçamento robusto.

O orçamento foi necessário para dar vida a um mundo de ficção cientifica onde alguns pesquisadores noruegueses com objetivos ambientais criam uma máquina que diminui a massa corporal humana, deixando-os do tamanho de ratos. Após a revelação da inovação o mundo se transforma ao receber inúmeras comunidades de pessoas pequenas. A convivência com aqueles que não querem ser encolhidos é mantida com o compartilhamento de serviços públicos, como viagens de avião. Depois do procedimento, a classe média se torna milionária, por causa da diminuição do custo de vida de uma pessoa diminuta. Paul Safranek (Matt Damon) um terapeuta, vê aí a grande oportunidade de realizar o sonho de ter uma casa nova (no caso, uma mansão) junto com a esposa vivida por Kristen Wiig. O problema é que Safranek é um dos personagens desajustados de Alexander Payne e o que era para ser uma vida confortável encontra alguns percalços.

Longe de ser aquele tipo de ficção cientifica sisuda, que tem em suas veias um pessimismo pulsante, “Pequena Grande Vida” consegue discutir temas recorrentes e sérios sem perder a leveza de uma comédia de erros. Questões sociais e políticas fazem parte da jornada de Safranek, demonstrando o quão longe de ser uma pessoa realmente boa ele está (apesar de ter cuidado da mãe até a morte e de tratar pessoas com problemas ortopédicos em seu trabalho). Cutucando levemente os o imperialismo norte americano, há nessa “avançada” nova comunidade o antigo e conhecido esquema capitalista e suas barbáries resultantes. Há aqui a entrada de Ngoc Lan Tran (Hong Chau) uma vietnamita que é encolhida pelo governo de seu país para que seus protestos contra a inundação de sua cidade e a construção de uma hidroelétrica sejam calados.Para fugir de seus perseguidores ela entra clandestinamente nos EUA dentro de uma caixa de televisão. Socorrida, ela fica em coma e acaba perdendo uma perna. Sua história é transmitida pela mídia, fazendo-a uma celebridade. Mesmo com a fama, seu destino é um gueto junto com outros imigrantes e um trabalho como faxineira dos abastados. Em uma das casas que limpa, acaba conhecendo Safranek. Pessoas esfarrapadas longe das grandes maravilhas da civilização. É interessante notar a clara menção ao famigerado muro que Donald Trump quer construir na fronteira com o México. Em um momento, um ônibus levando trabalhadores entra em um buraco igual a uma abertura de esgoto para ultrapassar a imensa estrutura que separa as duas realidades. Ngoc Lan Tran trafega entre essas duas realidades, carregando sobras de comida dos ricos para os pobres. Safranek começa a ajuda-la e descobre que seus problemas não são tão graves assim.  Uma invenção para salvar o planeta nada mais é que duplicação de seus erros em escala menor, e isso mostra a falta de capacidade do ser humano em superar ultrapassados costumes.

Como dito, Payne não permite que seu filme perca o humor ao tratar de temas tão sérios. Tiradas sarcásticas são o que o diretor e também roteirista faz de melhor. Boa parte delas desferidas pelo personagem de Christoph Waltz e seu já famoso sotaque fanfarão. Outro ponto a destacar é a eficiência dos efeitos visuais que, mesmo aparentando ser baratos, fazem seu papel ao trazer à memória o clássico da sessão da tarde “Querida, Encolhi as Crianças”. “Pequena Grande Vida” deixa aquele sorriso no rosto mas acende um alerta sobre nossa vida de gente grande aqui na terra.

 

Reader Rating0 Votes
0
8

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

AnimaçãoCinemaComédiaEstreiaMatt Damon

Compartilhar artigo

Avatar de Rodrigo Chinchio
Me siga Escrito por

Rodrigo Chinchio

Formou-se como cinéfilo garimpando pérolas nas saudosas videolocadoras. Atualmente, a videolocadora faz parte de seu quarto abarrotado de Blu-rays e Dvds. Talvez, um dia ele consiga ver sua própria cama.

Outros Artigos

jaspion
Anterior

Jaspion ganha remake brasileiro

vg8kon5oF773J1lBbLT2Q73nOwa
Próximo

Crítica (2): A Grande Jogada

Próximo
vg8kon5oF773J1lBbLT2Q73nOwa
21 de fevereiro de 2018

Crítica (2): A Grande Jogada

Anterior
21 de fevereiro de 2018

Jaspion ganha remake brasileiro

jaspion

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Mega Victreebel em seu trailer de anúncio em "Pokémon Legends: Z-A".
    Pokémon Legends Z-A | Trailer Revela Mega Victreebel
    Hugo Santiago
    Conrad, de costas, virado à Belly, em 'O Verão Que Mudou Minha Vida', adaptação em série da Prime Video. Ela segura girassóis em uma floricultura.
    O Verão Que Mudou Minha Vida | Série da Prime Video Conquista Jovens ao Redor do Mundo
    Joanna Colaço
    Ringo, Paul, George, John, da esquerda para a direita, em foto preto e branco dos Beatles. Imagem usada no site oficial para o anúncio do "The Beatles Anthology 4".
    Beatles Anthology Ganha Versão 2025 com Material Inédito e Remasterizado
    Cesar Monteiro
    Colin Farrell como Lord Doyle, em um cassino, no filme "A Balada de um Jogador".
    A Balada de Um Jogador | Colin Farrell Aposta Tudo em Novo Filme do Diretor de “Conclave” e “Nada de Novo No Front”
    Roberto Rezende
    Série A Diplomata
    A Diplomata 3ª Temporada | Vem Aí o Maior Desafio da Protagonista
    Roberto Rezende

    Posts Relacionados

    Colin Farrell como Lord Doyle, em um cassino, no filme "A Balada de um Jogador".

    A Balada de Um Jogador | Colin Farrell Aposta Tudo em Novo Filme do Diretor de “Conclave” e “Nada de Novo No Front”

    Roberto Rezende
    20 de agosto de 2025
    Criança de "A Hora do Mal" vista apenas por sua silhueta preta abrindo uma janela de noite, de costas.

    A Hora do Mal | Terror Grotesco Com Julia Garner e Josh Brolin Prende do Início ao Fim

    Pedro Mesquita
    13 de agosto de 2025
    Irmãos de "Faz de conta que é Paris" (2024) de braços dados com o pai fingindo estarem em uma viagem a Paris em um trailer. Estamos diante de uma paisagem campestre.

    Faz De Conta Que é Paris | O Afeto a Partir de Falta Dele

    Roberto Rezende
    13 de agosto de 2025
    Crianças em sala de aula em "A Hora do Mal", de cabeça para baixo. Um garoto, ao fundo, é o único de cabeça erguida, com um sorriso desconcertante e maquiagem à Coringa.

    A Hora do Mal | O Maior Terror É O Desconhecido

    Roberto Rezende
    12 de agosto de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon