Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Antes o Tempo não Acabava

Avatar de Fabiana Moura
Fabiana Moura
19 de novembro de 2017 3 Mins Read

antes o tempo não acabava Cartaz

“Se você tirar uma cobra do Japão e trouxer ela pra cá, ela nunca vai deixar de ser cobra”

“Antes o Tempo não Acabava” é um longa-metragem de direção de Sergio Andrade e Fábio Baldo, o segundo que traz a mesma temática dirigido por Andrade. O filme retrata a vida de um jovem indígena, Anderson, estrelado pelo também nativo Anderson Tikuna, que vive um conflito cultural entre as tradições indígenas e a vida urbana, tendo vivido sua infância em uma tribo indígena e agora a juventude em uma cidade grande e capitalista.

Tendo como cenário de fundo a cidade de Manaus e uma aldeia na fronteira colombiana, a produção mostra com delicadeza e ao mesmo tempo de forma chocante a dicotomia e confronto que sempre houve e está cada vez mais crescente entre a cultura indígena e urbana, sendo essa última quase que forçada a entrar e fazer parte da vida dos nativos de nossa terra.

Com uma fotografia impecável da floresta Amazônica, consegue retratar muito bem a vida periférica das comunidades locais, sua rotina urbana envolvendo o trabalho nas grandes indústrias e a pobreza não só material, mas também a precariedade na qualidade de vida neste local tão pouco reconhecido pelo Brasil afora. Assim também como dá destaque para a cultura em questão e seus artesanatos, costumes e língua nativa, evidenciando a forma como são pouco valorizados e muito explorados pelos que não vivenciam seus hábitos culturais.

O roteiro, um tanto quanto confuso, tenta trazer uma reflexão sobre este antagonismo cultural, colocando questões polêmicas como a os rituais de inserção dos homens nativos na sociedade, a sexualidade vivida por eles e até mesmo a forma de lidarem com as doenças.

antes o tempo não acabava V

Três são as questões que existem sim, em qualquer sociedade, porém, pouco ou talvez mal explorados e apresentados no filme, já que, um leigo, que não compreende e conhece a fundo a cultura nativa, pode encarar de forma preconceituosa estes argumentos ao assistir o filme. O que pode ser visto como algo bom ou ruim: bom, se levar o espectador a uma pesquisa e estudo a fundo sobre o tema, mas ruim, se esse mesmo ficar só na superficialidade e tirar conclusões precipitadas e errôneas somente ao assistir o longa.

A homossexualidade retratada no filme, se mal interpretada, leva a crer que as tribos indígenas são preconceituosas e impõe seus ritos de forma obrigatória a seus membros; a doença da sobrinha de Anderson, também se vista de forma rasa mostra uma tribo desinformada e eugênica; assim como os rituais, que para quem não os conhece, podem ser interpretados como antiquados, desnecessários e torturantes.

São pontos que poderiam ser melhores trabalhados e explorados, dando uma outra visão, afinal de contas, toda cultura tem seu sentido e objetivo de ser, e claro, sendo diferente das outras, até mesmo de forma incompreensíveis, não cabendo espaço para comparações. Daí mesmo, o conflito encontrado pelo jovem Anderson, que se vê em meio a dois ambientes culturais diferentes e se põe a questionar e comparar ambos.

A reflexão que traz é grandiosa se encarada a fundo, afinal de contas, é este choque que uma pessoa vive se não está inserida por completo na sua individualidade, podendo ser adaptada não só para a questão indígena, mas também para outras realidades, como portadores de doenças genéticas, deformidades físicas, e culturas diversas. Pessoas que, se não bem esclarecidas quanto à sua individualidade, acabam por viverem conflitos durante toda a sua vida, sem terem uma personalidade definida de quem realmente são, como no caso, o personagem principal, que não se enxerga nem como parte da cultura indígena e nem como da urbana.

Apresentado na “40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo” no ano passado, é um filme bom, pelo que tenta ser, mas fraco pelo pouco que apresenta, deixando várias lacunas para perspectivas imprecisas sobre o tema, salvando a boa interpretação dos atores Anderson Tikuna (Anderson), Begê Muniz (Beto) e Rita Carelli (Pia).

