Depois de muitos anos de espera, inúmeros filmes que tentaram ter tramas tão intrínsecas, muitos atores que quiseram ter personagens tão inteligentes quanto, finalmente voltaremos a ver o Professor Robert Langdom em seu universo baseado no romance de Dan Brown.
Inferno é o terceiro filme com Langdom como protagonista. Depois de resolver um dos maiores mistérios já vistos, com pistas nos trabalhos de Da Vinci, e também resolver um crime quase perfeito no Vaticano, o conceituado Professor Langdom acorda na Itália, sem saber como foi parar lá e, mesmo com um ferimento na cabeça, tem que fugir de uma policial que quer matá-lo e várias outras companhias e organizações nada amigáveis.
Mas, obviamente, nem tudo é o que parece ser e, se com o professor já gozando plenamente de suas faculdades mentais fica difícil entender todas as reviravoltas, imagina quando o mesmo está confuso devido ao acidente que sofreu. A médica que cuidou dele, Dra. Sienna, tenta ajudá-lo como pode, mas a verdade é que ele se encontra no meio de um mistério muito grande, envolvendo “A Divina Comédia” de Dante Alighieri e simplesmente não sabe como sair.
Inferno mistura duas coisas dos dois primeiros filmes baseados nos livros de Brown: as pistas em obras de artes (recorrentes em O Código Da Vinci) e a urgência para resolver o caso (como aconteceu em Anjos e Demônios), só que no meio do caminho tinha várias pontas que ficaram soltas. Segue uma máxima: quanto mais mistérios para resolver, mais pontas soltas vamos ter.O roteiro tenta encaixar tudo dentro do filme, mas algumas coisas são tão ilógicas que as vezes paramos no meio de alguma cena simplesmente porque algo ali está absurdo demais para ser verdade. Tem um mistério que apenas o professor poderia responder, mas então tem as coisas inexplicavelmente fáceis que ele simplesmente deixa para trás.
Tom Hanks já nos ofereceu como Langdom uma performance melhor, mais astuta. Já foi mais fácil acreditar nele como esse personagem, mas ele não entrega uma atuação ruim, apenas passa metade do tempo ligado ao piloto automático. Felicity Jones tem em mãos uma personagem difícil e faz um bom trabalho com ela. Os outros atores também entregam atuações condizentes com o texto que têm em mãos.
A ambientação é toda feita na Itália, visitando castelos, museus e construções antigas, passando por ruas históricas e desvendando caminhos misteriosos dentro dos lugares que estão. É tanta porta misteriosa que qualquer lugar pode ter uma passagem secreta que vai te por no centro da cidade.
A escolha de filmagem segue os modelos anteriores, dos filmes Código Da Vinci e Anjos E Demônios, mas há momentos de câmera nervosa para demonstrar aflição e outras sensações sentidas pelos personagens, mas são alguns cortes do filme. No geral, fotografia e trilha sonora seguem o padrão já deixado por seus anteriores.
O filme continua sendo do diretor Ron Howard e ele faz com que siga a lógica dos antecessores, é algo positivo uma vez que ele já esta habituado tanto a obra de Dan Brown, quanto ao universo que foi feito para os filmes anteriores e também a seu ator principal.
Inferno estreia na próxima quinta-feira, dia 13, em todo Brasil.
https://youtu.be/pyNlWJdipZw
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