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CríticaFilmes

Crítica: Frantz

Avatar de Convidado Especial
Convidado Especial
31 de maio de 2017 3 Mins Read
Por quê continuar a viver se a vida é traidora?

IMG 5904A história de “Frantz” acontece entre a Alemanha e a França logo após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). O filme do francês François Ozon revela o momento de luto de uma geração perdida após grandes tragédias. Ozon explora sentimentos e conflitos como culpa, paixão, raiva e uma ânsia desesperada por felicidade após tanto sofrimento e perdas. O roteiro também toca em assuntos delicados como o desejo por laços amorosos e familiares. Sua inspiração é o filme “Broken Lullaby”, drama de 1932 do diretor Ernst Lubitsch e as imagens do pintor Caspar David Friedrich, ambos artistas alemães.

Os personagens são Anna (Paula Beer), uma jovem alemã que perdeu seu noivo Frantz, morto na guerra e Adrien (Pierre Niney), um veterano de guerra francês que aparece misteriosamente em sua cidade e deixa flores no túmulo de Frantz. Adrien, que representa a visita do inimigo, encontra certa resistência na pequena comunidade ainda se recuperando do recente trauma de guerra. Mas o belo francês aos poucos conquista a atenção de Anna que, aos poucos, descobre mais sobre a amizade dele e de seu noivo.

“Frantz” é um filme melancólico que reflete sobre o sentimento de perda pós guerra e sobre reconciliação. O diretor, que também escreveu o roteiro (em parceria com Philippe Piazzo) cria uma tensão interessante na história ao deixar uma dúvida: Adrien e Frantz teriam sido mais do que amigos quando viveram em Paris?

Apesar de ser um filme de guerra, “Frantz” mantém seu foco em pequenos detalhes e questões delicadas. Anna procura por respostas para seus conflitos interiores e, aos poucos, ela se torna o símbolo de duas nações em conflito tentando curar suas tragédias e entender seu lugar no futuro. “Todo francês representa o assassino dos nossos filhos”, exclama o pai de Frantz. Anna está no meio desse tufão: o luto por seu noivo e pelo seu país e a paixão pelo inimigo. Paula Beer e Pierre Niney são dois atores talentosos e entregam em suas interpretações todas as nuances e contradições necessárias para a história funcionar. Ambos personagens são complexas e vivem situações extremas, misturando vida pessoal e dever patriótico. Suas performances são arrebatadoras. Ao juntar esses personagens improváveis e suas contradições, Ozon consegue nos fazer refletir profundamente sobre questões como perdão, responsabilidade, hostilidade, luto, dever e perseverança num mundo terrível de solidão e guerra.

Frantz 3

Em meio a tantos mistérios, Anna e Adrien vão se tornando cada vez mais íntimos e a fotografia de Pascal Marti acerta em saturar as cores das belas imagens do filme, como se o calor da primavera aos poucos florescesse uma nova vida. “Frantz” é filmado em preto e branco mas lentamente vai ganhando cores, como se as revelações desses relacionamentos fossem mudando a perspectiva de futuro dos personagens. E essa mensagem é um dos símbolos mais fortes do filme: às vezes a verdade demora a se revelar.

Belas histórias muitas vezes escondem fatos perturbadores e muitas vezes é difícil decidir entre a verdade e uma mentira confortável. “Frantz” é um filme delicado e François Ozon mais uma vez acerta em cheio!

O diretor francês François Ozon ganhou reconhecimento internacional pelos seus filmes “8 mulheres” de 2002 e “Swimming Pool” de 2003. “8 Mulheres” conta com um elenco memorável. O jovem diretor juntou no mesmo filme (seu oitavo longa metragem) um time de ouro. O elenco é liderado pelas estrelas francesas Catherine Deneuve, Fanny Ardant, Isabelle Huppert e Emmanuelle Béart. Já “Swimming Pool” contou com a participação da premiada atriz inglesa Charlotte Rampling. Ozon é considerado um dos mais importantes nomes do cinema francês da atualidade. Desde que iniciou sua carreira, o diretor de 49 anos foi indicado a sessenta e seis prêmios de cinema, entre BAFTA, Cèzar e Cannes e ganhou vinte e nove deles.


Por Thiago Pach

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