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Crítica de TeatroEspetáculos

Crítica: Dona Coisa

Avatar de Paulo Olivera
Paulo Olivera
29 de setembro de 2015 2 Mins Read
Uma peça, uma coisa, uma coisinha…
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Foto: Daniel Gravelli / Divulgação

No dia 10 de setembro o Teatro Gonzaguinha recebeu o espetáculo “Dona Coisa”, um monólogo de comédia dramática com cerca de 40 minutos de duração, que conta a história de uma dona de casa que passa seus dias sozinha recebendo cartas indecentes de um desconhecido. E, através das cartas, ela resgata histórias pessoais que já viveu com suas amigas e mulheres de sua família.

Com um texto estruturado a partir do conto “Obscenidades para uma dona de casa”, de Ignácio de Loyola, histórias pessoais de amigas próximas e de mulheres desconhecidas, a dramaturgia realizada por Guiomar Brito nos agracia não com uma mulher mas, com várias em uma só! A peça é um leve deleite a qualquer espectador, levando-o há uma atmosfera dócil, atemporal e rica na realidade da solidão e do prazer de um ser humano.

Janaina Mendes, a própria “Dona Coisa”, é a idealizadora do projeto e tem um carisma ímpar quando entra no palco e nos apresenta a personagem. Focada e extrovertida, ela consegue não só nos manter entretidos como consegue improvisar e se divertir com as cenas quando percebe as risadas do público. E mesmo quando este se mantém em silêncio, em uma piada inteligente, ela não perde seu fôlego e continua presente como se nada estivesse acontecendo e nos saúda com a leveza da sua interpretação.

Dirigido por Elielson Corrêa, amigo de longa data da atriz, o espetáculo mostra que a cumplicidade entres eles só favoreceu ao processo criativo. Com uma percepção bem aplicada, nota-se a sutileza da marcação de cena que apenas um bom espectador ou um bom profissional de teatro poderia identificar e se deliciar com os pequenos detalhes.

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Foto: Daniel Gravelli / Divulgação

O cenário e o figurino, assinados pela dupla Beatriz Condini e Mariana Paes, são funcionais ao espetáculo porém devido ao palco largo o cenário torna-se pequeno. Se fosse encenado em um teatro mais intimista o trabalho da dupla seriam mais valorizados e assim destacariam a paleta de cores escolhida.

Wagner Luz não é só o operador de som como também foi o pesquisador musical e nos presenteou com uma trilha envolvente e propícia à narrativa. Já na iluminação, assinada por Apolo de Souza e com operação de Augusto Faustino, podemos dizer que é simples e limpa com pontos de exaltação a uma linguagem envolvente e delicada.

Um dos momentos mais interessantes da peça é quando a personagem, envolvida numa atmosfera sensual, dança tango sozinha. Mesmo sem ser uma dançarina profissional, a atriz foi bem preparada pelo diretor de movimento Pedro Bárbara e apoiado pela consultoria em tango de Paulo Araújo.

O projeto, custeado através da plataforma de financiamento coletivo “Catarse”, vem conquistando o público e ganhando bastante visibilidade. Com as dificuldades que encontramos hoje para produzir teatro de qualidade em nosso país, “Dona Coisa” é um primor sobre mulheres que conhecemos e merece ser visto e reconhecido.

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MonólogoTeatro

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Paulo Olivera

Paulo Olivera é mineiro, mas reside no Rio de Janeiro há mais de 10 anos. Produtor de Arte e Objetos para o audiovisual, gypsy lifestyle e nômade intelectual. Apaixonado pelas artes, workaholic e viciado em prazeres carnais e intelectuais inadequados para menores e/ou sem ensino médio completo.

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