Reader Rating0 Votes
0
6

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Compartilhar artigo

Avatar de Fabiana Moura
Me siga Escrito por

Fabiana Moura

Ela é jornalista, mãe, esposa e muito feliz, ama ler, escrever e aprender cada vez mais, além de ser apaixonada pela Língua Portuguesa. Já fez e faz de tudo um pouco nesta vida, por isso mesmo, ela diz: "tamuaí" pra tudo!

Outros Artigos

Filme brasileiro O último cine drive-in
Anterior

Crítica: O último cine drive-in

materia escura
Próximo

Resenha: Matéria Escura, Blake Crouch

Próximo
materia escura
19 de novembro de 2017

Resenha: Matéria Escura, Blake Crouch

Anterior
19 de novembro de 2017

Crítica: O último cine drive-in

Filme brasileiro O último cine drive-in

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Silhueta do vocalista do Bad Religion, vista sob luz vermelha atrás dele em apresentação no palco Skyline no The Town 2025.
    The Town 2025 | Bad Religion Justifica a Convocação de Última Hora Ministrando Aula de Punk Rock
    Cesar Monteiro
    Bruce Dickinson, jaqueta de couro, touca preta, segurando microfone na mão direita e com a mão direita estendida e aberta em garra, cantando com boca bem aberta em foto em seu show no Palco Skyline no The Town 2025.
    The Town 2025 | Bruce Dickinson Mostra Porque Não Precisa do Iron Maiden
    Cesar Monteiro
    Mauro Sousa, filho de Maurício de Sousa, interpretando o pai mais jovem, sentado em um banco de madeira pintado em verde, ao lado de um garoto lendo um gibi do Bidu.
    Mauricio de Sousa Celebrado na 49ª Mostra de Cinema em São Paulo
    Rodrigo Chinchio
    Cãmera focada em Iggy Pop, sutilmente inclinado ao microfone, que segura com as duas mãos, em luz baixa e fundo preto no palco The One no The Town 2025.
    The Town 2025 | Iggy Pop Expõe o Peso de Seu Legado em Show Histórico
    Cesar Monteiro
    Billie Joe Armstrong com mão direita levantada com microfone à plateia, em foto centralizado no palco Skyline do The Town 2025. Ao fundo há pirotecnia e uma representação da capa do álbum American Idiot esculpida.
    The Town 2025 | Green Day Encerra com Gigantismo o Dia Punk
    Cesar Monteiro

    Posts Relacionados

    Mauro Sousa, filho de Maurício de Sousa, interpretando o pai mais jovem, sentado em um banco de madeira pintado em verde, ao lado de um garoto lendo um gibi do Bidu.

    Mauricio de Sousa Celebrado na 49ª Mostra de Cinema em São Paulo

    Rodrigo Chinchio
    8 de setembro de 2025
    Fotografia em preto e branco usada como material promocional para 'Nouvelle Vague', filme de 2025.

    49ª Mostra de Cinema em São Paulo Exibirá os Dois Novos Filmes do Diretor de Antes do Amanhecer

    Rodrigo Chinchio
    5 de setembro de 2025
    Na esquerda e mais ao fundo: Ben Kingsley e Helen Mirren, que segura o quadro, e à direita do quadro e mais à frente Pierce Brosnan. Atores interpretam seus personagens em "O Clube do Crime das Quintas-feiras", da Netflix, e estão ao lado de um quadro verde com mapa mental para resolução criminal, cheio de colagens, e olham para um mesmo ponto do outro lado da tela.

    O Clube do Crime das Quintas-feiras | Mais Um Filme da Netflix, Dessa Vez Com Um Elenco Estelar

    Roberto Rezende
    1 de setembro de 2025
    Liam Neeson vestindo kilt, roupa social e gravata, empunhando um pirulito gigante colorido como se fosse uma arma de arremesso no reboot de 2025 de "Corra Que a Polícia Vem Aí".

    Corra Que A Polícia Vem Aí | Mais Um Reboot/Continuação que Volta Para Desafiar o Tempo e a Memória

    Roberto Rezende
    1 de setembro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon