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CríticaFilmes

Crítica: A Comunidade

Paulo Olivera
27 de agosto de 2016 3 Mins Read
A beleza da crueldade cotidiana
 
A Comunidade - CartazSe fosse um filme brasileiro teríamos, vindo do público, comentários como “Que pouca vergonha!”, mas como é um filme dinamarquês, o máximo de acidez que poderemos ouvir a partir do dia 1º de setembro será: “É um filme europeu, né!?”. Estamos falando de “A Comunidade”, dirigido por Thomas Vinterberg e com um elenco praticamente desconhecido para os brasileiros.
 
Na década de 70, o arquiteto e professor Erik (Ulrich Thomsen) e sua mulher, a ancora do jornal local, Anna (Trine Dyrholm), são um casal cheio de sonhos. Junto com a filha de 14 anos, Freja, eles acabam montando uma “republica” em um elegante bairro de Copenhague, dividindo a casa e vivendo em conjunto com outras pessoas. A proposta feita por Anna e aceita pelo marido, traz até eles diferentes pessoas que se tornam uma grande família. Querendo estar no centro da história e realizar o sonho de viver em grupo, eles fazem jantares, reuniões e festas. Porém, no meio desse sonho, a falta de atenção com o parceiro e um caso de amor extraconjugal abala a pequena comunidade, fazendo com que esse grupo de sonhadores e idealistas acordem cruelmente para a realidade.
 
Com esse ponto de partida, o roteiro, escrito por Tobias Lindhome e Thomas Vinterberg, é leve e recheado de boas situações cotidianas de fácil identificação ao espectador. Sem se preocupar com diálogos longos, absurdos e/ou poéticos, eles encontraram uma linguagem bem “popular” para descrever uma história interessante, mostrando diversas perspectivas, sem perder o foco em seus protagonistas.A Comunidade - Screen Shoot
Na direção de Vinterberg temos uma suavidade em seus enquadramentos bem posicionados e percebemos a sua preocupação de tornar toda a experiência visual ao mais natural possível. O que vemos na tela é um resultado bem feito, com sutilezas visuais impregnadas de significados que podem ser extraídos por cada expectador. Um dos mais simples e bem feitos contrastes são duas cenas com os mesmos enquadramentos, em que na primeira temos o grupo nu se divertindo em píer e na segunda temos o mesmo grupo vestido se lamentando por um infortúnio da vida.
 
Uma das delicias do filme é sua trilha sonora composta por Fons Merkies, agregada à produção de maneira leve e que, junto com outras canções conhecidas, fazem de cada momento uma interessante passagem pela disco decade.
 
Outro atrativo trabalho é do departamento de arte, de maneira geral. Ainda que, visualmente falando, poderia ter apresentado melhor as referências de época, não podemos negar o esforço realizado, desde a cenografia, passando pelo figurino até a caracterização.
 
No elenco existe uma neutralidade absurda com relação a interpretação. Obviamente Ulrich Thomsen e Trine Dyrholm possuem mais momentos para se destacarem e conseguem fazer isso de forma igualitária, mas cá entre nós, a pequena Martha Sofie Wallstrøm Hansen consegue nos capturar com sua essência e desenvolver uma perspectiva extraordinária quando nos colocamos à enxergar através de sua personagem.
 
Se “A Comunidade” se mostra um atraente filme sobre o ser humano e a forma com ele se relaciona, por outro lado ele decepciona ao proporcionar quase duas horas de história nos deixando “a ver navios”. A proposta de que somos uma eterna construção de ideias e comportamentos é sensacional, até o ponto em que essa construção escapa de nossas vistas, e é exatamente o que acontece. Vemos o desenvolver, mas pouquíssimo se vê do verdadeiro amadurecer.

https://www.youtube.com/watch?v=hu8F_rGm8Tk

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Tags:

CinemaCinema EuropeuThomas Vinterberg

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Paulo Olivera

Paulo Olivera é mineiro, mas reside no Rio de Janeiro há mais de 10 anos. Produtor de Arte e Objetos para o audiovisual, gypsy lifestyle e nômade intelectual. Apaixonado pelas artes, workaholic e viciado em prazeres carnais e intelectuais inadequados para menores e/ou sem ensino médio completo.

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