Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: A Filosofia Na Alcova

Avatar de Convidado Especial
Convidado Especial
18 de novembro de 2017 3 Mins Read

23632780 1766864410274632 4109749090050590087 o

Esta adaptação da obra de Marques de Sade traz para os nossos tempos a educação sexual de Eugeni (Bel Friosi), por Dolmancé (Henrique Mello) e Juliette (Stephane Sousa). Podemos ver isto nos celulares, automóveis e outros aparatos tecnológicos. Entretanto, existe um ar antigo que permeia o filme principalmente no figurino, que traz as perucas e maquiagem facial brancas aliadas a trajes típicos da realeza.

Somando ao figurino, há também uma bela trilha sonora que evoca as composições dos antigos bailes reais, causando um contraste intrigante entre o visto e o ouvido. Aliando isto ao diálogo rígido, digno de duques e duquesas que escolhem cada palavra com o maior cuidado e polidez, muitas vezes esquecemos estar diante de uma obra que retrata nosso século.

A primeira cena já nos mostra o compromisso assumido pelo filme de não nos esconder nada. Nem os corpos dos atores, nem as críticas proclamadas contra o conservadorismo e, principalmente, a religião. Enquanto somos levados para passear pela fábrica onde a história se passa, encontramos os atores se masturbando em meio ao maquinário, nos levando a pensar nos corpos nus como máquinas movidas pelo prazer.

O filme chocará facilmente qualquer um que tenha problemas com nudez, sexo ou estupro. Inclusive, por retratar nosso século, a educação sexual de uma mulher a partir do estupro tem que ser questionada e pareceu mais um desejo sádico de Dolmancé à educação propriamente dita. Ao mesmo tempo que eles buscam inserir a obra nos dias de hoje utilizando celulares, por exemplo, parecem esquecer de trazer para o século XXI questões tão importantes como esta, onde uma educação sexual da personagem seria de mão dupla. Eugeni, ao final, parece mais quebrada, bestializada, do que mais experiente ou educada.

Uma personagem, um escravo sexual (Hugo Godinho) em total estado de submissão, também causa um certo espanto. Entretanto, apesar de estar em muitas cenas amarrado e, quando desamarrado, ter uma única corrente em seu pulso que não está presa em lugar algum, somos levados a nos perguntar quão escravo ele realmente é ou o quanto ele está ali por vontade própria, levando sua presença a ser aceitável, se não compreensível levando em consideração o contexto geral do filme.

Enquanto alguns personagens, como André (Felipe Moretti), foram quase esquecidos no decorrer do longa, encontramos uma evolução, ou distorção, rápida em excesso em Eugenie. Em questões de horas, a inocente garota do começo do filme é capaz de atos que certamente seriam impensáveis antes. Apesar destes pormenores do roteiro, houve uma boa atuação por parte de todos os atores. Algo que acaba sendo um contra quando levamos em consideração o estupro e alguns gritos por socorro.

A câmera foi utilizada bem próxima aos atores e acontecimentos, levando-nos a crer que fazemos parte do grupo de pessoas naquela sala. Temos ângulos dignos de filmes adultos onde a personagem principal acaba se tornando a masturbação, mas é algo compreensível e que não parece forçado ao considerarmos o conjunto da obra. O incômodo maior foi, novamente, na cena do estupro em que acabamos por nos sentir cúmplices dos estupradores ao encarar a vítima em uma ótima atuação.

Por fim, o filme agrada a quem para ele estiver preparado. “Os Satyros” nos oferece uma produção que está longe de ser preguiçosa e monólogos interessantes sobre a visão dos libertinos a respeito da sociedade, religião, conservadorismo e sexo. Apesar de o roteiro deixar a desejar em alguns momentos, seja por maior complexidade ou por menor abuso, os personagens convencem e nos conduzem para diferentes visões do livre-arbítrio e da influência de outros em nossa vida. Só que é uma visão negativa, sem espaço para diálogos e, infelizmente, as vezes as personagens nos convencem demais.


Por Pedro Soler

Reader Rating0 Votes
0
5

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Adaptação

Compartilhar artigo

Avatar de Convidado Especial
Me siga Escrito por

Convidado Especial

Outros Artigos

amorpordireitoPOSTER
Anterior

Crítica: Amor por direito

over the garden wall
Próximo

O segredo Além do Jardim, só assistindo para saber!

Próximo
over the garden wall
18 de novembro de 2017

O segredo Além do Jardim, só assistindo para saber!

Anterior
18 de novembro de 2017

Crítica: Amor por direito

amorpordireitoPOSTER

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Membros do Rage Against The Machine sentados com braços para trás e fitas isolantes nos olhos e boca. Ensaio em preto e branco.
    Rage Against The Machine Volta à Ativa Com Críticas Diretas a Trump
    Cesar Monteiro
    Pedro Pascal com suéter de gola alta azul da cor do uniforme do Quarteto Fantástico, no filme de mesmo nome, 2025, onde interpreta o Senhor Fantástico. Ele está centralizado na tela, com um microfone em sua frente.
    Quarteto Fantástico | Último Trailer Promete Aventura Emocional com Riscos Imensos aos Heróis
    Roberto Rezende
    "Palco Apoteose" na Bienal do Livro Rio 2025, patrocinado pela Shell.
    Skeelo na Bienal Do Rio 2025 | O Estande Que Virou Ponto de Encontro Entre Leitores
    Joanna Colaço
    Protagonistas de "Kaoru Hana wa Rin to Saku", ou "The Fragrant Flowers Bloom with Dignity" caminhando na rua, um olhando para o outro, sorrindo.
    Guia de Animes da Temporada do Verão de 2025 (Julho) | Veja as Principais Promessas
    Nick de Angelo
    Colagem à esquerda com foto dos Mamonas Assassinas em bastidores posando para foto descontraída, e à direita com foto de seu único álbum de estúdio.
    30 Anos de Mamonas Assassinas | Da Utopia Ao Fenômeno
    Cesar Monteiro

    Posts Relacionados

    Pedro Pascal com suéter de gola alta azul da cor do uniforme do Quarteto Fantástico, no filme de mesmo nome, 2025, onde interpreta o Senhor Fantástico. Ele está centralizado na tela, com um microfone em sua frente.

    Quarteto Fantástico | Último Trailer Promete Aventura Emocional com Riscos Imensos aos Heróis

    Roberto Rezende
    26 de junho de 2025
    Montagem com colagem do busto de Julianne Moore e Sydney Sweeney como Kate e Claire Garrett em "Echo Valley" em um fundo, com elas semi-transparentes. Há uma paisagem de fim de tarde ao fundo delas.

    Echo Valley | Tão Confuso Quantos os Conflitos da Mãe Interpretada por Julianne Moore

    Roberto Rezende
    23 de junho de 2025
    Solanas Explicado às Crianças (André Ramiro)

    Solanas Explicado às Crianças | Ancestralidade e Defesa do Meio Ambiente em Comunidade de Pescadores

    Roberto Rezende
    22 de junho de 2025
    Jamie (Aaron Taylor-Johnson) e Spike (Alfie Williams) fugindo de três zumbis ao fundo deles em "Extermínio: A Evolução". Ambos carregam arcos e flechas.

    Extermínio: A Evolução | A Infecção Masculina

    Rodrigo Chinchio
    21 de junho de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    ECO SHOW AMAZON BANNER