Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica (2): Planeta dos Macacos – A Guerra

Avatar de Daniel Gravelli
Daniel Gravelli
5 de agosto de 2017 4 Mins Read

Muito além de um blockbuster

Inspirado no conhecido romance francês, “La planète des singes”, do escritor Pierre Boulle, a saga “Planeta dos macacos” começou em 1968 com um sucesso retumbante, sendo muito bem recebido pelo público e crítica internacional. A popularidade rendeu uma série de filmes que não deu muito certo, na qual tínhamos a continuação da história original que contava sobre a queda de um astronauta em um planeta habitado por símios de extrema inteligência. “De volta ao Planeta dos Macacos”, “A fuga do Planeta dos Macacos”, “A conquista do Planeta dos Macacos” e “A batalha do Planeta dos Macacos”, marcaram as sequências e foram produzidos praticamente um atrás do outro, entre os anos de 1970 a 1973.

Mesmo não obtendo uma boa recepção, os filmes engrandeceram a saga, que contou ainda com uma série para televisão e um desenho animado que também não caíram no gosto popular, sendo cancelados rapidamente. Entretanto, a marca continuou rendendo com seus produtos e depois de quase três décadas apresentou um remake que tinha tudo para reascender a história. Dirigido por Tim Burton, a produção trazia grandes nomes do mercado e alcançou uma bilheteria considerável. Porém, isso não foi suficiente para impedir as diversas críticas negativas recebidas, o que ajudou na decisão dos estúdios em cancelar outras continuações a fim de rever o conceito de toda franquia. Uma verdadeira jogada de mestre que rendeu a oportunidade do início de uma excelente trilogia que começou dez anos depois.

20597205 1952027498374674 8862733699737559550 n

“Planeta dos macacos – A origem” chegou com uma nova proposta, deixando de lado a história que já conhecíamos para aprofundar no início de tudo, o momento responsável por levar a humanidade a ser dominada por macacos. Seguido por “Planeta dos Macacos – O confronto”, somos apresentados a uma infindável guerra pela sobrevivência. Guerra essa que pode ter começado nos tiros, impulsionada pela ira e discursos políticos cada vez mais intensificados – sobre uma sociedade enraizada e sua falsa moral, mas que termina de forma interna e avassaladora em “Planeta dos Macacos – A guerra”.

Como uma poesia que dilacera a alma, somos alvejados pela graciosidade de um olhar, a dor da separação, a importância de uma amizade e uma luta constante contra os demônios internos que se destacam a cada bater do coração. Através de um enredo bem pontuado, vemos um Caesar mais família, ponderado, tentando encontrar um lugar “ao sol” para sua espécie. Todavia, sua liderança é colocada a prova e, a partir de uma traição, suas dores são expostas obrigando-o a travar uma nova batalha que vai além da humanidade. É quando, em sua jornada, ele descobre que a guerra nunca terá fim enquanto não conseguir compreender os verdadeiros motivos de sua luta.

Produzido por nomes conhecidos do mercado cinematográfico, muitos deles acostumados com grandes blockbusters, o filme encerra a trilogia com estilo, combinando um excelente trabalho de captura de movimento, com cenas de tirar o fôlego e um roteiro hipnotizante.

w22CTHxmdAsUrXRbCQt4gOSOD6E 1

Escrito por Mark Bomback, um dos responsáveis pelo filme anterior, e Matt Reeves (“Deixe-me entrar”), o roteiro é um verdadeiro achado e conclui a série de filmes com muita cautela e uma estrutura dramática impecável. Sem abusar de um conflito armado, o texto é construído através de diálogos fortes, personagens significantes e um belo discurso político, psicologicamente trabalhado dentro de um contexto social bastante atual. O que oferece um ótimo equilíbrio e veracidade a uma narrativa ficcional.

Matt Reeves conduz também a direção do filme, com sensatez e uma abordagem digna de diretores mais experientes. Com uma decupagem precisa, bastante segura, Reeves explora o impacto em suas cenas – Seja esse emocional ou psicológico, sonoro ou visual – seus quadros nos permite sair do eixo, embarcando em diferente sentimentos e reflexões, ora sombrias ou esquecidas.

A fotografia de Michael Seresin flerta com uma atmosfera mais fechada, ao mesmo tempo que propõe certa esperança durante a jornada traçada por Caesar. Mesclando paletas escuras com tons mais claros e inserções de cores quentes, temos um balancear do emocional vivido por cada personagem.

O elenco é quase todo formado por atores escondidos pelo processo de captura de movimento. Contudo, nenhum deles deixa a desejar – proporcionando um belíssimo trabalho. Com destaque para Andy Serkis (o eterno Gollum de “O senhor dos anéis”), como Caesar, em uma atuação impressionante; e uma surpreendente participação do razoável Steve Zahn, interpretando o hilário “Bad Ape”. Karin konoval também está muito bem na pele de Maurice, grande conselheiro do Caesar, enquanto Woody Harrison aparece fazendo o principal personagem humano. Sua atuação, de um conturbado homem que perdeu toda família, é bastante convincente e oferece todos os gestos psicológicos necessários para uma  psicopatia que nos deixa à flor da pele.

apes 3k8v
Crítica (2): Planeta dos Macacos - A Guerra 4

Melissa Bruning (“Parker”) e todo departamento de arte, também merecem ser lembrados pelo bom trabalho desenvolvido em toda criação do caos que se instalou ao longo dos tempos. Desde os detalhes das roupas, ao desbotar e o ferrugem do objetos e cenário, quase tudo está no lugar. A figurinista só peca em não reparar a boa qualidade de algumas vestimentas, que poderiam receber certos desgastes depois de tempos jogadas em meio ao fatídico destino da humanidade.

