Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: As Irmãs Brontë

Avatar de Convidado Especial
Convidado Especial
11 de julho de 2017 4 Mins Read
Novas perspectivas sobre histórias já contadas são sempre bem-vindas

upbi8JRtnd0yI5AvuTOxjYnckCVComeçando por uma passagem do filme, onde em um diálogo envolvendo uma das irmãs Blontë que dizia: “Que autor não gostaria de tirar vantagem de ser invisível? Um que não consiga manter a mente em silêncio”. De maneira simples estas linhas podem simbolizar um pensamento generalizado vindo de uma pessoa/personagem específica, falando sobre ser escritora, certo? Mas está explícito nas entrelinhas a essência do que cada uma delas, unicamente para si mesmas quanto irmãs e escritoras também, vivem em uma época restrita aos privilégios masculinos na Inglaterra do século XIX.

“As Irmãs Brontë” é uma produção do canal britânico BBC, que por si só já apresenta toda sua qualidade cinematográfica indiscutível em cada produção, especialmente quando são ambientados em períodos mais antigos da história. Esta cinebiografia sobre as irmãs Brontë, que viveram em uma aldeia da região de West Riding of Yorkshire na Inglaterra, é  construída em cima de uma visão mais “pessoal” da roteirista Sally Wainwright. Através do processo de pesquisa, interpretação de todas as obras e cartas pessoais deixadas por cada uma, foi possível construir uma imagem mais completa da já existente, como pode ser visto no primeiro filme francês baseado na vida das irmãs, “Les Soeurs Brontë” (1979).

Charlotte, Anne e Emily Blontë cresceram juntas na companhia do irmão Branwell (Adam Nagaitis), um homem cansado de tentar ganhar a vida através de sua arte, que ao contrário das irmãs,  não possui capacidade intelectual e emocional para alcançar os objetivos pessoais. Neste versão da história escrita e dirigida por Wainwright, o drama familiar é o ponto principal a ser explorado, e não necessariamente todo o processo criativo na construção dos poemas e romances que futuramente seriam publicados.

Melhor do que apenas simplificar uma história desta relevância para a literatura britânica, o filme de deixa este recorte do processo criativo como pano de fundo durante boa parte do filme. Focando principalmente no relacionamento de cada uma delas frente aos problemas pessoais do irmão causados pelo excesso de álcool. Porém, uma enorme referência poética na forma como visualmente a história é contada, que brilhantemente completa aquela ocasião, como quando Charlotte (Finn Atkins) lê pela primeira vez alguns dos poemas de Emily (Chloe Perrie). Além da voz-off de Charlotte, seu rosto parece estar literalmente iluminado pelo brilho que aquelas palavras tem sobre sua consciência.

Para 120 minutos de filme, ao final a duração pode parecer pouca, ou por consequência um sentimento de que poderia ter sido melhor aproveitada. É verdade que a escolha pela abordagem da relação entre os irmãos fica clara desde o primeiro minuto, mas a falta por uma condução mais dramática em relação ao fato de por serem mulheres, decidirem enviar suas obras para as editoras usando pseudônimos masculinos. Pouco deste conflito íntimo é aproveitado, e poderia sem dúvida ter acrescentado no conjunto final.

p04jm35n

Wainwright decidiu por aproveitar da utilidade emocional das excelentes atrizes para também, assim como na citação lá no primeiro parágrafo deste texto, algo muito maior para o espectador. Se por um lado não temos uma maior problemática em cima das posições femininas na Inglaterra do século XIX, abordada de forma mais objetiva para o público, ela é “compensada” na atuação de cada umas das irmãs Brontë.

Anne (Charlie Murphy) é a mais contida das três, naturalmente isso reflete em uma atuação mais “natural”, sem tanto destaque. É a única delas que não tem uma cena sozinha, está sempre na companhia das irmãs ou do pai Patrick (Jonathan Pryce). Emily por sua vez tem um papel maior, mas não necessariamente mais importante na trama, muito provavelmente por ser mais apegada ao irmão. É ela que tem a função narrativa de não aceitar muito bem o fato de ter que levar ao público seus belos poemas, causando boa parte dos conflitos que acontecem restritamente entre as três. Já Charlotte é a mentalidade visionária para suas obras, e justamente por isso acabando obtendo maior destaque com suas obras.

No objetivo de, a partir de uma imagem criada pela diretora e roteirista, “As Irmãs Blontë” consegue alcançar um nível diferente da maioria das cinebiografias que costumam aparecer. Semelhante ao que foi feito em “Jackie”, onde Natalie Portman interpreta a esposa do até então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy. Dando outro olhar sobre um acontecimento que marcou a história, neste caso usando outra personagem como ponto de vista, mas na história britânica, escolhendo personagens secundários como suporte para a construção de uma obra mais complexa e relevante.


Por Guilherme Santos

Reader Rating3 Votes
7.4
8

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Compartilhar artigo

Avatar de Convidado Especial
Me siga Escrito por

Convidado Especial

Outros Artigos

19693448 1715131212114619 7377217181049193073 o
Anterior

Crítica (2): Para onde ir

YOLOCAUST6
Próximo

YOLOCAUST – selfies e desrespeito à memória judaica

Próximo
YOLOCAUST6
11 de julho de 2017

YOLOCAUST – selfies e desrespeito à memória judaica

Anterior
11 de julho de 2017

Crítica (2): Para onde ir

19693448 1715131212114619 7377217181049193073 o

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Filme Anora
    Anora | Oscar de Melhor Filme Chega à Prime Video; Veja Data
    Nick de Angelo
    Cena da moto em "Akira", com Kaneda dando drift com sua moto vermelha.
    Akira | Live-action é Cancelado Oficialmente Pela Warner Bros.
    Nick de Angelo
    Capuz como visto na série "Coração de Ferro", da Marvel.
    Coração de Ferro | Quem é o Capuz? Conheça a História do Vilão Encapuzado
    Hugo Santiago
    007: Sem tempo para Morrer
    007 | Cineasta Denis Villeneuve Será o Diretor do Novo Filme pela Amazon MGM Studios
    Roberto Rezende
    Membros do Rage Against The Machine sentados com braços para trás e fitas isolantes nos olhos e boca. Ensaio em preto e branco.
    Rage Against The Machine Volta à Ativa Com Críticas Diretas a Trump
    Cesar Monteiro

    Posts Relacionados

    Filme Anora

    Anora | Oscar de Melhor Filme Chega à Prime Video; Veja Data

    Nick de Angelo
    30 de junho de 2025
    Cena da moto em "Akira", com Kaneda dando drift com sua moto vermelha.

    Akira | Live-action é Cancelado Oficialmente Pela Warner Bros.

    Nick de Angelo
    28 de junho de 2025
    007: Sem tempo para Morrer

    007 | Cineasta Denis Villeneuve Será o Diretor do Novo Filme pela Amazon MGM Studios

    Roberto Rezende
    27 de junho de 2025
    Pedro Pascal com suéter de gola alta azul da cor do uniforme do Quarteto Fantástico, no filme de mesmo nome, 2025, onde interpreta o Senhor Fantástico. Ele está centralizado na tela, com um microfone em sua frente.

    Quarteto Fantástico | Último Trailer Promete Aventura Emocional com Riscos Imensos aos Heróis

    Roberto Rezende
    26 de junho de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    ECO SHOW AMAZON BANNER