Woo! Magazine

Menu

  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar

Siga nas Redes

Woo! Magazine

A imaginação ao seu alcance

Digite e pressione Enter para pesquisar

Woo! Magazine
  • Home
  • Editorias
    • Filmes
    • Séries/TV
    • Música
    • Geek
    • Literatura
    • Espetáculos
  • Especiais
    • SpotLight
      • Lollapalooza
      • D23
      • CCXP
      • Mostra SP
      • Festival do Rio
      • Rock in Rio
      • The Town
      • Bienal do Livro
      • Game XP
    • Entrevistas
    • Premiações
  • Streamings
    • Netflix
    • Amazon Prime Video
    • HBO Max
    • Disney+
    • Apple TV+
  • Listas
  • Colunas
    • Curiosidades
    • Terror
    • Internet
    • Business
    • Tecnologia
    • Esportes
    • Gravellizar
Instagram Tiktok X-twitter Facebook Pinterest
CríticaFilmes

Crítica: Diário de uma camareira

Avatar de Convidado Especial
Convidado Especial
1 de abril de 2017 3 Mins Read
Nem sempre ao seu dispor

criadadequartoposterAlgumas obras literárias, embora lidas por poucos, acabam alcançando um público maior ao serem transpostas para o cinema. “Diário de uma camareira”, romance de 1900 de Octave Mirbeau, já havia sido adaptado por diretores do quilate de Jean Renoir e Luis Buñuel. Agora, com direção de Benoît Jacquot e roteiro escrito por ele e Hélène Zimmer, traz como a protagonista Célestine a atriz Léa Seydoux, de “Azul é a cor mais quente”.
No final do século XIX, Célestine, uma criada de quarto com bastante experiência, vai trabalhar no interior da França para o casal Lanlaire e se vê às voltas com um patrão que a assedia constantemente (Herve Pierre) e uma patroa autoritária (Clotilde Mollet) que tem prazer em atormentar a empregada com uma sucessão de ordens e críticas claramente sinalizando o desejo de demonstrar poder.

Ainda que tudo isso seja extremamente injusto, vemos que Célestine não se comporta como um bichinho acuado: ela tem quase sempre um olhar cínico, debochado, e entredentes expressa seu desprezo pelos empregadores. Um desses exemplos, numa cena em flashback, mostra o quanto se diverte ao ver uma patroa passar por constrangimento público na alfândega durante uma viagem de trem.

Os flashbacks, inclusive, são um ponto fraco do roteiro. São inseridos de forma não muito clara, tornando as mudanças de tempo um tanto confusas. Às vezes, parece que Célestine trocou de emprego; mas depois vemos que continua trabalhando na casa dos Lanlaire.

criadadequarto1

Outra falha grave é a súbita e inexplicável transformação sofrida por Madame Lanlaire, difícil de acreditar. Há personagens secundários que merecem atenção pelo bom trabalho de seus intérpretes: Marianne (Mélodie Valemberg) é a cozinheira que no início recebe Célestine com uma certa desconfiança, mas com o tempo a troca de confidências sobre as agruras que ambas já passaram cria uma cumplicidade entre elas. Patrick d’Assumção é o excêntrico (ou, melhor dizendo, lunático) Capitão, vizinho que acaba revelando uma perversidade assustadora. Vincent Lindon é Joseph, antigo criado da casa, monossilábico, carrancudo e que tudo observa. Por mais sexualizada que seja Célestine desde o início do filme, em seu envolvimento com o empregado parece faltar alguma coisa. Seja baseado em desejo carnal ou amor, não parece tão sincero, ainda que algumas cenas tenham sido feitas especialmente para nos fazer acreditar nele.

Os figurinos são bem elaborados, de acordo com a época, assim como a ambientação – é possível notar as paredes manchadas e descascadas da cozinha e sentir o ambiente nada aconchegante que é o quarto de Célestine. Já a fotografia valoriza bastante o verde e o frescor da natureza no interior da França e também os tons luminosos no cenário de praia – outro local em que a criada trabalhou. Há predominância do uso da câmera focando a personagem em movimento quase o tempo todo, muito de perto, tanto de frente quanto de costas, o que traz o espectador literalmente para dentro do universo da protagonista.

Léa Seydoux está ótima no papel, mas quem é cinéfilo pode conferir as atuações de Jeanne Moreau na obra de Buñuel (1964) e de Paulette Goddard, no filme de Renoir (1946).


Neuza Rodrigues

Reader Rating2 Votes
9.2
8

Quer estar por dentro do que acontece no mundo do entretenimento? Então, faça parte do nosso  CANAL OFICIAL DO WHATSAPP e receba novidades todos os dias.

Tags:

Cinema FrancêsDramaLéa Seydoux

Compartilhar artigo

Avatar de Convidado Especial
Me siga Escrito por

Convidado Especial

Outros Artigos

criolo lolla2017 marcelo brandt g1 32a9230
Anterior

Lolla: O palco das descobertas

Wolverine Vs Deadpool
Próximo

Wolverine & Deadpool – Estúdios arriscam mesmo sem Hugh Jackman

Próximo
Wolverine Vs Deadpool
1 de abril de 2017

Wolverine & Deadpool – Estúdios arriscam mesmo sem Hugh Jackman

Anterior
1 de abril de 2017

Lolla: O palco das descobertas

criolo lolla2017 marcelo brandt g1 32a9230

Sem comentários! Seja o primeiro.

    Deixe um comentário Cancelar resposta

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Publicidade

    Posts Recentes

    Tatsumaki no primeiro episódio da terceira temporada de 'One Punch Man'.
    One Punch Man | Abertura da 3ª Temporada Anuncia Que O Anime Vem Aí (Até Que Enfim!)
    Roberto Rezende
    Protagonista de "Ruídos" (2025), segurando preocupada a cabeça de alguém, de costas para nós. O ambiente está todo escuro.
    Ruídos | A Criatividade Praticamente Sem Limites do Cinema de Terror Asiático
    Roberto Rezende
    Elenco de "Clube Spelunca" durante evento de pré-estreia em São Paulo.
    Clube Spelunca | Tradição e Diversão na Nova Série Brasileira Produzida pela Giro Filmes, HBO e TNT
    Roberto Rezende
    Imagem Filme Bugonia
    Bugonia | A América de Alienígenas, Conspiracionistas e CEOs Impiedosos
    Rodrigo Chinchio
    O Agente Secreto
    O Agente Secreto | O Baiano Tem o Molho!
    Pedro Mesquita

    Posts Relacionados

    Protagonista de "Ruídos" (2025), segurando preocupada a cabeça de alguém, de costas para nós. O ambiente está todo escuro.

    Ruídos | A Criatividade Praticamente Sem Limites do Cinema de Terror Asiático

    Roberto Rezende
    12 de outubro de 2025
    Imagem Filme Bugonia

    Bugonia | A América de Alienígenas, Conspiracionistas e CEOs Impiedosos

    Rodrigo Chinchio
    12 de outubro de 2025
    O Agente Secreto

    O Agente Secreto | O Baiano Tem o Molho!

    Pedro Mesquita
    12 de outubro de 2025
    Diane Keaton em "O Natal dos Coopers"

    Morre a Atriz Diane Keaton Aos 79 Anos

    Amanda Moura
    11 de outubro de 2025
    • Sobre
    • Contato
    • Collabs
    • Políticas
    Woo! Magazine
    Instagram Tiktok X-twitter Facebook
    Woo! Magazine ©2024 All Rights Reserved | Developed by WooMaxx
    Banner novidades amazon