A trilha sonora do ótimo Michael Giacchino, mais uma vez não deixa a desejar e compõe com sabedoria o clima apoteótico da trilogia. O compasso é aumentado de acordo com crescimento e importância das cenas, casando sabiamente a dramaticidade e os momentos tensos, com a comicidade apresentada.

“Planeta dos Macacos – A guerra” é uma obra peculiar, rara de ser encontrada, principalmente se a compararmos com outros filmes do gêneros ou com blockbusters que assolam o cinema. É um dos mais belos trabalhos lançados em 2017 e uma ótima pedida para essa semana.

Sinopse
Prós
Contras
8.7
Nota

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Andy SerkisArtCinemaMatt ReevesTrilogia

Compartilhar artigo

Avatar de Daniel Gravelli
Me siga Escrito por

Daniel Gravelli

Daniel Gravelli é especialista em comunicação de alta performance, apaixonado pela arte e pelo seu potencial na conexão humana. É diretor, produtor, ator, roteirista, e acumula mais de 30 anos de experiência no mercado cultural. Adora cozinhar e descobrir novidades sobre o mundo.

Outros Artigos

planetadosmacacos 1 1200x600
Anterior

A Atuação High Tech de Andy Serkis

maxresdefault 1
Próximo

Editora JBC relança “Guia Completo Fullmetal Alchemist”

Próximo
maxresdefault 1
5 de agosto de 2017

Editora JBC relança “Guia Completo Fullmetal Alchemist”

Anterior
5 de agosto de 2017

A Atuação High Tech de Andy Serkis

planetadosmacacos 1 1200x600

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    HUnter Schafer interpretando Jules em "Euphoria". Atriz está com braço direito levantado (nossa esquerda da tela), olhando diretamente para a câmera, semi-dobrado, segurando duas folhas douradas pendentes, e um sorriso mostrando parcialmente os dentes de baixo.
    The Legend of Zelda | Hunter Schafer Pode Interpretar o Papel-título no Live-action
    Amanda Moura
    Taylor Swift em um fundo completamente branco, sentada com blusa azul claro e jeans do mesmo tom, sorrindo, cercada por seus seis primeiros álbuns de estúdio, em anúncio da compra de seus direitos.
    Taylor Swift Compra Suas Masters de Volta; Fãs se Preocupam com Reputation TV
    Nick de Angelo
    Grazi Massafera como Dona Beja, protagonista de novela homônima no streaming da HBO Max, caracterizada com roupas de época.
    Dona Beja | HBO Max Anuncia Estreia Após Quase 2 Anos, de Novo
    Nick de Angelo
    Elenco do filme francês "Entre Dois Mundos" (2022) sentado em um cais.
    Entre Dois Mundos | O Discreto Interesse Burguês Pela Limpeza de Privadas
    Rodrigo Chinchio
    Jason Statham como Levon Cade, protagonista de "Resgate Implacável". Ele segura com as duas mãos uma grande marreta e está vestido com um colete. De cara séria, ele está de frente para câmera e de trás para uma janela em semicírculo com luz natural diurna passando pelo ambiente escuro.
    Resgate Implacável | Jason Statham Brincando de Liam Neeson em Filme de Ação sobre Resgate de Adolescente
    Roberto Rezende

    Posts Relacionados

    HUnter Schafer interpretando Jules em "Euphoria". Atriz está com braço direito levantado (nossa esquerda da tela), olhando diretamente para a câmera, semi-dobrado, segurando duas folhas douradas pendentes, e um sorriso mostrando parcialmente os dentes de baixo.

    The Legend of Zelda | Hunter Schafer Pode Interpretar o Papel-título no Live-action

    Amanda Moura
    31 de maio de 2025
    Elenco do filme francês "Entre Dois Mundos" (2022) sentado em um cais.

    Entre Dois Mundos | O Discreto Interesse Burguês Pela Limpeza de Privadas

    Rodrigo Chinchio
    29 de maio de 2025
    Jason Statham como Levon Cade, protagonista de "Resgate Implacável". Ele segura com as duas mãos uma grande marreta e está vestido com um colete. De cara séria, ele está de frente para câmera e de trás para uma janela em semicírculo com luz natural diurna passando pelo ambiente escuro.

    Resgate Implacável | Jason Statham Brincando de Liam Neeson em Filme de Ação sobre Resgate de Adolescente

    Roberto Rezende
    28 de maio de 2025
    Avatar: O Caminho da Água

    Avatar: O Caminho da Água Será Relançado Em IMAX para Preparar Caminho Para Avatar: Fogo e Cinzas

    Rodrigo Chinchio
    26 de maio de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    ECO SHOW AMAZON BANNER