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CríticaFilmes

Crítica: Clímax

Mauro Machado
8 de fevereiro de 2019 3 Mins Read

d2e3d54514385659ad966a8aaacd498e XLGaspar Noé é um dos cineastas mais autorais da atualidade dentre os realizadores fora do circuitos de blockbusters, não se preocupando em dirigir filmes palatáveis ao grande público. Sua obra é imensamente provocativa, densa e nem um pouco convencional, de forma que seja recebida de forma extremada pelo público dos grandes festivais de cinema ao redor do mundo e faça a fama do argentino neles se filmar, o que gera grande expectativa acerca de seus novos projetos. Não se trata de uma filmografia extensa, porém  contundente o suficiente para ser mais marcante que muitos diretores com o hábito de estrear uma produção por ano, num ritmo quase industrial.

“Clímax” é seu mais recente lançamento, trazendo novamente todas as características de Noé para as telonas em uma narrativa simples, mas que vai se desenrolando cada vez mais de maneira catastrófica. Já nessa premissa há de se elogiar a forma com a qual o desencadeamento de eventos vai se dando. É como ver o efeito borboleta agindo em nossa frente e sem saber até onde as situações vistas pelo espectador vão chegar, na medida em que a angústia daqueles personagens se tornam também as nossas. O trabalho de atores é muito bem feito, realístico e fica bastante evidente o improviso como fio condutor de muito do que acontece dentro do roteiro. As linhas principais da trama são pré-determinadas, mas existe muita liberdade em como os indivíduos vão interagir, no que vai ser dito e também na movimentação do elenco durante as cenas. Em mãos menos cuidadosas, “Clímax” poderia se tornar extremamente pretensioso e demasiado confuso, algo que não ocorre dado que a direção de Noé consegue organizar o caos cênico como poucos.

Foto: Divulgação/A24

Aliás, tal elemento é um dos mais fundamentais para que o filme consiga funcionar bem. É Noé que consegue dar coesão ao filme como um todo, que através de tomadas exóticas e enquadramentos que fogem do óbvio dão o tom necessário para as cenas que assistimos. A câmera do longa dança entre os espaços e entre os personagens das formas mais diversas, o que inclusive gera uma rima com uma das temáticas assistidas, por conta das diversas cenas de dança presentes e a forma com as quais ela é muitas vezes o fio condutor da história. É nesse sentido que tem tanto impacto os planos sequência aplicados e a escolha pelas movimentações de câmera bem surpreendentes que acontecem. Muitas das vezes em que a direção tem seus melhores momentos, são curiosamente naqueles em que nada é dito, sem diálogo algum.

Além disso, outro elemento visual que chama muito atenção é a fotografia e as cores escolhidas. A iluminação se estabelece por várias vezes com cores muito fortes, que dominam as sequências de vermelho, verde e eventualmente amarelo também. É interessante notar como se dá a dinâmica entre elas, uma vez que no último ato o vermelho coexiste com a escuridão, gerando forte contraste facilmente percebido pelo público. Novamente, o sentimento do caos e da angústia se reforça pelas cores escolhidas e pela forma com a qual elas vão acontecendo durante a projeção.

Repleto de drogas, sexo e violência, Gaspar Noé nos brinda com ótimo novo lançamento. “Clímax” pode não ser para todos os gostos, mas é inegável a qualidade apresentada, apoiada na ousadia muito bem-vinda das provocações que faz. É cinema feito com sofisticação e com qualidade, ainda que não vá ser razoável para todos os gostos. Filme sobre o qual é complicado falar e é recomendado que se assista sabendo o menos possível sobre e, assim, maximizar a experiência.


Fotos e Vídeo: Divulgação/A24

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Mauro Machado

Ser envolto em camadas de sarcasmo e crises existenciais. Desde 1997 tentando entender o mundo que o cerca,e falhando nisso cada vez mais.

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